29 de mai. de 2024

É fácil tirar a má impressão que grande parcela dos brasileiros tem do governo do Irã

Colocando as fantasias em panos limpos

Imagem: Gazeta do Povo

Por Reginaldo Palazzo – Lendo a matéria Vistas grossas sobre abusos, críticas a Israel e acordo nuclear: como Lula vem apoiando o Irã Vistas grossas sobre abusos, críticas a Israel e acordo nuclear: como Lula vem apoiando o Irã na Gazeta do Povo, vem a minha mente como seria fácil fazer essa narrativa cair por terra.


Pensem bem:

Era só pregar na entrada dessas pseudos agremiações de escolas de samba que adoram detonar – Opa! Detonar não, isso lembra homem bomba – digamos, que adoram humilhar Jesus Cristo, solicitando voluntários e voluntárias para um desfile bombástico (esse sim), na principal avenida de Teerã.

Ia acabar de uma vez por toda essa conversa fiada de que o Irã é autocrático, que não apoiam o aborto, que é uma ditadura, que as mulheres não tem liberdade, que existe uma “polícia da moralidade”, que quando o marido de de uma mulher morre, ela herdará apenas um oitavo (1/8)!!! do que o marido possui poque ela vale a metade de um homem! etc.

É porque tem umas conversas por aí, principalmente em rodas de samba, daquelas sambistas sabem? Cheio de direito, mas nenhuma obrigação, que ficam falando que é tudo mentira da oposição [leia-se ocidente], que lá é possível rodar a baiana pra inglês ‘num vê’ e não dá nada.

Bom, já que lá a mulher é muito feliz, nada mais justo que ir lá e literalmente sambar em praça pública pra acabar com esses “mal entendidos” não é mesmo?


Já estou até imaginando o critério de seleção:


1º - Homens, terão que ir primordialmente os que usam brinco.

2º - Fazer uma rodada de chopp com homens e mulheres antes de entrar na passarela falando alto e gritando com gargalhadas homéricas igual fazem na Marques de Sapucaí, com a estatal de TV filmando obviamente.

3º - Mulheres seminuas com plumas e paetês azul e branco que representam obviamente o azul do céu e o branco da paz.

4º - Comissão de frente terá que fazer uma “performance” típica de terras tupiniquins de no mínimo 1 min.

E depois gritar pra guarda revolucionária: “Ô abre alas que eu quero passar”!

Chiquinha Gonzaga ia amar, afinal de contas ela incorporava em suas composições toda diversidade da música das classes mais baixas.

Acho que eu vou parar por aqui porque estou sem inspiração, mas depois do último quesito não teria mais muito o que escrever mesmo.

Na próxima matéria falarei da importância de levar pra lá o método Paulo Freire de Educação, eles devem adorar já que gostam tanto de uma revolução.

Um comentário:

  1. Realmente a hipocrisia desses esquerdistas seria cômico se não fosse trágico.

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