Nessa etapa, o tanque de combustível do Amazonia 1 foi pressurizado com gás hélio, na pressão de 22 bar, sendo essa pressão mantida por 24 h. Esse é o procedimento de segurança adotado pela ISRO como passo que antecede o carregamento com hidrazina. Com isso, se tem total segurança de que o subsistema de propulsão cumpre com os requisitos de estanqueidade.
Após ser aprovado no teste de estanqueidade, o tanque foi despressurizado e o processo de ventilação, com nitrogênio, realizado para se remover os resíduos de hélio. O satélite Amazonia 1 passou pelo processo de medida de massa a seco. Como o requisito de massa de hidrazina que pode ser carregada no tanque é bastante restrito, o processo de medida de massa necessita ser extremamente criterioso.
A atividade de carregamento do tanque com hidrazina foi iniciada, com posterior pressurização até 22 bar, que é a pressão inicial de operação do subsistema de propulsão. Com o tanque carregado, foram aplicados os procedimentos de segurança, para se assegurar que não existia nenhum tipo de vazamento. Após a conclusão dos procedimentos de segurança, o Amazonia 1 teve novamente sua massa medida e foi liberado para que fossem realizadas as verificações de saúde do satélite e também a verificação da medida do sensor de pressão.
O Amazonia 1 está preparado para ser integrado, juntamente com os satélites secundários, no dispositivo do veículo lançador PSLV chamado MSA (Multi Satellite Assembly). Após essa integração, o Amazonia 1 e as cargas secundárias serão transportados para a torre de lançamento e integrados ao quarto estágio do veículo lançador PSLV. Dessa forma, até o momento, todas as atividades planejadas estão sendo executadas conforme o cronograma e concluídas com sucesso. O Amazonia 1 segue seu caminho rumo ao lançamento, no dia 28 de fevereiro de 2021.
O satélite Amazonia 1, primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil é um projeto coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e conduzido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.