31 de out. de 2025

Zé Filho quer consolidar terreno do ‘Parque de Exposições’

Para isso recebeu representantes de diversas entidades 


Por Reginaldo Palazzo - O empresário Zé Filho recebeu ontem à tarde em Tarauacá representantes de diversas instituições ligadas ao empreendedorismo e desenvolvimento do Estado do Acre e do município.

Estiveram presentes o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre FAEAC, Assuero Veronez que também acumula a presidência do ‘Conselho Deliberativo do Sebrae’; economista da SUFRAMA Thiago Azevedo; presidente da ACISA, (Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre) Patrícia Dossa; presidente da ACET - Associação Comercial e Empresarial de Tarauacá Sandra Souza e o presidente da Associação dos Produtores e Sindicato Rural de Tarauacá, Carlos Augusto Lima.

O objetivo foi apresentar o ‘Parque de Exposição’, em terreno cedido em uma parceria com o IFAC onde foi realizada a VI Tarauacá Rural Show para atrair investimentos, visando assim a sua consolidação.

“Trouxemos os representantes e autoridades das atividades inerentes ao desenvolvimento econômico do Estado e fora dele para tratar de investimentos em infraestrutura, com o objetivo de captar recursos visando melhorar o parque de exposições para os tarauacaenses e público em geral, não só para bons negócios, mas também um local para lazer com conforto e segurança”. Afirmou Zé Filho. “Esse parque é um ponto oficial onde se gera acima de tudo, emprego e renda para nossos munícipes devido a nossa vocação natural para o agronegócio. Aqui em Tarauacá se respira agro, então nunca é demais lembrar que o empreendedorismo aqui diversificado não é meu, é nosso”. Finalizou.

Em um calendário estadual apertado de temas agropecuários uma infraestrutura de piso e drenagem é essencial para que qualquer evento possa ser realizado durante o inverno amazônica, ou seja, a época de chuva.


Recintos

Conforme o parque for se tornando uma realidade física estruturalmente falando, o que demanda tempo obviamente, pois ali se começou do zero, os empresários e expectadores sentirão as mudanças gradativamente, o que trará benefícios primordialmente aos que proporcionam a natureza da festa, os animais.

O público verá na parte da pecuária estruturas compatíveis para o número de animais, embarque e desembarque, curral, garantindo assim o seu bem-estar.

Na agricultura também haverá melhoramentos na parte de exposições, tanto para artesões como para os pequenos, médios e grande agricultores, já prevendo futuramente um acréscimo de novas culturas, como, por exemplo, a do café no município.

Para Ambev, queda de 8% na venda de cerveja tem a ver com clima mais frio e renda mais baixa

Em entrevista ao InvestNews, CFO diz que reajuste antecipado e controle de despesas fez empresa "voltar a ser Ambev” — disciplinada mesmo num trimestre fraco


Por Raquel Brandão - O mercado de cerveja não cresce mais. Ao contrário, tem diminuído ao longo de 2025. Mas a Ambev está convencida de que esse é um efeito pontual.

“Quando olhamos os dados, a boa notícia é que não se trata de algo estrutural na categoria de cerveja”, afirma o CFO, Guilherme Fleury, em entrevista ao InvestNews. “O que vimos foi um conjunto de fatores conjunturais: clima muito ruim no Sul e Sudeste e renda mais apertada no Norte e Nordeste.”

No terceiro trimestre, o volume de cerveja vendido no mercado brasileiro caiu 7,7%, em linha com o que analistas projetavam e ainda refletindo um mercado duro. A Heineken sentiu mais e reportou queda na ordem de 15%.

Esse diagnóstico foi o mesmo anotado pelos analistas do UBS após a teleconferência de resultados. Segundo o banco, cerca de 70% da queda de volume foi explicada por clima e o restante por fraqueza macro, sobretudo no Norte/Nordeste. O UBS também registrou que outubro começou fraco, mas que o ganho de marca e de participação continua — o que pode dar “carrego” positivo para 2026.

Na prática, o que murchou foi a ocasião de consumo mais visível e mais rentável — bar, restaurante, evento, futebol com amigos. “O consumo fora de casa foi onde pegou mais. Choveu, esfriou, as pessoas saíram menos”, disse Fleury.

“Nas regiões menos afetadas pelas temperaturas mais baixas, o que pesou foi a renda.” Em outras palavras: as pessoas não pararam de beber cerveja, mas beberam menos vezes e em contextos de menor tíquete.


Portfólio como amortecedor

No terceiro trimestre, a Ambev registrou um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, 7,9% acima do mesmo período de 2024 e superando as estimativas dos analistas de mercado. A receita ficou 1,2% maior. O Ebitda consolidado cresceu 2,9%, para R$ 7,3 bilhões.

Num período de volume mais fraco, ter mais andares de portfólio vira vantagem competitiva: a Ambev tem um enorme portfólio de marcas de maior volume, que é o que mais sente clima e renda. Também tem um premium crescendo em dois dígitos, que ajudou a compensar. Ainda tem novas frentes – zero álcool, baixas calorias, sem glúten – que vieram fortes, com destaque para as cervejas sem álcool, como Corona Cero e Bud Zero, que venderam cerca de 20% mais na comparação anual, segundo a companhia.

Guilherme Fleury, CFO da Ambev

“Lideramos com as marcas locais mais amadas, com as marcas globais mais fortes e, por estar numa companhia do nosso tamanho, conseguimos trazer pro Brasil os segmentos que estão nascendo lá fora. É um trabalho contínuo, de todo dia.”

Segundo Fleury, há ao menos três ventos favoráveis de consumo que a empresa está vendo e para os quais já tem produto: cervejas mais fáceis de beber, bebidas mais doces e estilos de consumo mais equilibrados — de Beats às variantes sem álcool.


Voltando a ser Ambev

Mesmo com o mercado fraco, a companhia ganhou participação e ampliou margem em Cerveja Brasil. A empresa estima que tomou a liderança no segmento premium, de rótulos mais caros, onde a Heineken vinha puxando a fila há dez anos.

O CFO vê isso como um sinal de que a empresa “voltou a ser Ambev”. “Sempre fomos conhecidos como uma companhia disciplinada, orientada a dado e capaz de navegar volatilidade. Esse trimestre mostrou isso de novo”, disse.

A Ambev viu que haveria aumento de custos no fim do ano e repassou preço antes, ainda no primeiro semestre. Isso fez com que, por um tempo, ficasse com uma relatividade de preço pior do que os concorrentes, o que fez com que seu segundo trimestre fosse pior do que o de concorrentes. Esse cenário mudou no terceiro trimestre.

Agora, quer manter a disciplina para manter os custos controlados. “Nossa ambição é ficar na primeira faixa, entre 5,5% e 7%.” Se conseguir entregar o custo mais perto do 5,5%, a Ambev entende que volta a ter espaço para expandir margem quando o consumo reagir. No terceiro trimestre, a margem Ebitda consolidada da Ambev cresceu 0,5 ponto percentual para 33,9%.

A VERDADE REVELADA sobre a COP30 – Alessandro Santana e Leandro Narloch

 

Soldado dos EUA faz história ao comandar helicóptero Black Hawk autônomo em exercício militar

Um sargento da Guarda Nacional do Exército dos EUA usa um tablet para comandar o helicóptero Sikorsky OPV Black Hawk para transportar autonomamente uma carga suspensa de 2.900 libras (aproximadamente 1.315 kg) pela primeira vez durante o exercício Northern Strike em Michigan. Foto cedida pela Sikorsky, uma empresa da Lockheed Martin


CAMP GRAYLING, Michigan — Pela primeira vez, um soldado americano — e não um piloto treinado — planejou e executou missões com um helicóptero UH-60 Black Hawk operando de forma autônoma, utilizando a tecnologia MATRIX™ da Sikorsky, durante o exercício militar Northern Strike 25-2, realizado em agosto. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30) pela Lockheed Martin, controladora da Sikorsky.

O feito histórico demonstra o avanço da aviação militar autônoma. Um Sargento da Guarda Nacional do Exército dos EUA, após menos de uma hora de instrução, tornou-se o primeiro militar a controlar uma aeronave Black Hawk sem piloto por meio de um tablet, planejando a missão, comandando o voo e realizando tarefas reais de transporte e lançamento de cargas a 70 milhas náuticas de distância. Até então, apenas pilotos de teste ou engenheiros haviam operado o sistema.

Nos exercícios, o Black Hawk equipado com MATRIX™ realizou, de maneira totalmente autônoma, três tipos de entrega logística — transporte interno, carga externa suspensa e lançamento aéreo de precisão — além de uma missão de evacuação médica (MEDEVAC). Entre as demonstrações, destacaram-se o primeiro engate autônomo de carga externa em voo, o transporte de tubos do sistema HIMARS e o resgate simulado de um paciente, com transferência para outro helicóptero tripulado em área não preparada.

“O sistema de autonomia MATRIX pode transformar como operadores militares realizam suas missões, reduzindo a carga de trabalho do piloto ou executando tarefas sem tripulantes em áreas de alto risco”, afirmou Rich Benton, vice-presidente e gerente-geral da Sikorsky. Segundo ele, um Black Hawk operando como “grande drone” oferece flexibilidade e resiliência em operações logísticas contestadas, permitindo reabastecimento e resgate mesmo sob ameaça inimiga.

Desenvolvida em parceria com a DARPA, a tecnologia MATRIX faz parte do programa ALIAS e representa um passo fundamental para o futuro da aviação militar, ampliando o conceito de aeronaves opcionalmente tripuladas. Com o avanço, o Exército americano reforça sua aposta em sistemas autônomos para missões críticas, especialmente em cenários de combate de alta complexidade e baixa visibilidade.

A Sikorsky afirma que o sucesso no Northern Strike 25-2 consolida o papel da empresa na próxima geração de sistemas aéreos autônomos e na modernização das operações militares dos Estados Unidos

30 de out. de 2025

Acreano representa o estado em encontro nacional de jovens lideranças do agro em Brasília



            Por Sistema CNA/Senar


O jovem Valdir Alves representou o Acre no 1º Encontro da Etapa Nacional do programa CNA Jovem. A iniciativa, promovida pelo Sistema CNA/Senar, tem como objetivo identificar, incentivar e apoiar jovens lideranças no campo, estimulando a formação de agentes transformadores dentro do setor agropecuário brasileiro.

Durante três dias de imersão, realizada entre os dias 24 e 26 de outubro em Brasília (DF), Valdir participou de palestras, oficinas e dinâmicas práticas sobre liderança, comunicação e resolução de conflitos, ao lado de outros 63 jovens de 26 estados e do Distrito Federal.


A experiência, segundo ele, foi marcada por aprendizados e reflexões sobre o papel das novas gerações no futuro do agro.

“Foram três dias de muito aprendizado e troca de experiências. Trabalhamos a questão da comunicação e da resolução de problemas, entendendo que ser líder não é sobre nós, mas sobre servir e inspirar os outros. Essa oficina nos mostrou como lidar com conflitos e transformar desafios em oportunidades”, destacou o representante acreano.

Valdir também apresentou sua iniciativa voltada à permanência dos filhos de produtores rurais no campo, um projeto que busca valorizar as oportunidades no meio rural e fortalecer a sucessão familiar no agro acreano: “Essa é uma causa em que acredito profundamente. Nosso objetivo agora é ampliar essa ideia e torná-la um movimento nacional, levando adiante o que aprendemos aqui.”

A programação do encontro contou com painéis sobre a atuação do Sistema CNA/Senar/ICNA em defesa do produtor rural e o papel das instituições na representação do agro brasileiro. Um dos momentos de destaque foi a palestra “Te vejo no topo”, ministrada pelo escritor Gabriel Carneiro, que inspirou os jovens a desenvolverem propósito e visão de futuro na liderança rural.

O evento foi aberto pelo diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, que ressaltou a relevância do programa, que completa 10 anos de atuação.

“O resultado desses 10 anos são mais de 10 mil jovens que hoje fazem parte dessa rede. Temos prefeitos, presidentes de sindicato e de federação, além de deputados que começaram sua trajetória no CNA Jovem”, afirmou.

O programa segue com novas etapas até dezembro, quando ocorrerá o grande encontro final em Brasília, reunindo jovens de todo o país para consolidar os aprendizados e apresentar as iniciativas desenvolvidas ao longo da jornada.

Empresas espanholas negaram combustível a Petro para seu avião presidencial, durante viagem ao Oriente Médio

O evento estaria relacionado à recente inclusão do nome do presidente e de sua família, na lista de Clinton

Avião Presidencial | Foto: Presidência


El País - Ariadna María Orozco - Uma nova polêmica envolve o presidente Gustavo Petro depois que, durante uma escala técnica em Madri, nesta quarta-feira, 29 de outubro, várias empresas se recusaram a fornecer-lhe combustível para seu avião presidencial.

O incidente, segundo o diretor da estação de rádio La W, Julio Sánchez Cristo, ocorreu enquanto o presidente estava a caminho do Oriente Médio em visita oficial.

De acordo com o relatório, a recusa veio de empresas fornecedoras de combustível que, em sua maioria, são de capital norte-americano e estão sujeitas à legislação norte-americana.

Qual é a lista de Clinton e por que os Estados Unidos incluíram Gustavo Petro e sua família?

"Várias das empresas que prestam serviços em Madri são norte-americanas", explicou Sánchez Cristo, detalhando que a situação estaria supostamente relacionada à inclusão do presidente Petro na Lista OFAC, que é preparada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA.

O impasse obrigou à transferência do avião presidencial para uma base militar, onde o Governo de Espanha interveio para garantir o abastecimento e permitir que a viagem continuasse de acordo com o itinerário planeado.

Embora a viagem do chefe de Estado tenha continuado sem grandes contratempos, o evento destacou as repercussões logísticas e diplomáticas que a aplicação de sanções desse tipo pode acarretar.

Especialistas, consultados pelo mesmo meio de comunicação, esclareceram que a recusa das empresas não se deveu a um ato político deliberado, mas ao estrito cumprimento dos protocolos de risco corporativo impostos pela lei dos EUA.

Esses tipos de regulamentos proíbem as empresas americanas de manter relações comerciais com pessoas ou entidades incluídas na Lista OFAC, a menos que expressamente autorizado pelo governo dos EUA.

As sanções derivadas desta designação incluem o congelamento de ativos, a proibição de transações financeiras e a restrição total de laços comerciais, incluindo os indiretos.

O avião presidencial colombiano após transportar o chefe de Estado, Gustavo Petro, e sua comitiva para Bruxelas (Bélgica), em 8 de outubro de 2025

Diante da recusa das empresas privadas, o avião presidencial foi transferido para uma base militar, onde o Governo da Espanha interveio para fornecer o combustível necessário. | Foto: Ovidio González - Presidência da Colômbia

Deve-se notar que as empresas que violarem essas disposições podem estar expostas a consequências graves, que podem chegar a multas de 250.000 dólares, o dobro do valor da operação.

Esse contexto, no marco legal, segundo analistas internacionais, explicaria por que as empresas privadas de Madri evitaram prestar serviços ao avião presidencial, apesar de a aeronave pertencer à Força Aérea Colombiana e não pessoalmente ao presidente.

Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia ainda não emitiu uma posição oficial sobre o episódio, mas o fato levantou questões sobre os efeitos diplomáticos e operacionais gerados pelo fato de o Presidente da República estar incluído na referida lista.

Petro também não falou até agora, e sua viagem ao Oriente Médio continua normalmente.

Não caro leitor, isso não é o DNIT apoiando o Agro

São animais soltos na ‘ex-trada’ se beneficiando de um malefício


Por Reginaldo Palazzo – Não foi nem uma nem duas vezes que fui de Tarauacá para Cruzeiro do Sul e percebi um grande número de animais soltos na “BR”-364.

Isso se constitui em um risco enorme de acidentes para quem trafega naquele trecho, e pelo tamanho dos animais, pode ser fatal.

Não basta o péssimo estado de conservação que se encontra essa vereda tropical, os motoristas ainda têm que se preocupar em não pegar um boi, cavalo, carneiro, jumento ou bode pela proa.

É bom divulgar para os “desavisados” que agora já há um posto da PRF atuando nesse trecho pra não ficar choramingando depois.

Dentre as várias atribuições da PRF, a apreensão de animais soltos em rodovias federais que colocam em risco a segurança viária também está inserida em suas atividades, e é mais comum do que alguns pensam, o que pode ser facilmente comprovado em seu portal institucional.


Lei

A legislação que autoriza a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a apreender animais soltos em rodovias federais está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) — Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Especificamente, o artigo 20 do CTB estabelece as competências dos órgãos e entidades executivos de trânsito da União, incluindo:

Art. 20, inciso III – Executar a fiscalização de trânsito, aplicar penalidades e medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e a arrecadação dos valores provenientes de estadia e remoção de veículos e objetos.


A PRF possui inclusive em alguns Estados viaturas próprias para apreensão de animais e os que foram recolhidos ficam à disposição de seus proprietários que responderão administrativamente com multas e taxas, e inclusive, responder criminalmente, a depender da situação.

Tenho a impressão que só não acontece mais acidentes pela estrada ter predominantemente retas, caso contrário se fosse com muitas curvas, com certeza vidas já teriam sido ceifadas.

Mas, aclives que não se consegue ver do outro lado e que  é comum, pode se traduzir em perigo eminente e passível de aumento da atenção.

Se a PRF nesse tipo de operação específica, com parceria interagências, fosse autorizada a fazer a apreensão e encaminhar para o abate dentro das normas sanitárias, tenho certeza que  instituições de caridades não teriam dificuldades de alimentação.

Quem se atreve?

Você pode estar comendo plástico

 


Tarauacá acontece algo parecido, colocam álcool juntamente com as bebidas ao invés de estar na prateleira de material de limpeza.

Militar da Marinha Portuguesa termina com excelência o Curso Expedito de Operações Ribeirinhas no Brasil

O Guarda-marinha Fuzileiro Teixeira da Costa concluiu com sucesso, terminando como 1.º classificado, o Curso Expedito de Operações Ribeirinhas, ministrado pelo Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, em Manaus, na selva amazónica.


​Marinha de Portugal - Este curso, realizado entre 8 de setembro e 23 de outubro, é reconhecido pela sua elevada exigência física e mental, preparando os militares para sobreviver, combater e liderar em ambiente de selva e ambiente ribeirinho.

Ao longo da formação, os formandos executam diversas atividades de elevada complexidade, como helocast, fast rope, rapel, condução de embarcações táticas e planeamento de operações ribeirinhas, testando continuamente a resistência e a capacidade de decisão sob pressão.

O curso terminou com uma semana de operações ribeirinhas integradas no exercício ADRIB, durante a qual os formandos estiveram embarcados e empenhados em missões fluviais reais, consolidando as competências adquiridas ao longo do curso.

A participação e o êxito alcançado pelo Guarda-marinha Fuzileiro Teixeira da Costa neste curso constituem motivo de orgulho para o Corpo de Fuzileiros e para a Marinha Portuguesa, reforçando os laços de cooperação e intercâmbio entre as forças navais de Portugal e do Brasil, demonstrando o elevado nível de preparação, profissionalismo e dedicação dos Fuzileiros.

Em evento ambiental, Assuero Veronez dispara: “Assinar TAC é problema sério para o produtor”


Por Wanglézio Braga - Durante o Workshop Regularização Ambiental em Foco, realizado dia (27) na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (FAEAC), o presidente da entidade, Assuero Veronez, voltou a criticar a assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) entre produtores ou frigoríficos e órgãos de controle ambiental. O evento reuniu autoridades e pesquisadores para apresentar a plataforma Selo Verde e discutir a regularização ambiental.

“Somos contra qualquer assinatura de TAC para o produtor ou frigorífico. Depois que assina, é problema certo”, declarou Assuero, ao citar convites recentes de instituições como o Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Amazon. Segundo ele, a experiência de outros estados, como o Pará, mostra que esse tipo de acordo acaba gerando mais insegurança jurídica do que soluções práticas para o setor produtivo.

Veronez defendeu que as negociações com mercados compradores devem ocorrer de forma direta, com base nas exigências de exportação, e não por meio de imposições judiciais. “Cada um deve vender seu produto de acordo com as exigências do mercado, mas TAC tem sido um problema muito sério”, ressaltou.

Ao final, o presidente da FAEAC lembrou que o Acre é um estado com 85% de floresta preservada, destacando que a realidade local é diferente de outras regiões amazônicas. “Temos apenas 15% de área desmatada. É preciso olhar o Acre com justiça, e não aplicar a mesma régua usada em outros estados”, concluiu.

29 de out. de 2025

O CEO que faliu o Brasil: 17 anos de poder, R$ 35 bilhões de rombo e uma dívida de R$ 9,4 trilhões

Com o endividamento em 76,6% do PIB e o retorno da dominância fiscal, o país corre para o precipício enquanto o governo insiste em políticas de curto prazo e auto sobrevivência


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Walter Maciel - Os números não mentem. Há alguns anos, fiz uma previsão que ninguém queria ouvir: as despesas públicas brasileiras ultrapassariam estruturalmente as receitas em 2027 e 2028. Não foi pessimismo — foi matemática. Hoje, com um buraco de R$ 35 bilhões no orçamento de 2026 e uma dívida pública que já ultrapassa R$ 9,4 trilhões, o equivalente a 76,6% do PIB segundo o Banco Central, a conclusão é inescapável, pois não estamos caminhando para o precipício — estamos correndo. O número não é apenas uma estatística em uma planilha, é a confissão de um governo acuado e a prova de que a aritmética sempre vence.

Assim como uma empresa, um país não deveria sobreviver pensando apenas “no próximo trimestre”. Mas o Brasil vive exclusivamente para a próxima eleição. Cada decreto é pensado para o ciclo eleitoral seguinte; cada medida provisória é um remendo tático. A política de Estado foi substituída pela política de governo — imediatista, reversível e destrutiva.


Leia mais: A Fortaleza Americana: por que a próxima década pertence aos Estados Unidos

A MP 1303 não é um erro técnico, mas um suicídio econômico deliberado mascarado de justiça social. Ao aumentar a tributação sobre investimentos e eliminar incentivos de longo prazo, o governo age na contramão do que o Tesouro mais precisa: tempo para alongar sua dívida.

O problema não são as isenções estratégicas para infraestrutura e imobiliário — setores que dependem de estímulo porque o próprio governo quebrou. O problema são as renúncias fiscais mantidas para grupos de interesse enquanto se pune quem investe. É uma medida autodestrutiva, movida por cálculo político, reflexo de um governo que pensa no calendário eleitoral, não no país.

Quando a MP começou a fracassar no Congresso, o relator transformou uma questão tributária em guerra eleitoral, responsabilizando governadores de oposição. A mensagem foi clara: quem se opõe é inimigo dos pobres. Não importam os efeitos fiscais — importa a narrativa. Quando a política tributária vira campanha antecipada, o país perde a capacidade de governar.

Após a derrota, o líder do governo anunciou um “arsenal de possibilidades” para recuperar a arrecadação, reeditando medidas rejeitadas e decretos já declarados inconstitucionais. Isso não é firmeza — é desespero. E, para quem investe pensando em décadas, é devastador. As regras podem mudar a qualquer momento; a previsibilidade desapareceu.

A ironia é que o Congresso respondeu com elegância e aprovou a isenção de IR até R$ 5 mil, mas rejeitou todos os aumentos de impostos que a financiariam. O recado foi claro: querem populismo? Ótimo. Mas paguem cortando privilégios do próprio governo.

O fato que ninguém quer confrontar é que o Partido dos Trabalhadores venceu cinco das últimas seis eleições presidenciais e, dos últimos 24 anos, ficou 17 no poder — oito de Lula, seis de Dilma e três do atual governo. São 17 anos definindo prioridades, nomeando ministros e moldando políticas. Se uma empresa tem o mesmo CEO por quase duas décadas e vai à falência, ninguém culpa o mercado — culpa-se o gestor. Com o Estado, não é diferente. Se, após todo esse tempo, a dívida explodiu, o sistema tributário se distorceu e a máquina pública inchou, a responsabilidade é de quem governou.

Há algo mais profundo: o sistema aprendeu a sobreviver da própria ineficiência. Quando as coisas funcionam, os políticos se tornam irrelevantes. Se os Correios fossem lucrativos, não precisariam de salvadores políticos; se o Marco das Garantias funcionasse, juízes não decidiriam cada contrato; se a reforma administrativa passasse, o Estado não precisaria de intermediários para operar. A equação é simples e deixa claro que a eficiência torna políticos desnecessários, e para quem vive do poder, ser desnecessário é inaceitável.

Por isso, quando o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, tornou os Correios lucrativos pela primeira vez na história recente, a resposta foi imediata: bloqueio total à privatização. O resultado hoje é um prejuízo projetado de R$ 20 bilhões até 2026. Não se trata de esquerda ou direita, mas de quem lucra com o caos versus quem precisa que o país funcione.

O buraco de R$ 35 bilhões é mais do que uma falha fiscal; é o sinal de que estamos entrando em um regime de dominância fiscal, quando o endividamento se torna tão grande que a política monetária perde poder, a inflação passa a ser o único imposto possível e o Estado, incapaz de se reformar, começa a se financiar destruindo o valor da própria moeda.

Quando o Judiciário declara que nenhuma reforma “contra” passará, a mensagem é clara: o sistema não está protegendo a instituição, está garantindo que nunca se torne irrelevante por ser eficiente.

O contraste é obsceno: reformas que atingem contribuintes andam rápido; as que tocam privilégios são barradas preventivamente. Executivo capturado, Legislativo fragmentado e Judiciário autocentrado — três poderes falhando simultaneamente, todos priorizando a autopreservação em detrimento do interesse público.

O Brasil não tem uma crise fiscal, mas uma crise de complexidade. São mais de 90 tipos de tributos, um sistema que consome 2.600 horas anuais das empresas, contra 200 horas na média global. É um imposto invisível sobre produtividade e inovação.

O Estado foi capturado por si mesmo: quase metade do orçamento federal é destinada à folha de pagamento e aposentadorias. Qualquer reforma atinge quem teria de aprová-la — um sistema travado por design. Foi capturado também por setores privados de interesse.

Como lembra o economista Marcos Lisboa, 10% de todo gasto público vem de decisões judiciais, muitas garantindo privilégios e subsídios setoriais. O PERSE, criado na pandemia como medida temporária, virou permanente até 2027, custando mais de R$ 20 bilhões em renúncias fiscais.

to isso, pequenas e médias empresas pagam as maiores alíquotas do mundo. Zona Franca de Manaus, BNDES escolhendo “campeões nacionais”, setores inteiros com isenções e juros subsidiados, enquanto empreendedores reais são sufocados. O resultado é uma economia disfuncional em que o Estado escolhe vencedores, mas não os deixa fracassar. Empresas zumbis sobrevivem com subsídios; inovação morre porque inovar exige liberdade para errar — e o Estado não permite.

A crise de eficiência se reflete também no capital humano. Profissionais qualificados estão saindo, levando décadas de produtividade e impostos futuros. Cada um que vai embora torna mais difícil a vida dos que ficam.

A diferença entre competência e fracasso sistêmico é visível: São Paulo, sob gestão profissional, passou de um déficit de R$ 10 bilhões em 2018 para superávits consecutivos, atingindo R$ 11,5 bilhões em 2023 — o maior da história do estado. Contas equilibradas, investimentos em infraestrutura e credibilidade recuperada.

Enquanto isso, em 17 anos de poder federal, o PT entrega rombo, dívida crescente e uma máquina pública inchada. Não é coincidência — é competência versus fracasso sistêmico.

O governo não precisou ser derrubado; derrubou-se sozinho. O que vemos não é apenas a preparação para uma eleição, mas a reorganização completa do tabuleiro político diante do esgotamento de um modelo de governança.

A dúvida não é se haverá mudança em 2026 — ela já começou. A questão é se virá acompanhada de uma reforma real ou se será apenas a troca de rostos que preserva o modelo disfuncional. As medidas necessárias contradizem décadas de narrativa construída pelo PT, que sempre evitou cortar privilégios, reformar a máquina pública e reduzir gastos estruturais. O governo não pode fazer isso sem negar sua própria história. Por isso, não fará — e por isso a crise será enorme.

Quem assumir em 2027 herdará não apenas um país quebrado, mas um Estado em regime de dominância fiscal. Não haverá espaço para gradualismo. Será necessário total apoio do Congresso e medidas duras para dar um choque de credibilidade — algo como o modelo Temer-Meirelles, entre 2016 e 2018, quando a simples demonstração de responsabilidade fiscal devolveu confiança aos mercados e interrompeu a espiral de deterioração.

A diferença é que um candidato ungido pelo Centrão terá condições maiores de implementar reformas estruturais, com apoio automático da base parlamentar para aprovar o que hoje é impossível: reforma administrativa, corte de privilégios e ajuste fiscal real. Mas essa janela será curta, e o custo do fracasso, irreversível. Porque, se apenas trocarmos o governo sem mudar o sistema, estaremos adiando a crise — e o custo de cada adiamento cresce exponencialmente.

Amo este país. Construí empresas e criei empregos aqui. Mas ver pessoas competentes fazendo escolhas destrutivas por sobrevivência política é insuportável. A MP 1303 foi rejeitada, mas nada estrutural mudou. O buraco de R$ 35 bilhões continua, os decretos virão, a dívida crescerá. E quando o colapso finalmente chegar, todos fingirão surpresa. A matemática não mente. As pessoas, sim.


Walter Maciel

CEO da AZ Quest desde 2011

A bandeira palestiniana nasceu na Revolta Árabe de 1916, símbolo de hegemonia, não de libertação

 




A verdadeira origem da bandeira palestiniana 

A bandeira palestiniana nasceu na Revolta Árabe de 1916, símbolo de hegemonia, não de libertação. Foi usada por vários países e imposta sobre povos e minorias que sofreram com ela.

Câmara aprova despacho gratuito de bagagem de até 23 kg em voos

Texto será enviado ao Senado

Neto Carletto, relator do projeto

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que garante o despacho gratuito de bagagem de até 23 kg em voos nacionais ou internacionais operados no país. O texto será enviado ao Senado.

A volta do despacho de bagagem sem custo consta de emenda do deputado Alex Manente (Cidadania-SP) incluída pelo Plenário no Projeto de Lei 5041/25, do deputado Da Vitoria (PP-ES). A emenda contou com o apoio de 361 parlamentares contra 77.

O autor da emenda destacou que, desde 2017, quando a cobrança começou, as empresas faturaram cerca de R$ 5 bilhões até 2024, mas isso, segundo ele, não gerou diminuição do preço da passagem.

Inicialmente, o projeto previa a gratuidade inclusive em voos internacionais de uma mala de bordo, mas o relator, deputado Neto Carletto (Avante-BA), manteve a possibilidade de cobrança nesses trechos internacionais em razão da competitividade das companhias de baixo custo.

Com o substitutivo aprovado, o passageiro poderá levar, sem custo adicional, uma mala de bordo de até 12 kg em voos domésticos e uma bolsa ou mochila debaixo do assento. As mudanças serão no Código Brasileiro de Aeronáutica. "Diante de manifestações recentes de empresas aéreas sobre eventual cobrança por esse tipo de bagagem, impõe-se a necessidade de elevar essa proteção ao nível legal, a fim de conferir segurança jurídica e impedir práticas abusivas", disse Neto Carletto.

O regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prevê franquia de 10 kg para a bagagem de mão, considerada assim aquela levada na cabine da aeronave, sem diferenciar entre mala e mochila, por exemplo. O contrato de transporte é que define as dimensões e a quantidade de peças.

Outro procedimento comum adotado pelas companhias também passará a figurar no código. É o caso da bagagem de bordo que não puder ser acomodada no bagageiro da cabine por restrição de segurança ou de capacidade. Nessa situação, o despacho será gratuito.

O texto determina que as regras sobre o transporte de volumes de bagagem de mão devem ser apresentadas nos canais de venda mantidos pelo transportador, de forma que sejam facilmente compreendidas pelo público.


Cancelamentos

Com a aprovação de outra emenda, da deputada Renata Abreu (Pode-SP), será proibido o cancelamento do trecho de volta previsto na compra se o passageiro não comparecer ao embarque para o trecho de ida (conhecido como "no show"), exceto se houver autorização expressa dele.

Essa emenda obteve apoio de 445 deputados e rejeição por 10.

O deputado Tiago Dimas (Pode-TO) afirmou que o cancelamento é uma prática abusiva das companhias aéreas. "Isso vai pacificar um entendimento já adotado pelo Judiciário", declarou.

Para a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), a lógica do cancelamento é um "capitalismo selvagem" em que a companhia aérea não perde nunca, e o consumidor sempre fica penalizado.

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) afirmou que é justo que quem pagou por ida e volta, mesmo sem a ida tenha a volta.


Marcação de assento

O projeto também proíbe as empresas de cobrarem adicional pela marcação de assento padrão em voos domésticos e internacionais operados em território nacional. Essa medida consta de emenda do deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA), aprovada por 426 votos a 17.

O assento padrão é aquele que não faz parte de espaços reservados para poltronas com maior conforto para as pernas (saída de emergência, por exemplo) ou em cabines premium. A marcação gratuita do assento padrão poderá ocorrer no momento do check-in ou antes.

Para a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), é um absurdo pagar pela marcação do assento, que já faz parte do direito do consumidor ao comprar a passagem aérea. "Daqui a pouco vamos chegar no avião e teremos de pagar pela água ou pelo banheiro", criticou.


Assistência especial

Para passageiros que precisarem de assistência especial, a companhia aérea deve respeitar sua dignidade e autonomia de acordo com as normas técnicas e operacionais da Anac.

Quando necessária assistência especial, nos termos do regulamento, a companhia deve ceder, sem custos ao passageiro, até dois assentos adicionais se indispensáveis à sua acomodação, de suas ajudas técnicas ou de equipamentos médicos necessários ao seu transporte aéreo.

Da Vitoria, autor do projeto de lei


Indisciplina a bordo

Quanto às medidas que podem ser adotadas a título de penalidade contra o passageiro que cometer atos gravíssimos de indisciplina a bordo das aeronaves, ainda pendente de regulamentação, o texto aprovado pela Câmara muda trecho do Código Brasileiro de Aeronáutica para especificar que a companhia poderá deixar de transportar, por 12 meses, o passageiro penalizado.

Atualmente, a restrição se refere à venda de passagens, por esse período, para quem tiver praticado esses atos.

Outra mudança estabelece que passará a ser obrigatório o compartilhamento entre as companhias de dados de identificação do passageiro que tenha praticado ato gravíssimo de indisciplina.


Debate em Plenário

Durante o debate sobre o projeto, o líder da Maioria, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que as companhias aéreas mentiram que iriam reduzir valores de passagens com a cobrança de despacho de bagagem. "Essa história de que a crise [das companhias aéreas] é continuada não é, necessariamente, uma verdade permanente", declarou.

O deputado Duarte Jr. (PSB-MA) citou outras ações das companhias aéreas que foram divulgadas como meios para baratear passagens, como cobrança de alimentação e marcação de assentos. "O pior de tudo isso é que se passa por um serviço de péssima qualidade", criticou.

Já os deputados do Novo foram contrários à proposta. "Vai acabar com mais um perfil de tarifa oferecido pelas companhias aéreas. Vamos limitar a opção do consumidor e prejudicar o setor aéreo", afirmou o líder do Novo, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

ara a deputada Adriana Ventura, há uma lógica de precificação ignorada pelos deputados em seus votos: se todos os consumidores puderem despachar bagagem ou escolher o assento, o preço médio das passagens vai aumentar. "Esses projetos vendem um faz de conta populista. O que vai acontecer? Vai encarecer", avaliou.

Ela defendeu a redução dos tributos sobre combustível de aviação para reduzir os preços das passagens.


Fonte: Agência Câmara de Notícias

28 de out. de 2025

Pesquisadora da Embrapa é reconhecida com o Prêmio Mundial da Alimentação 2025

É a primeira mulher brasileira a receber o prêmio na história da premiação, que reconhece líderes que contribuíram com avanços significativos para a segurança alimentar global


MAPA - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou, nesta última quinta-feira (23), do Diálogo Internacional Norman E. Borlaug, realizado em Des Moines, Iowa (Estados Unidos), evento promovido pela Fundação World Food Prize, reconhecido como um dos mais importantes fóruns globais sobre segurança alimentar e inovação agrícola. O Mapa foi representado pelo secretário-executivo adjunto, Cleber Oliveira Soares, que destacou a relevância da ciência e da inovação para o fortalecimento da agricultura sustentável.

Durante o encontro, a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Mariangela Hungria, recebeu o Prêmio Mundial da Alimentação 2025 (World Food Prize), distinção considerada o “Nobel da Agricultura”. A cientista é a décima mulher no mundo e a primeira mulher brasileira a ser laureada na história da premiação, que reconhece líderes cujas contribuições promovem avanços significativos para a segurança alimentar global.


O reconhecimento à pesquisadora celebra mais de quatro décadas de dedicação à pesquisa e ao desenvolvimento de insumos biológicos para a agricultura, fundamentais para o aumento da produtividade e a redução do uso de fertilizantes químicos. Suas descobertas têm contribuído diretamente para a sustentabilidade da produção agrícola nos trópicos, consolidando o protagonismo da ciência brasileira no cenário internacional.

“Mariangela representa o compromisso do Brasil com uma agricultura sustentável, baseada em ciência e inovação. Sua trajetória destaca o importante papel das instituições públicas de pesquisa e o investimento contínuo em tecnologias que unem produtividade, inclusão e preservação ambiental”, destacou Cleber Oliveira Soares.

A presidente da Fundação World Food Prize, Mashal Husain, ressaltou que a contribuição da pesquisadora está alinhada ao legado de Norman Borlaug, fundador do prêmio e vencedor do Nobel da Paz de 1970. “Mariangela é exatamente o tipo de cientista que Dr. Borlaug buscava: alguém que transforma conhecimento em resultados práticos para o agricultor. Sua atuação reflete o espírito do prêmio e o compromisso global com a segurança alimentar”, afirmou.

O evento contou com a presença de representantes de 41 países, incluindo líderes governamentais, cientistas, agricultores, executivos de instituições financeiras e organizações internacionais. A premiação da pesquisadora brasileira reforça o papel do Brasil como referência mundial em pesquisa agropecuária, uso de tecnologias sustentáveis e liderança na produção de alimentos de baixo carbono.

Criado em 1986, o World Food Prize homenageia pessoas que contribuíram de forma notável para o combate à fome e para a promoção de sistemas alimentares sustentáveis. O prêmio foi idealizado por Norman Borlaug, considerado o “pai da Revolução Verde”, cuja trajetória inspirou gerações de cientistas e gestores públicos no enfrentamento dos desafios da segurança alimentar global.

USA atingem mais quatro embarcações do narcotráfico, número de motos chega a quatorze

 

Ontem, sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou três ataques cinéticos letais em quatro embarcações operadas por Organizações Terroristas Designadas (DTO) que traficam narcóticos no Pacífico Oriental.

As quatro embarcações eram conhecidas pelo nosso aparato de inteligência, transitando por rotas conhecidas de narcotráfico e transportando narcóticos.

Oito narcoterroristas homens estavam a bordo dos navios durante o primeiro ataque. Quatro narcoterroristas homens estavam a bordo do navio durante o segundo ataque. Três narcoterroristas homens estavam a bordo do navio durante o terceiro ataque. Um total de 14 narcoterroristas foram mortos durante os três ataques, com um sobrevivente. Todos os ataques ocorreram em águas internacionais, sem feridos entre as forças americanas.

Em relação ao sobrevivente, o USSOUTHCOM iniciou imediatamente os protocolos padrão de Busca e Resgate (SAR); as autoridades mexicanas de SAR aceitaram o caso e assumiram a responsabilidade de coordenar o resgate.

O Departamento passou mais de DUAS DÉCADAS defendendo outras pátrias. Agora, estamos defendendo a nossa. Esses narcoterroristas mataram mais americanos do que a Al-Qaeda e serão tratados da mesma forma. Vamos rastreá-los, criá-los em rede e, então, caçá-los e matá-los.