Documentos internos dos EUA indicam que o governo americano pretende manter uma presença militar reforçada no Caribe até novembro de 2028, estendendo consideravelmente o tempo da mobilização.
De acordo com a reportagem publicada pelo portal The Intercept, a decisão ocorre em meio ao contingente crescente estacionado na região — o maior desde a invasão do Panamá, em 1989. O reforço engloba tropas terrestres, fuzileiros navais, navios de guerra e meios logísticos, com a justificativa oficial de combater o narcotráfico e fortalecer a segurança regional.
Fontes consultadas afirmam que os planos do governo americano incluem suporte logístico contínuo para os militares na área — desde abastecimento até manutenção de unidades — o que reforça a hipótese de que a presença será duradoura, não apenas pontual.
A expansão da presença militar coincide com intensificação da retórica contra o governo venezuelano de Nicolás Maduro, bem como com operações navais e aéreas atribuídas às forças dos EUA no mar do Caribe e no Pacífico oriental.
A estratégia sugere que Washington pretende manter uma “capacidade de prontidão” na região — uma abordagem de dissuasão e pressão contínua.


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