Fernando Valduga - O desenvolvimento do Gripen F avançou para uma nova fase com o primeiro corte de metal em março deste ano. Não apenas o evento deu início à produção do Gripen F, mas também foi um marco importante no programa brasileiro do Gripen, tanto para a Saab quanto para os parceiros brasileiros envolvidos.
“Há uma gama de atividades e cooperação – desde a fabricação de detalhes, desenvolvimento de sistema e teste de voo a projetos de pesquisa que envolvem a academia de defesa brasileira. O desenvolvimento do Gripen F também faz parte dessa cooperação”, disse Eva Söderström, chefe da Saab Industrial Cooperação, durante um webinar do Gripen realizado recentemente com os principais jornalistas de defesa da Índia.
O programa de desenvolvimento conjunto do Gripen F é entre a Saab e empresas parceiras brasileiras, como Embraer, AEL Sistemas, Akaer e Atech. São cerca de 400 engenheiros da GDDN (Grupo de Design e Desenvolvimento do Gripen), na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo, Brasil, que atualmente trabalham no desenvolvimento do Gripen F. O GDDN foi estabelecido em 2016 com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do Gripen E/F no Brasil, criando oportunidades de trabalho de alta tecnologia, transferindo capacidades e gerando um negócio de exportação de longo prazo.
Corte da primeira peça de metal do Gripen F da FAB |
Em 2014, a Saab foi contratada para entregar 36 caças Gripen ao Brasil, dos quais 28 serão Gripen E e os 8 restantes serão caças Gripen F que compartilham o mesmo design avançado e características do Gripen E, mas terão assento, exibe e controles para um segundo membro da tripulação também.
A entrega dos caças Gripen F está prevista para começar a partir de 2023.
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