Por John Vandiver/Star and Stripes
As primeiras entregas dos tanques Abrams M1A2, que custarão US $ 6 bilhões, podem chegar já em 2022, disseram autoridades polonesas durante uma entrevista coletiva.
“Claro, esta é uma resposta aos desafios que enfrentamos em termos de segurança internacional”, disse o ministro da Defesa, Mariusz Blaszczak, a jornalistas, citado pela Reuters. “Nossa tarefa é deter um potencial agressor. Todos nós sabemos onde está o agressor.”
Os EUA e os aliados da OTAN fizeram do reforço da Polônia e dos estados bálticos vizinhos um ponto focal desde a intervenção militar da Rússia em 2014 na Ucrânia. Desde então, os tanques dos EUA de unidades em rotação no exterior têm sido uma presença consistente na Polônia.
A OTAN também tem um grupo de batalha multinacional liderado pelos EUA no nordeste da Polônia, a cerca de 50 milhas do enclave militar russo de Kaliningrado.
Os líderes poloneses disseram que os tanques Abrams irão melhorar significativamente suas forças terrestres.
“Esses tanques são de última geração, capazes de realizar todos os tipos de manobras, conduzir combate e disparar com grande precisão e grande eficiência”, disse o vice-primeiro-ministro polonês Jaroslaw Kaczynski, citado pela mídia polonesa. A aquisição permitirá ao exército polonês criar pelo menos quatro batalhões de tanques, disse ele.
A Polônia já tem uma força de tanques que consiste em vários modelos do alemão Leopard 2, o PT-91 de construção nacional e o envelhecido T-72 da era soviética, o último dos quais provavelmente será substituído pelos tanques Abrams. Os tanques M1A2 são produzidos pela norte-americana General Dynamics Land Systems.
A compra dos M1A2 é a última de uma série de movimentos para fortalecer as forças armadas do país. Em 2018, a Polônia fechou um acordo para gastar US $ 4,75 bilhões para adquirir o sistema de mísseis Patriot, fabricado nos EUA.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
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