Piero Locatelli
Do UOL Notícias
Em Brasília
"Pacificado", PT tem consenso sobre alianças e Dilma candidata, diz Dutra
Favorito para se eleger presidente do PT no próximo domingo (22), o ex-presidente da Petrobras e ex-senador por Sergipe José Eduardo Dutra diz que se vencer terá vida mais fácil que seus antecessores em dois temas que "não são nada fáceis de resolver, mas que o partido já resolveu": arquitetar uma política de alianças que contemple a atual base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e definir a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Palácio do Planalto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou neste domingo (22) os diretórios estaduais do PT que não fecharam uma aliança com o PMDB e outros partidos da base governista para as eleições presidenciais de 2010. Lula votou na manhã de hoje em Brasília nas eleições nacionais do partido.
O PED (Processo de Eleição Direta) do PT é o maior processo de eleição de um partido no pais. Ao menos 200 mil pessoas escolherão os dirigentes do partido neste fim de semana. "Eu não tenho mais ilusões quando se trata de disputas locais. Por mais que a gente oriente as pessoas de que deve prevalecer o projeto nacional, normalmente o que tem acontecido é que cada um olha para o seu umbigo e prevalecem as questões dos Estados", disse Lula.
"O importante é que, se houver divergências dentro da base aliada nos Estados, que isso não seja impeditivo para a ministra Dilma", afirmou o presidente. Lula estava acompanhado da primeira-dama Marisa, da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do atual presidente do PT, Ricardo Berzoini.
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O partido pretendia ter um palanque único e forte em todos os Estados. Porém, no Rio Grande do Sul, Bahia e Minas Gerais, PMDB e PT devem ter candidatos próprios. "Você imaginar uma candidata que vai num município fazer campanha em dois palanques diferentes é sempre complicado. Parece fácil ao colocar no papel, muito simples teorizar, mas na prática você não tem como fazer dois discursos pedindo voto pra dois candidatos diferentes".
Pré-candidata do partido às eleições presidenciais de 2010, Dilma minimizou os problemas nos Estados. "Eu sempre acho que não se pode ser fundamentalista nessa ótica nacional e que ela se sobrepõe necessariamente. Há de se levar em conta as realidades locais porque as pessoas e os interesses locais são legítimos e, se eles vão prevalecer ou não, eu espero que seja uma decisão não da instancia nacional ou da instancia estadual, mas seja decisão de um Congresso acima tanto do nacional quanto do local", disse.
O Congresso do partido deve ocorrer no final de janeiro do próximo ano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou neste domingo (22) os diretórios estaduais do PT que não fecharam uma aliança com o PMDB e outros partidos da base governista para as eleições presidenciais de 2010. Lula votou na manhã de hoje em Brasília nas eleições nacionais do partido.
O PED (Processo de Eleição Direta) do PT é o maior processo de eleição de um partido no pais. Ao menos 200 mil pessoas escolherão os dirigentes do partido neste fim de semana. "Eu não tenho mais ilusões quando se trata de disputas locais. Por mais que a gente oriente as pessoas de que deve prevalecer o projeto nacional, normalmente o que tem acontecido é que cada um olha para o seu umbigo e prevalecem as questões dos Estados", disse Lula.
"O importante é que, se houver divergências dentro da base aliada nos Estados, que isso não seja impeditivo para a ministra Dilma", afirmou o presidente. Lula estava acompanhado da primeira-dama Marisa, da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do atual presidente do PT, Ricardo Berzoini.
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O partido pretendia ter um palanque único e forte em todos os Estados. Porém, no Rio Grande do Sul, Bahia e Minas Gerais, PMDB e PT devem ter candidatos próprios. "Você imaginar uma candidata que vai num município fazer campanha em dois palanques diferentes é sempre complicado. Parece fácil ao colocar no papel, muito simples teorizar, mas na prática você não tem como fazer dois discursos pedindo voto pra dois candidatos diferentes".
Pré-candidata do partido às eleições presidenciais de 2010, Dilma minimizou os problemas nos Estados. "Eu sempre acho que não se pode ser fundamentalista nessa ótica nacional e que ela se sobrepõe necessariamente. Há de se levar em conta as realidades locais porque as pessoas e os interesses locais são legítimos e, se eles vão prevalecer ou não, eu espero que seja uma decisão não da instancia nacional ou da instancia estadual, mas seja decisão de um Congresso acima tanto do nacional quanto do local", disse.
O Congresso do partido deve ocorrer no final de janeiro do próximo ano.
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