Evento discutiu o objetivo e o formato do Programa Espacial Brasileiro no próximo decênio
Hoje, o PNAE encontra-se em seu último ano de vigência, o que torna sua atualização uma das agendas prioritárias da AEB em 2021. Dessa forma, a Agência lidera um processo, entre outras atividades, que já consolidou a realização de cinco workshops. Todos os eventos, incluindo o mais recente, contaram com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), do Ministério da Defesa (MD), da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), entre outras instituições.
No workshop, foram discutidos o futuro do Programa Espacial Brasileiro, os projetos que poderão ser implementados e como será o formato do programa. O tema abordado de maior relevância foi a questão orçamentária e como o setor espacial poderá atender os desafios das políticas públicas do Brasil. “Estamos identificando as demandas que existem em todas as políticas públicas no país, como a segurança, a saúde, a educação, o agronegócio, os desastres naturais, a defesa civil e outros setores que a agenda espacial pode contribuir”, afirma Cristiano Trein, diretor de Governança do Setor Espacial da AEB.
Ao longo desse processo interativo, as diversas instituições puderam agregar sua experiência, suas expectativas, assim como contribuir para uma visão alinhada quanto aos rumos possíveis para o PNAE. Destaca-se o papel relevante do MCTI na integração com as demais agendas de C&T e inovação, imprescindíveis para a consolidação de competências. O mesmo vale para os segmentos empresariais que, em sintonia com as inegáveis tendências mundiais, veem-se frente ao desafio de aumentar seu grau de sustentabilidade, via a criação de produtos e serviços competitivos, inclusive no âmbito internacional.
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