17 de mai. de 2024

O agronegócio não tem culpa da desindustrialização do Brasil

Inventem outra. Muito pelo contrário, vem carregando esse país nas costas desde o início do processo de desindustrialização 

Aula de campo realizada entre 1929 e 1948 na Escola Superior de Agricultura e Veterinária, uma das pioneiras em pesquisa agropecuária no país, que posteriormente se tornaria Universidade Federal de Viçosa. Foto: UFV


Por Reginaldo Palazzo – Críticas, críticas e mais críticas, é só o que o agronegócio recebe de uma parcela da população ingrata e leiga que não se dá o trabalho de ler uma linha se quer a respeito do que se passa ao seu redor, predominantemente sobre o que vai sobre sua mesa na hora do almoço.

São tamanhas as críticas sem sentido que beira a inveja.

Ao contrário de outros setores, principalmente a indústria que não se preparou, muito por culpa de ré-públicanos da “pior espécie”, para a inevitável concorrência externa que fatalmente viria, com raras exceções como, por exemplo, a EMBRAER, o agro enxergou lá atrás tendo à frente pessoas de visão como a do falecido ex-ministro da agricultura em 1974, Alysson Paolinelli, época em que os agricultores sofriam com escassez de tecnologia e de informação, modernizou a EMBRAPA e hoje ela é o que é, espalhada pelos quatro cantos do país.

Fonte: EMBRAPA

Quem se interessar pode pesquisar outras como a Nuclebrás, Telebras etc. 

Hoje há agricultores, principalmente da agricultura familiar que podem sofrer com falta de tecnologia devido a governos que não sabe usar o dinheiro com prioridades e nem sabe como terminaram suas políticas desastrosas para o setor, mas não de informação.

Imagem ecotrace

Devido a isso, o agro brasileiro se preparou par competir no exterior e chegou aos patamares que hoje ocupa e ainda trouxe a reboque a industrialização das máquinas agrícolas, caso contrário, o setor estaria bem pior, hoje o agro corresponde a 23,8% do PIB do País.

Para se ter uma mínima ideia do que eu estou falando, essa falta de preparo causou entre 2015 e 2020 a extinção de 36,6 mil fábricas, o que equivale a uma média de 17 fábricas fechadas por dia.

Isso falando em um período pré-pandemia.

Não tem como um país crescer com base sólida diante de um cenário desses, principalmente uma parcela da sociedade com anuência de alguns políticos puxando o tapete.

Estamos longe, muito longe de alcançar a maturidade econômica onde a desindustrialização é aceitável passando para o setor de serviços com governos totalmente perdidos na área econômica onde o assistencialismo segura o povo pelo beiço.

O agro fez seu dever de casa, os outros que o façam também.


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Um lampejo de esperança


A verdade é que somente no governo Bolsonaro houve um lampejo de esperança. Militares que não se corromperam em cargos chaves, e em sintonia com os ministros da Fazenda Paulo Guedes e infraestrutura Tarcísio Gomes, estavam alavancando os níveis de política industrial e tecnológica, isso acendeu a luz de alerta de opositores parasitários sanguessugas que ficaram assustados com a curva ascendente de índices em franca evolução.

Se preocupando com a segurança alimentar dos brasileiros

Diversas reportagens à época já demonstravam a preocupação com a segurança alimentar dos brasileiros e incremento da economia brasileira através do agronegócio como podemos ver em alguns exemplos abaixo.




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