“Se existem pessoas que, por vontade própria, não por dinheiro, querem vir ajudar quem vive em Donbass, então precisamos dar a eles o que eles querem e ajudá-los a chegar na zona de conflito”, disse Putin.
Essa ação permite que a Rússia use mercenários, treinados em combates como os conflitos na Síria, sem arriscar perder mais tropas russas.
Segundo informações da Reuters, durante reunião do Conselho de Segurança russo, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse que há 16 mil “voluntários” no Oriente Médio prontos para lutar com as forças apoiadas pela Rússia na região separatista de Donbass, no leste da Ucrânia.
“Eles querem participar do que consideram um movimento de liberação”, disse o ministro de defesa russo, Sergei Shoigu.
Ainda durante o encontro do conselho de segurança, Putin e Shoigu sugeriram que armas ocidentais que foram capturadas pelo exército russo sejam entregues às forças em Donbass.
“Quanto à entrega de armas, especialmente as de fabricação ocidental que caíram nas mãos do exército russo, é claro que apoio a possibilidade de entregá-las às unidades militares das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk” afirmou o presidente.
Shoigu também propôs que os mísseis Javelin e Stinger, fabricados no Ocidente e capturados pelo exército russo na Ucrânia, sejam entregues às forças do Donbass.
No início da semana, o governo dos EUA (Estados Unidos) alertou que havia sinais de que a Rússia estaria tentando recrutar sírios para lutar na Ucrânia. Conforme divulgado pelo Pentágono, um alto funcionário da Defesa disse que não estava claro a quantidade de sírios que Vladimir Putin estava tentando recrutar. Na ocasião, não havia evidências de que combatentes sírios teriam chegado à Ucrânia.
FONTE: Yahoo notícias
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