Pedro Fonseca - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro,
lidera a corrida presidencial com 22 por cento das intenções de voto quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não aparece na disputa, seguido por Marina Silva (Rede), com 16 por cento, mostrou pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira.
Na sequência aparecem os candidatos Ciro Gomes (PDT), com 10 por cento, Geraldo Alckmin (PSDB), com 9 por cento, Alvaro Dias (Podemos), com 4 por cento, e Fernando Haddad (PT), também com 4 por cento.
A pesquisa, que tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, mostrou ainda que, no cenário sem Lula entre os candidatos, 22 por cento pretendem anular seu voto ou votar em branco, e 6 por cento estão indecisos
No cenário em que Lula aparece como candidato, o ex-presidente lidera com 39 por cento de apoio, seguido por Bolsonaro (19 por cento), Marina (8 por cento), Alckmin (6 por cento), Ciro (5 por cento) e Dias (3 por cento). Nesse quadro, os votos nulos e brancos somam 11 por cento e os indecisos são 3 por cento.
Lula está preso desde o início de abril cumprindo pena pela condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP) no âmbito da operação Lava Jato, e deve ser impedido de disputar a eleição devido à Lei da Ficha Lima. O ex-presidente alega inocência.
No levantamento anterior do Datafolha feito em junho, quando o quadro de candidatos ainda não estava definido, Lula tinha 30 por cento de apoio no cenário em que era incluído, seguido por Bolsonaro (17 por cento), Marina (10 por cento), Ciro (6 por cento), Alckmin (6 por cento) e Dias (4 por cento).
No quadro sem Lula e com Haddad como candidato do PT, o presidenciável do PSL liderava em junho com 19 por cento, tendo na sequência Marina (15 por cento), Ciro (10 por cento), Alckmin (7 por cento) e Dias (4 por cento).
Desta vez o Datafolha ouviu 8.433 eleitores, entre os dias 20 e 21 de agosto, em 313 municípios do país. O levantamento é o primeiro do instituto após os registros das candidaturas ao Palácio do Planalto.
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