O general Vidaud deixa o cargo apenas sete meses após sua nomeação. Ele paga pelas fraquezas da inteligência francesa na crise ucraniana
De acordo com nossas informações, o general Eric Vidaud está deixando seu cargo de diretor de inteligência militar prematuramente. A DRM, que se reporta ao Estado Maior, é um dos principais serviços de inteligência franceses. O general Vidaud pagaria o preço por certas inadequações francesas na guerra na Ucrânia. Uma fonte interna do Ministério das Forças Armadas evoca “insuficientes briefings” e “falta de domínio dos assuntos”.
O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas o teria comunicado na terça-feira de sua partida no próximo verão, mas o general Vidaud preferiu antecipar a saída imediata da instituição militar.
Antes de ser nomeado chefe da DRM durante o verão de 2021, o general Vidaud comandou operações especiais (COS). Sua nomeação já havia sido complicada, depois de um jogo de cadeiras entre diferentes cargos importantes.
Em entrevista ao Le Monde, o chefe do Estado-Maior de Defesa, Thierry Burkhard, reconheceu publicamente que os serviços de inteligência franceses (incluindo a DRM) fizeram uma análise errônea da ameaça russa na Ucrânia, ao contrário dos americanos.
O general Jacques de Montgros poderia suceder Eric Vidaud como chefe da inteligência militar.
FONTE: l’Opinion
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