30 de jun. de 2025

O anão diplomático e a ‘Ré-Pública Patrimonialista do Brasil’

Um nome perfeito para a tragédia anunciada 13.0


Por Reginaldo Palazzo – Antes de qualquer letra ser colocada nesse artigo, faz-se necessário que se tenha em mente o que significa a palavra 'cacife'.

A palavra tem vários significados figurados, mas basicamente advém principalmente de jogos de aposta, muito usado como, por exemplo, no pôquer, ou seja, jogadores que tenham quantia mínima, previamente estipulada, para participar do “passatempo”.

Ou ainda dinheiro, riqueza ou bens necessários para a realização de um empreendimento, participação em um negócio etc.

Traduzindo onde quero chegar, é a qualidade ou atributo pessoal que habilita ou capacita alguém para algo muito usado no ramo empresarial e agora na política, mas há anos muitíssimo usado na geopolítica.

Não só as bravatas engravatadas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vive dizendo e (graças a Deus, ou não), pelo que ando lendo nem seus próprios correligionários estão aguentando mais, mas agora também suas atitudes políticas desenfreadas como, por exemplo, exibir toda sua ignorância geopolítica em desfile militar em Moscou.

Um adendo, nada contra ou a favor da Rússia.

Isso é problema deles e assim deveria continuar sendo lá pelas bandas do planalto central, mas não, posições particulares de acéfalos tiraram o Brasil da proa diplomática que até o início dos anos dois mil não atrapalharia nosso crescimento, pelo menos pelo fator externo.

A ‘Ré-Pública’ até então, “só” nos atrasava internamente.

Essa falta de coragem de dizer ao presidente da hora que o que ele anda fazendo é uma sandice sem tamanho me lembra quando não quiseram acordar Hitler nas primeiras horas dos desembarques do dia ‘D’ porque aquela excelência lá estava dormindo.


Exemplo

Essa tolice de querer ser o que NÃO É! custou a EMBRAER, empresa que ele jura defender porque tem trabalhadores a perda de um contrato de nada mais nada menos US$ 2,7 Bilhões (dólares!!! Agora multiplique por 5!).

E lá se vão 40 aviões! que poderiam ser vendidos e que poderia chegar a 84 unidades.

Muitos “especialistas políticos” não sabem ainda, mas agora, a falta de investimento tem a “parceria” do escapismo financeiro com empresários indo investir no Paraguai, pais que oferecem as vantagens que deveria ser oferecida aqui caso o objetivo fosse o engrandecimento.

Com isso, empresas importantes no Brasil como a AVIBRAS de caráter extremamente estratégico, está literalmente no fundo do poço.

Diversas estatais estão literalmente desacelerando e “indo pro acostamento” por falta de verbas, um perigo para a segurança, isso com certeza vai se refletir não a longo prazo, mas a curto e médio.

Parabéns, estão conseguindo o objetivo de destruir o Brasil mais rapidamente que o contratado.

Pesquisador destaca prática no Acre de pasto com leguminosa como arma contra o efeito estufa


Por Wanglézio Braga - Durante o 1° Simpósio sobre Pecuária de Cria do Acre, um alerta veio direto de Minas Gerais: o uso de pastagens consorciadas com leguminosas pode ser o caminho mais rápido e barato para reduzir o impacto ambiental da pecuária e, ao mesmo tempo, turbinar a produção de carne. Quem fez o alerta foi o pesquisador Daniel Rume Casagrande, que enxerga o Acre como pioneiro nesse tipo de manejo.

Casagrande explicou que a combinação de gramíneas com leguminosas forrageiras, como o amendoim forrageiro, tem um efeito direto na redução das emissões de metano – aquele gás que o boi solta pela boca e que agrava o aquecimento global. Isso acontece porque essas plantas fixam nitrogênio no solo, eliminando a necessidade de adubação química e ainda alteram positivamente o metabolismo dos animais, diminuindo os gases poluentes por quilo de carne produzido.

O pesquisador destacou que, mesmo com áreas experimentais em Minas Gerais, é no Acre que ele encontrou fazendas de verdade, de porte, que estão aplicando a tecnologia na prática, com resultados animadores. “Aqui é um laboratório vivo, com pastos modernos, diversos tipos de forrageiras convivendo, todos com presença de leguminosas. Isso tem que ser levado para o resto do Brasil”, defendeu.

Para que a ideia se espalhe, ele aponta que o país precisa investir na cadeia de produção de sementes de leguminosas e em capacitação dos pecuaristas. “Temos até 160 milhões de hectares que podem se beneficiar dessa técnica. O Acre já mostrou que dá certo, agora é organizar e espalhar”, concluiu Casagrande.

Por que defender um pais onde se estivessem lá seriam punidos apenas por ser você mesmo?

 

Cruzeiro do Sul: Vereador Franciney Melo homenageia professor da Ufac com Título de Cidadão Cruzeirense


Por Assessoria - Durante a homenagem, o vereador destacou que o professor vai além do ensino técnico, transmitindo também valores e experiências de vida que inspiram seus alunos.

Na noite da última quinta-feira, 26, a Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul realizou uma sessão solene marcada pela valorização da educação e da ciência. Por iniciativa do vereador Franciney Melo, foi concedido o Título de Cidadão Cruzeirense ao professor e pesquisador Luis Henrique Ebling Farinatti, em reconhecimento à sua relevante contribuição ao município.

Desde 2013, Farinatti atua na Universidade Federal do Acre (Ufac), Campus de Cruzeiro do Sul, nas áreas de Agronomia e Ciências Ambientais. Doutor e pós-doutor, ele tem se dedicado à promoção do conhecimento científico na região, trabalhando para que esse saber se reflita em melhorias reais na qualidade de vida da população do Vale do Juruá.

Durante a homenagem, o vereador destacou que o professor vai além do ensino técnico, transmitindo também valores e experiências de vida que inspiram seus alunos. “Através de sua ação docente, ele vem qualificando nossos jovens e compartilhando ensinamentos que ultrapassam os limites do currículo. São lições de vida que despertam admiração e motivam os acadêmicos a acreditarem no seu próprio potencial”, disse Franciney.

O título é uma forma de reconhecer não apenas a atuação acadêmica do professor, mas também sua escolha por contribuir com o desenvolvimento da cidade e com a formação de uma nova geração de profissionais. “Esse título simboliza nossa gratidão por sua dedicação, por cada lição ensinada e por acreditar no futuro dos nossos jovens”, concluiu o vereador.

Corte de R$ 30 milhões do Governo Lula paralisa fiscalização da ANAC e ameaça segurança da aviação

Boeing 737 MAX 8 da GOL Linhas Aéreas


Por Juliano Gianotto - A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que está enfrentando um dos momentos mais críticos de sua história após o corte de R$ 30 milhões em seu orçamento, determinado pelo Decreto nº 12.477, publicado em maio de 2025.

A redução representa uma queda de 25% sobre os R$ 120,7 milhões autorizados para este ano, valor que já estava bem abaixo dos R$ 172 milhões originalmente pleiteados pela agência durante a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Com o orçamento de 2025 atingindo o menor patamar real desde 2013, a ANAC tenta reverter parte dos efeitos do contingenciamento por meio de tratativas com o Ministério de Portos e Aeroportos, sob supervisão do Ministério do Planejamento e da Casa Civil. A medida, amparada em mecanismo previsto no próprio decreto, prevê a transferência de recursos entre órgãos.

Apesar de um programa de contenção de despesas que nos últimos anos reduziu em 43% os custos com aluguel, IPTU e contratos de serviços, o novo bloqueio orçamentário inviabiliza a continuidade de atividades consideradas essenciais para a aviação civil brasileira.


Fiscalização e certificações comprometidas

O impacto imediato da medida foi a suspensão, no dia 6 de junho, dos exames teóricos aplicados para concessão de licenças e habilitações a profissionais da aviação, como pilotos, comissários e mecânicos. Além disso, processos de certificação de novas empresas e tecnologias aeronáuticas também foram interrompidos.

A ANAC estima que, se não houver recomposição orçamentária, atividades de fiscalização de segurança poderão ser reduzidas a até 60% da capacidade prevista para o ano. Isso inclui inspeções periódicas em operadores aéreos, aeronaves, aeroclubes, oficinas de manutenção e aeroportos. A frequência menor nas ações de vigilância pode aumentar os riscos operacionais e comprometer a detecção precoce de falhas.


Suspensão de provas e risco de escassez de mão de obra

Com o encerramento do contrato com a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela aplicação das provas teóricas, profissionais em formação enfrentam incerteza sobre o futuro. Sem a realização das avaliações, formam-se filas de candidatos à espera de licenciamento, o que pode gerar um déficit de mão de obra qualificada no setor a médio prazo. Empresas aéreas já demonstram preocupação com o possível agravamento da escassez de profissionais habilitados.

A ANAC tenta reorganizar emergencialmente os procedimentos para que os exames práticos e de proficiência continuem sendo aplicados por servidores da agência ou por examinadores credenciados, mas isso exige deslocamentos e infraestrutura que também sofrem com os cortes.


Entraves ao desenvolvimento tecnológico e à indústria nacional

Outro impacto direto recai sobre os processos de certificação de novas tecnologias, como os eVTOLs, aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical que representam uma das maiores apostas do setor para o futuro da mobilidade aérea urbana. No Brasil, a Embraer, por meio da Eve Air Mobility, lidera um projeto nessa área, mas a suspensão dos trabalhos compromete o cronograma e a atratividade para investidores internacionais.

Essas certificações seguem protocolos rigorosos estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) e demandam cooperação técnica com órgãos internacionais. Interrupções nesse processo prejudicam a imagem do país e podem atrasar a entrada dos eVTOLs no mercado brasileiro.


Preocupação internacional e efeitos na conectividade aérea

A redução da capacidade técnica e fiscalizatória da ANAC não passou despercebida por autoridades estrangeiras. Órgãos reguladores de outros países expressaram preocupação formal com a supervisão da segurança aérea no Brasil. A continuidade desse cenário pode levar à imposição de restrições para voos internacionais operados por companhias aéreas brasileiras, prejudicando rotas, acordos comerciais e a expansão internacional dessas empresas.

Além disso, compromissos internacionais como acordos de reconhecimento mútuo de certificações podem ser revistos, afetando diretamente a exportação de produtos aeronáuticos fabricados no Brasil.


Impactos na COP30 e em operações estratégicas

Internamente, o contingenciamento já afeta iniciativas estratégicas. A participação da ANAC nos preparativos para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), prevista para Belém (PA), foi prejudicada. A agência perdeu capacidade para fiscalizar as obras no aeroporto da cidade e para planejar as operações aéreas durante o evento.

Outro programa afetado é o apoio mensal à Operação Yanomami, que combate o garimpo ilegal na Amazônia. A limitação orçamentária enfraquece a logística aérea que garante o transporte de agentes e equipamentos para áreas de difícil acesso.


Expectativa por recomposição

Enquanto negocia a liberação emergencial de recursos, a ANAC busca alternativas para mitigar os impactos imediatos e garantir a continuidade mínima de suas funções.

A avaliação de fontes do setor é que, se não houver recomposição orçamentária ainda no segundo semestre, os danos à segurança operacional e à reputação internacional da aviação brasileira poderão se agravar.

Parlamentares saem em defesa de Bolsonaro em ato na Paulista


Parlamentares de direita saíram em defesa de Jair Bolsonaro (PL) durante a manifestação “Justiça já”, na Avenida Paulista, neste domingo, 29. Deputados e senadores afirmam que o ex-presidente não pode ser retirado da corrida eleitoral de 2026 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A vice-líder da minoria no Congresso Nacional, deputada Bia Kicis (PL-DF), explicou aos manifestantes que “não existe mais justiça no Brasil”. “Não existe mais ordenamento jurídico devido ao processo legal, ampla defesa, nada disso é respeitado”, explicou, ao lado de Bolsonaro. 

“E a prova disso é esse processo ridículo, fantasioso desse golpe que nunca existiu”, avaliou. “E o nosso amado presidente Bolsonaro, vítima desse processo, junto com tantos outros, Braga Netto, general Heleno, pessoas de valor, homens, mulheres que sempre deram a vida por esse país. Nós não vamos desistir jamais da anistia. Nós não vamos desistir do nosso Brasil.”

O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), destacou que Bolsonaro “é o símbolo do patriotismo, do civismo”, alguém que “luta por crianças, idosos e adolescentes”, mas sobretudo “por justiça e por liberdade”.

“Nós estamos com o Bolsonaro porque ele luta pelo voto impresso auditável”, afirmou. “Nós estamos com o Bolsonaro porque todo dia, todo dia nós vemos ele se expondo, ele lutando, ele buscando um Brasil melhor. Hoje nós temos conservadores, liberais da economia, patriotas. Hoje nós temos vocês de verde e amarelo.”

Orçamento da Marinha despenca e acende alerta sobre segurança nacional


                  FONTE: CNN BRASIL

Por Gabriel GarciaO orçamento da Marinha do Brasil, responsável por atividades estratégicas como contraespionagem, combate ao tráfico e fiscalização de áreas sensíveis à soberania, sofreu uma redução de 60% nos últimos dez anos.

Os sucessivos cortes colocam em risco tanto as operações cotidianas da Força quanto projetos considerados essenciais pelos militares para a segurança nacional. Em valores corrigidos pela inflação, o orçamento da Marinha caiu de R$ 7 bilhões em 2015 para cerca de R$ 3 bilhões em 2025.

Navio Patrulha Maracanã (P 72)

Os cortes, por si só, já representariam um desafio. Mas o alerta se acende de vez diante do fato de que, ao mesmo tempo em que os recursos diminuíram, as responsabilidades da Marinha aumentaram significativamente nos últimos anos.

Ou seja: a instituição tem hoje mais obrigações do que antes, mas com menos verba, o que, na prática, é insustentável, segundo militares ouvidos pela reportagem.

A maior vitória recente da Marinha ocorreu em março deste ano, quando a Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), aceitou a proposta do Brasil para expandir a área marítima sobre a qual exerce direitos de soberania.

A aprovação garante ao país o direito de explorar uma região de aproximadamente 360 mil km², o equivalente ao território da Alemanha.

Desde 2004, quando o Brasil começou a submeter sua reivindicação à ONU, a área marítima sob jurisdição nacional saltou de 3,6 para 5,7 milhões de km², um crescimento de quase 60%.

Mapa político do Brasil, com a inclusão da Amazônia Azul – Imagem: Marinha do Brasil / IBGE

Essa ampliação, no entanto, também exige mais presença, fiscalização e capacidade de resposta a ameaças diversas.

A nova zona econômica exclusiva inclui regiões com alta biodiversidade e reservas energéticas, o que demanda monitoramento constante diante de riscos como tráfico internacional, pesca ilegal, pirataria e ataques à infraestrutura crítica, como portos, cabos submarinos e plataformas de petróleo e gás.

A espionagem internacional também está no radar. Em abril de 2023, a Marinha do Brasil precisou expulsar um navio alemão que realizava pesquisas sem autorização em águas jurisdicionais brasileiras, nas proximidades da Elevação do Rio Grande, uma área rica em recursos naturais.

A proteção da chamada “Amazônia Azul”, área marítima sob jurisdição brasileira, considerada uma extensão do território nacional no oceano, é uma das missões mais complexas e custosas da Marinha.

Rica em recursos estratégicos, ela representa mais da metade da extensão territorial do Brasil e exige alto investimento para ser monitorada e defendida.

O monitoramento dessa área exige tecnologias de ponta, como radares, inteligência artificial (IA) e análise de dados, que demandam investimentos pesados.

O Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), projeto da Marinha voltado à vigilância e resposta rápida em caso de incidentes ou ameaças no mar, é peça-chave nesse cenário.

As restrições orçamentárias, no entanto, têm atrasado a implementação do SisGAAz. A construção das unidades de vigilância, por exemplo, avança a passos lentos. A primeira, em Ilha Grande (RJ), tem entrega prevista para 2025. A segunda, planejada para o Farol de Cabo Frio, ainda depende da liberação de recursos.

A frota naval também sente o impacto da penúria orçamentária. Caso não haja reforço no orçamento, a Marinha estima que pode perder cerca de 40% de seus navios até 2028. A crise também afeta a manutenção de aeronaves e dos meios operacionais.

Procurado pela CNN, o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) afirmou que “contingenciamentos e bloqueios são realizados para que se cumpram as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Regime Fiscal Sustentável, como a meta de resultado primário e o limite de despesas”.

Contingenciamentos e bloqueios são realizados para que se cumpram as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Regime Fiscal Sustentável, como a meta de resultado primário e o limite de despesas.

Demandas por descontingenciamento, desbloqueio ou créditos adicionais sem apresentação de cancelamento compensatório do próprio órgão devem ser submetidas à apreciação da Junta de Execução Orçamentária, órgão de assessoramento do Presidente da República, disciplinado pelo Decreto nº 9.884/2019, uma vez que essas medidas têm como consequência o impacto na meta de resultado primário e no limite de gasto do Poder Executivo.

Quaisquer demandas nesse sentido, portanto, precisam ser avaliadas à luz do cenário fiscal vigente que, atualmente, impõe restrições orçamentárias para todos os órgãos da União.


Quais as alternativas?

Dentro da própria Força, algumas soluções são discutidas. Uma delas é a revisão na distribuição dos royalties do petróleo, sobre os quais, segundo militares ouvidos pela reportagem, há dois entraves principais quanto aos repasses para a Força.

O primeiro é legal: desde 2012, a legislação federal determina que todos os royalties gerados a partir de contratos comercializados após a data sejam obrigatoriamente destinados às áreas de educação e saúde, o que exclui a Marinha desses recursos.

Antes da mudança na legislação, a Marinha tinha direito a uma parcela dos royalties do petróleo como forma de compensação pela exploração em áreas marítimas, por atuar na proteção, patrulhamento e fiscalização dessas regiões.

Já em relação aos blocos contratados antes de 2012, sobre os quais a Marinha ainda teria direito de receber, há um segundo obstáculo. Esses valores vêm sendo sistematicamente contingenciados pelo governo federal.

Na prática, embora parte desses recursos constem nas previsões de receita, os recursos ficam retidos na chamada reserva de contingência do orçamento, o que impede seu uso efetivo para investimentos.

Outra pauta considerada prioritária é a aprovação da chamada “PEC da Previsibilidade da Defesa”, que estabelece a aplicação obrigatória de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, é um dos principais apoiadores da ideia.

A proposta está parada no Senado. O relator é o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).A proposta segue os parâmetros recomendados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que orienta os países-membros a destinar esse percentual mínimo à área.

28 de jun. de 2025

O petróleo esquecido do Acre: poços foram perfurados, mas a exploração foi abandonada e caiu no esquecimento


Por Alisson Ficher, do site Click, Petróleo e Gás - Perfurações na floresta amazônica buscaram transformar o Acre em nova fronteira energética nas décadas de 1950 a 1980. Descobertas promissoras, obstáculos logísticos e decisões econômicas moldaram esse capítulo quase apagado da história petrolífera brasileira.

Entre as décadas de 1950 e 1980, 11 poços foram perfurados no extremo oeste da Amazônia, revelando sinais de hidrocarbonetos que acenderam breves esperanças de uma nova fronteira energética.

Hoje, o petróleo acreano dorme sob o solo, sem exploração ativa, royalties ou perspectivas de produção, como um capítulo esquecido da história petrolífera nacional.


Bacia do Acre: tentativa de exploração no coração da Amazônia

No período entre 1950 e 1980, foram perfurados 11 poços exploratórios na Bacia do Acre, localizada no extremo oeste da Amazônia.

Estudos da Petrobras e registros da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontam indicações de hidrocarbonetos, especialmente gás natural em três poços.

No entanto, nem um único deles apresentou pressão ou volume suficiente para justificar a produção comercial.


Infraestrutura limitada e custos inviáveis interromperam os planos

Esses sinais, por mais promissores que fossem na época, não resistiram às dificuldades econômicas.

A infraestrutura local era insuficiente, o transporte era caro e a logística, complexa, na região da floresta densa — fatores que elevaram os custos operacionais a níveis proibitivos.

Com o surgimento de grandes descobertas no litoral, como nas bacias de Campos e Santos, o Acre rapidamente perdeu relevância estratégica.


Tentativas de reativação com licitações não evoluíram

Durante a 12ª rodada da ANP, em 2013, blocos como o AC‑T‑8 foram incluídos, e a Petrobras chegou a assumir parte dos contratos.

No entanto, todos foram posteriormente anulados e, desde 2020, nenhuma concessão permanece ativa no Acre.


Estudos acadêmicos preservam a história geológica

Embora o potencial geológico ainda seja objeto de estudos em instituições como a Sociedade Brasileira de Geologia e universidades, os dados permanecem restritos a arquivos técnicos sem projeção prática.

Pesquisas continuam analisando a região, mas sem aplicações comerciais à vista.


Falta de incentivo e logística desafiam retomada

Segundo relatórios da ANP, os recursos destinados à Bacia do Acre e regiões vizinhas, como Madre de Dios, totalizaram cerca de R$ 77 milhões nos últimos dez anos.

Esses valores foram utilizados principalmente em levantamento sísmico e estudos geofísicos.

Com estruturas geradoras ainda mal definidas, a retomada da exploração dependeria de investimentos volumosos em kampenamento logístico e avaliações do impacto ambiental.


Petróleo offshore dominou após abandono das bacias terrestres

O episódio da Bacia do Acre espelha uma tendência nacional.

Desde os anos 1960, poços terrestres em bacias como Marajó, Paraná e Parnaíba mostraram-se inviáveis economicamente.

Esse cenário consolidou a migração para o offshore, especialmente após o sucesso do pré-sal.

Hoje, quase toda a produção brasileira — cerca de 95% — vem do mar.


Um capítulo quase apagado da história petrolífera nacional

A história do Acre configura um capítulo pouco lembrado da exploração petrolífera.

Sem plataformas, dutos, royalties ou contratos, o que resta são registros técnicos acumulados pela ANP.

Pesquisas acadêmicas continuam levantando hipóteses de possível relevância geológica, mas os obstáculos permanecem.


Barreiras técnicas, ambientais e econômicas ainda persistem

Custo de logística e transporte – Estradas precárias, rios com navegação sazonal e falta de infraestrutura portuária.

Ausência de incentivos fiscais ou parcerias – O ambiente regulatório e econômico não favorece investimentos em áreas remotas.

Impactos ambientais rigorosos – Qualquer retomada exigiria licenciamento complexo junto ao Ibama.

Desafios geológicos – A natureza exata das rochas geradoras ainda é imprecisa, embora comparável às bacias produtoras do Peru e Bolívia.


Tecnologias futuras podem mudar o destino da bacia

A continuidade dos estudos geológicos pode trazer novas interpretações sobre a potencialidade da bacia.

Tecnologias avançadas em prospecção, como operações sísmicas 3D e reinterpretativas, podem revelar estruturas antes não detectadas.

Contudo, até 2026, não há previsão de inclusão do Acre em novas rodadas de licitação segundo a ANP.

Se as tecnologias de exploração melhorarem e os custos logísticos caírem, será que o petróleo da Amazônia ocidental — especificamente do Acre — poderá algum dia movimentar a indústria nacional, ou continuará restrito ao papel de “nota de rodapé” na história da geologia brasileira?

Pentágono injeta US$ 10 bilhões no B-21 Raider e reforça liderança dos EUA em bombardeiros stealth


Fernando Valduga - O bombardeiro stealth B-21 Raider, desenvolvido pela Northrop Grumman, acaba de receber um investimento histórico de US$ 10 bilhões no orçamento do ano fiscal de 2026, marcando o maior aporte em fuselagem da Força Aérea dos Estados Unidos em mais de uma década.

Este recurso consolida o Raider como elemento central na estratégia de dissuasão nuclear e de superioridade aérea americana, principalmente frente ao aumento da capacidade militar chinesa e à frequente ameaça russa.

O programa, iniciado em 2015 com um contrato massivo de desenvolvimento, vem avançando sob forte sigilo, dificultando o acompanhamento público de quantas aeronaves já foram efetivamente produzidas. Estimativas apontam que cerca de 40 unidades estariam em montagem, mas a taxa de produção permanece lenta, girando em torno de três aeronaves por ano, muito abaixo da meta mínima de 100 bombardeiros para substituir progressivamente a frota de B-2 Spirit — número que pode chegar a 145 unidades segundo projeções de longo prazo.

Problemas de custos e atrasos geraram perdas superiores a US$ 2 bilhões para a Northrop Grumman, mas a empresa garante que novos processos industriais devem melhorar a eficiência e garantir a lucratividade no futuro. Além do reforço orçamentário para o Raider, o Pentágono destinou outros US$ 4,5 bilhões ao programa em um orçamento suplementar de defesa divulgado no final de abril, sinalizando total prioridade ao bombardeiro mesmo com cortes em outros projetos, como a redução de compras do F-35 e o aumento na aquisição de F-15EX.

Especialistas em defesa alertam que a taxa de produção precisa, no mínimo, dobrar para atender a possíveis cenários de conflito de alta intensidade no Indo-Pacífico, onde a presença de bombardeiros stealth pode ser decisiva para conter ameaças emergentes. Parte do investimento servirá para integrar sistemas de armamento nuclear de dupla capacidade e acelerar os testes de voo na Base Aérea de Edwards, além de garantir a prontidão operacional inicial.

A Base Aérea de Ellsworth, em Dakota do Sul, será a primeira a receber o novo bombardeiro, reforçando a preparação para missões estratégicas e de dissuasão. Esse pacote de investimentos demonstra um claro compromisso do governo dos EUA em manter a liderança tecnológica no campo dos bombardeiros stealth, ao mesmo tempo em que assegura estabilidade às cadeias de suprimento e confiança aos parceiros industriais, enviando uma mensagem poderosa de superioridade aérea e nuclear às potências adversárias pelas próximas décadas.

ONG alemã que atua no Brasil realiza transações milionárias envolvendo uma das aves mais raras do planeta

 

27 de jun. de 2025

Cessna 152 em voo ilegal faz pouso forçado ao ser interceptado pela FAB; dessa vez não era droga o que estava a bordo

Embraer A-29 Super Tucano


Juliano Gianotto - Em uma operação de vigilância e controle do espaço aéreo brasileiro, a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou na última segunda-feira (23/06) uma aeronave modelo Cessna 182, matrícula PT-JMO, que sobrevoava sem plano de voo a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA 41), localizada sobre a Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

Segundo informou a FAB, a ação envolveu dois caças A-29 Super Tucano e uma aeronave radar E-99, sob coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e controle do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), sediado em Manaus. A operação contou com apoio direto da Polícia Federal, dentro do escopo da Operação ZIDA 41 e do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), iniciativas que visam combater atividades ilícitas em áreas sensíveis e de fronteira.


Embraer E-99


A aeronave foi inicialmente detectada pelo radar embarcado no E-99 e, conforme os protocolos de Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), os pilotos da FAB realizaram o reconhecimento visual e tentaram contato por rádio. Diante da recusa em seguir as ordens, o piloto optou por realizar um pouso forçado em uma área não preparada, dentro da floresta.

Imagem: Aero Garimpo

Imagem: Aero Garimpo

Logo após a aterrissagem, um helicóptero H-36 Caracal, do 3º/8º GAV – Esquadrão Puma, foi mobilizado para resgatar o piloto e transportar agentes da PF encarregados das Medidas de Controle no Solo (MCS). No interior da aeronave, os agentes encontraram uma grande quantidade de cassiterita sem qualquer documentação legal, configurando crime ambiental, conforme a Lei nº 9.605/1998.

O piloto foi localizado e removido para atendimento médico em um hospital em Boa Vista (RR). Segundo fontes da FAB, sua identidade está sendo mantida sob sigilo enquanto as investigações prosseguem.


Contexto estratégico

A Terra Yanomami tem sido alvo constante de atividades ilícitas, como o garimpo ilegal e o tráfico aéreo de cargas de alto valor, especialmente cassiterita, minério estratégico na indústria eletrônica. Segundo o Ministério da Defesa, ações como esta têm se intensificado desde o início de 2023, com mais de 40 aeronaves interceptadas em regiões de fronteira.

“O uso coordenado de sensores embarcados, caças e helicópteros permite uma resposta precisa e eficaz contra violações do espaço aéreo brasileiro”, destacou um oficial do COMAE que participou diretamente da missão.

A operação reforça o papel da FAB no monitoramento de áreas remotas e na atuação em defesa da soberania nacional, especialmente em regiões de alta vulnerabilidade ambiental e social.

SIATT assina contrato para fornecer mísseis MANSUP à Marinha do Brasil, projeto conta com apoio do grupo EDGE


A SIATT assinou contrato com a Marinha do Brasil para fornecimento do MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície), que equipará as novas Fragatas Tamandaré. Com tecnologia nacional e apoio estratégico do Grupo EDGE, o acordo representa um avanço da soberania tecnológica no setor de defesa naval e consolida a SIATT como referência no desenvolvimento e fabricação de mísseis de alta complexidade.

O evento aconteceu nesta quinta-feira (26) na sede da  Diretoria-Geral do Material da Marinha, no Rio de Janeiro, e contou com a presença do Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa, Diretor-Geral do Material da Marinha, do Vice-Almirante Amaury Calheiros Boite Junior, Diretor-Presidente da EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais), do Vice-Almirante Carlos Henrique de Lima Zampieri, Diretor de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), do Sr. Rogerio Salvador, CEO da SIATT, do Sr.  Azhaury Cunha Filho, Presidente do Conselho de Administração da SIATT, além do Sr. Rodrigo Torres, CFO do Grupo EDGE  e do Sr. Tiago Silva, CEO do Grupo EDGE na América Latina.

A incorporação do MANSUP ao sistema de defesa naval representa um avanço estratégico no fortalecimento das capacidades operativas da Marinha do Brasil, especialmente no contexto da Amazônia Azul — espaço marítimo do País que compreende o mar, o leito e o subsolo marinhos, na extensão atlântica que se projeta a partir do litoral até o limite exterior da plataforma continental brasileira. Desenvolvido com tecnologia nacional, o MANSUP consolida um novo patamar de dissuasão e resposta no território marítimo brasileiro.

O Vice-Almirante Carlos Henrique de Lima Zampieri expressou sua satisfação com a parceria estratégica e destacou a importância do MANSUP para a Marinha do Brasil: “A integração do MANSUP às Fragatas Classe Tamandaré fortalecerá a capacidade de proteção marítima da Marinha do Brasil. A parceria com a SIATT e com a EDGE foi fundamental para chegarmos a este estágio.



Rogerio Salvador, CEO da SIATT, ressalta que o MANSUP é um projeto emblemático, que combina tecnologia nacional com excelência em engenharia de defesa: “Este contrato com a Marinha demonstra a confiança na capacidade tecnológica e de produção da SIATT e no potencial do MANSUP como um vetor estratégico de dissuasão.”

Para o executivo da SIATT, este momento representa a consolidação da SIATT como uma empresa-chave na produção de mísseis no Brasil: “Reafirmamos nosso compromisso com a Marinha do Brasil e com o desenvolvimento tecnológico nacional, entregando soluções que garantem a segurança e assegurem a soberania do país”, disse Salvador.

O MANSUP é um projeto estratégico de defesa do Brasil que foi financiado pela Marinha do Brasil, pela EDGE e pela SIATT e foi desenvolvido para equipar navios da Marinha com um sistema de armas de alta capacidade dissuasória. O míssil antinavio nacional de superfície é fruto de um esforço conjunto de empresas e instituições brasileiras, representando um importante passo para a independência tecnológica do país no setor de defesa.


Sobre a SIATT

A SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico) é uma empresa brasileira – Empresa Estratégica de Defesa – EED, especializada no desenvolvimento e na produção de sistemas de armas de alta tecnologia para as áreas de defesa e segurança. Com foco na inovação e na autonomia tecnológica, a SIATT tem se destacado no cenário nacional pela excelência de seus produtos e pela sua contribuição para o fortalecimento da indústria de defesa do Brasil.


Sobre o Grupo EDGE

Lançado em 2019, o EDGE é um Grupo global de tecnologia avançada voltado ao desenvolvimento de soluções inovadoras para defesa e setores estratégicos. Atua como agente transformador, com foco em velocidade, eficiência e no fortalecimento do posicionamento dos Emirados Árabes Unidos como polo de tecnologias do futuro.

Concentrando-se na aplicação de tecnologias da Quarta Revolução Industrial, o Grupo EDGE fortalece capacidades soberanas e trabalha em parceria com operadores de linha de frente e parceiros internacionais, utilizando sistemas autônomos, robótica, propulsão avançada e materiais inteligentes. O Grupo reúne mais de 35 empresas organizadas em cinco áreas principais: Plataformas e Sistemas, Mísseis e Armamentos, Espaço e Cibertecnologias, Comércio e Apoio à Missão e Segurança Interna.

26 de jun. de 2025

PL que autoriza servidores do quadro de apoio administrativo da educação a receberem pagamento retroativo foi votado hoje


Câmara Municipal de Tarauacá – A Mesa Diretora convocou os vereadores para uma Sessão Extraordinária a (6ª do ano), hoje (26), interrompendo o recém iniciado recesso parlamentar devido a Projetos oriundos do Executivo Municipal e de suma importância para serem votados para apreciação e também em  definitivo.

Em definitivo foi votado o PL Nº 023/2025 que dispõe sobre a autorização para fins de pagamento retroativo do reajuste do piso salarial dos servidores do quadro de apoio administrativo da Secretaria de Educação do Município de Tarauacá, tendo como base o salário mínimo vigente.

Para essa votação se concretizar o presidente Rangeles Viana suspendeu a Sessão por tempo indeterminado para assinatura dos pareceres pelas respectivas ‘Comissões Parlamentares’.

Retornando a Sessão o presidente Rangeles colocou o PL Nº 023/2025 para votação em definitivo, cujo qual foi aprovado por unanimidade entre os vereadores que, após sanção pelo executivo municipal tornar-se-á Lei Municipal Nº 1133.




Para apreciação


Outros dois Projetos de Lei entraram para apreciação entre os pares.


O que é entrar em apreciação

Um projeto de lei entrar em apreciação significa que ele será analisado, discutido e avaliado pelos parlamentares em uma casa legislativa, como a Câmara dos Deputados ou o Senado. Esse processo é uma etapa essencial no trâmite legislativo, onde os representantes debatem os méritos, impactos e possíveis ajustes no texto do projeto antes de decidir se ele será aprovado, rejeitado ou modificado.

Durante a apreciação, podem ocorrer:

Discussões: Os parlamentares apresentam argumentos a favor ou contra o projeto.

Votações: Decidem se o projeto avança para a próxima etapa ou é arquivado.

Propostas de emendas: Alterações no texto original podem ser sugeridas para melhorar ou ajustar o conteúdo.

Esse processo é fundamental para garantir que as leis sejam bem elaboradas e atendam ao interesse público.

Destarte, o primeiro a entrar em apreciação foi o PL Nº 024/2025 que dispõe sobre o sistema único de assistência social e política municipal de assistência social do município de Tarauacá.

O segundo para entrar em apreciação foi o 'Projeto de Emenda à Lei Orgânica', que altera os dispositivos da Lei Orgânica Municipal, de 05 de abril de 1990, especificamente os dispositivos do artigo 17, alterando-se o parágrafo primeiro e incluindo o parágrafo segundo e terceiro.

Na votação deste PL houveram dois votos contra, um proferido pelo vereador Tatu do Bem e outro pela vereadora Veínha do Valmar.

Sobre esse Projeto de Lei, ainda cabe duas informações importantes, a primeira é que será uma votação em dois turnos e a segunda é que a vereadora Veínha do Valmar protocolou na Secretaria da Casa um pedido de vista que será votado na próxima Sessão quando o PL entrará em pauta novamente.




Comissão de Recesso


Ficou assim definida a comissão de Recesso para qualquer eventualidade:

Presidente Rangeles (PP)

Totó (PMDB)

Chagas Batista (PC do B)

Árife Eleamen (PP)

Janaína Furtado (PP)

Jorgion Ferreira (PDT)

Arcilenildo (PDT)

Veínha do Valmar (PDT)


O que faz uma Comissão de Recesso?

Durante o recesso parlamentar, a Mesa Diretora elege uma Comissão Representativa para zelar pelas prerrogativas do Legislativo. 

Essa comissão tem poderes, como aprovar créditos adicionais solicitados pelo governo e fiscalizar os atos do Executivo.

Para ter acesso aos Projetos de Lei é só clicar (AQUI).

No TXAI Amazônia, Painel quebra a barreira entre o campo e o discurso ambientalista


Por Wanglézio Braga - O painel “Bioeconomia e Agro: O quanto o Agro pode ser bioeconômico e o quanto a bioeconomia pode ser agro”, realizado nesta quarta-feira (25) durante o Seminário Internacional Txai Amazônia, em Rio Branco, levantou discussões importantes sobre a convergência entre o campo e as novas práticas sustentáveis. Mediado pelo médico veterinário Edivan Azevedo, atual secretário adjunto da Seagri, o encontro reuniu pesquisadores, técnicos e pessoas interessadas em integrar inovação e sustentabilidade à produção rural.

Edivan foi direto: “Tudo que o agro produz é bioeconomia, embora nem sempre o produtor se reconheça nesse conceito. O que precisamos agora é desmistificar a ideia de que quem defende a bioeconomia está contra o agro. É o contrário. São áreas que se complementam e fortalecem”. Ele lembrou que práticas como o uso de etanol de milho, biodigestores e biocombustíveis são exemplos claros de bioeconomia aplicada no campo desde os anos 70.

Com participação de nomes como Jorge Dias (engenheiro de produção de São Paulo), Marcelo Shama (da Cooperativa Nacional de Crédito de Carbono), Judson Valentin e Alfredo Oyama Homma (pesquisadores da Embrapa Acre e Pará), o painel destacou que o produtor rural tem papel fundamental no enfrentamento das mudanças climáticas e no desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis.

O debate reforçou que a bioeconomia não é um conceito distante ou restrito a laboratórios. Está no dia a dia de quem produz, seja com o reaproveitamento de resíduos, seja com práticas agroecológicas que preservam o solo e aumentam a renda. O recado final do painel foi claro: é hora de valorizar o agro como protagonista de um modelo de desenvolvimento que respeita o meio ambiente e garante comida na mesa de milhões.