Plínio Valério quer um 'pente fino' nas organizações não governamentais
A comissão existe no papel desde 2019, mas não iniciou os trabalhos porque falta ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), oficiar os líderes partidários. Assim, os parlamentares podem escolher os membros da CPI.
“Nossa intenção é separar o joio do trigo”, disse Valério, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan. “Há boas ONGs, que merecem nossos aplausos, mas também há muito picareta enfiado nas matas da Amazônia”, afirmou.
Conforme Valério, a CPI quer fazer um levantamento de quantas ONGs atuam na Amazônia atualmente, além de entender como funciona a distribuição de recursos estrangeiros. “O dinheiro não chega à ponta”, garantiu o senador.
“Há ONGs que arrecadam o dinheiro e nos difamam lá fora”, observou Valério. “Elas vêm para cá para proibir-nos de fazer qualquer coisa na Amazônia. Onde nada é permitido, tudo pode. Queremos ver onde chega a desorganização.”
Valério lembrou que a Amazônia é rica em recursos naturais, porém sua população é pobre em razão de não ter acesso a esses recursos. “O nosso objetivo é investigar para denunciar”, disse Valério.
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