Dessa vez as vítimas, entre elas uma mulher, estavam num veículo militar que foi atacado por explosivos improvisados durante uma missão de reconhecimento na região de Ménaka
Dessa vez as vítimas, entre elas uma mulher, estavam num veículo militar que foi atacado por explosivos improvisados durante uma missão de reconhecimento na região de Ménaka, onde os franceses combatem grupos jihadistas. Um terceiro soldado ficou ferido, de acordo com o Palácio do Eliseu, que se solidarizou com as famílias das vítimas.
Com mais esse ataque, sobe para 50 o número de soldados franceses mortos na região do Sahel, na África, desde 2013. O presidente Emmanuel Macron “soube com grande tristeza” da morte neste sábado pela manhã da sargento Yvonne Huynh e do Brigadeiro Loïc Risser, do 2º Regimento de Hussards de Haguenau (Alsácia), disse o comunicado de imprensa do Palácio do Eliseu.
Yvonne Huynh, 33 anos, é a primeira mulher do Exército francês morta no Sahel desde o início da intervenção militar. Loïc Risser tinha 24 anos. Ambos serviam a um regimento especializado em inteligência.
“O veículo deles foi alvo de um ataque com dispositivo explosivo improvisado durante uma missão de inteligência”, disse a presidência francesa. Macron homenageou a memória dos dois soldados, “que morreram pela França no cumprimento do seu dever”.
O presidente ainda reafirmou “a determinação da França em sua luta contra o terrorismo. A ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, também prestou homenagem “à força do seu empenho, à sua coragem e ao seu sacrifício”.
“A motivação e a combatividade dos soldados franceses permanecem intactos diante dos grupos terroristas, as redes do Estado Islâmico e da Al-Qaeda, que semeiam o terror e o caos no Mali e no Sahel”, acrescentou ela.
O ataque aconteceu cinco dias após a morte de três soldados franceses, na segunda-feira (28), em circunstâncias parecidas. O veículo blindado em que eles estavam foi atingido por um explosivo enquanto participava de uma operação de combate a terroristas na região de Hombori, em Gourma, no Mali.
Este ataque foi reivindicado no sábado pelo Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos, afiliado à Al-Qaeda.
Com informações da AFP
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