Giulio Sanmartini - Luiz Nassif, na falta do que fazer resolveu defender o ex presidente do Paraguai Fernando Lugo.
Ao comentar a decisão do Senado paraguaio, que decidiu cassar o mandato de Fernando Lugo na presidência, Nassif mostrou-se favorável a permanência do ex-bispo à frente do Executivo local. Em seu blog, citou outros casos de presidentes que deixaram seus respectivos cargos após votação parlamentar. Para ele, o caso envolvendo Fernando Collor de Mello, em 1992, não passou de um “golpe”.
“O presidente do Paraguai foi alvo de um golpe de Estado, assim como Fernando Collor, do Brasil, e Andrés Perez, da Venezuela. Esse padrão de golpe é histórico, mas se aprofundou com a redemocratização latino-americana e com os ecos de Watergate”, publicou Nassif na tarde do último sábado, 23.
Ele quis esquecer que Collor e Perez Perderam seus mandatos por corrupção, não tiveram que deixar o país e continuaram suas vidas políticas, sendo ambos eleitos senadores. O golpe de estado só é visto pela ignorância e má fé de Nassif.
Ele ao defender Fernando Collor deveria ter cominado com ele pois, num discurso o senador afirmou que a Constituição do Paraguai prevê a existência do impeachment do governante, por razões políticas ou penais, por parte do Poder Legislativo, mas não fixa os detalhes ou o rito pormenorizado do processo.
“Assim, na medida em que há um estado de direito, há norma vigente que prevê o impeachment, e a norma foi cumprida, não há que se falar em golpe de estado ou quebra da legalidade, o que só ocorreria se houvesse a desobediência às normas legais com o uso da força”, disse.
E ainda afirmou mais: “A açodada reação diplomática do Brasil foi no sentido de criticar o impeachment de Lugo como uma ruptura democrática e um golpe de estado. Outras considerações foram no sentido de não se ter seguido o devido processo legal, da rapidez do processo, do exíguo tempo para a defesa, o que são problemas da legislação interna de outro país.
Essa reação não contribuirá para o relacionamento com o novo governo, que já manifestou, como é natural, desejo de aproximação com o Brasil, inclusive prometendo proteção a nossos centenas de milhares de nacionais, os chamados brasiguaios que, vale ressaltar, já solicitaram ao governo brasileiro o reconhecimento do novo presidente do Paraguai, Federico Franco”.
O senador considerou “erro” o tratamento da questão no âmbito da Unasul, porque o Brasil perde, assim, “sua capacidade individual de manobra”. Para ele, a suspensão do Paraguai nas próximas reuniões de cúpula do Mercosul e ameaças de retaliações econômicas significam “acuar o novo governo e podem prolongar a crise”.Com isso se confirma que Luiz Nassif a cada dia aumenta sua capacidade de dizer besteiras.
(*) Texto de apoio: Anderson Scardoelli
Ao comentar a decisão do Senado paraguaio, que decidiu cassar o mandato de Fernando Lugo na presidência, Nassif mostrou-se favorável a permanência do ex-bispo à frente do Executivo local. Em seu blog, citou outros casos de presidentes que deixaram seus respectivos cargos após votação parlamentar. Para ele, o caso envolvendo Fernando Collor de Mello, em 1992, não passou de um “golpe”.
“O presidente do Paraguai foi alvo de um golpe de Estado, assim como Fernando Collor, do Brasil, e Andrés Perez, da Venezuela. Esse padrão de golpe é histórico, mas se aprofundou com a redemocratização latino-americana e com os ecos de Watergate”, publicou Nassif na tarde do último sábado, 23.
Ele quis esquecer que Collor e Perez Perderam seus mandatos por corrupção, não tiveram que deixar o país e continuaram suas vidas políticas, sendo ambos eleitos senadores. O golpe de estado só é visto pela ignorância e má fé de Nassif.
Ele ao defender Fernando Collor deveria ter cominado com ele pois, num discurso o senador afirmou que a Constituição do Paraguai prevê a existência do impeachment do governante, por razões políticas ou penais, por parte do Poder Legislativo, mas não fixa os detalhes ou o rito pormenorizado do processo.
“Assim, na medida em que há um estado de direito, há norma vigente que prevê o impeachment, e a norma foi cumprida, não há que se falar em golpe de estado ou quebra da legalidade, o que só ocorreria se houvesse a desobediência às normas legais com o uso da força”, disse.
E ainda afirmou mais: “A açodada reação diplomática do Brasil foi no sentido de criticar o impeachment de Lugo como uma ruptura democrática e um golpe de estado. Outras considerações foram no sentido de não se ter seguido o devido processo legal, da rapidez do processo, do exíguo tempo para a defesa, o que são problemas da legislação interna de outro país.
Essa reação não contribuirá para o relacionamento com o novo governo, que já manifestou, como é natural, desejo de aproximação com o Brasil, inclusive prometendo proteção a nossos centenas de milhares de nacionais, os chamados brasiguaios que, vale ressaltar, já solicitaram ao governo brasileiro o reconhecimento do novo presidente do Paraguai, Federico Franco”.
O senador considerou “erro” o tratamento da questão no âmbito da Unasul, porque o Brasil perde, assim, “sua capacidade individual de manobra”. Para ele, a suspensão do Paraguai nas próximas reuniões de cúpula do Mercosul e ameaças de retaliações econômicas significam “acuar o novo governo e podem prolongar a crise”.Com isso se confirma que Luiz Nassif a cada dia aumenta sua capacidade de dizer besteiras.
(*) Texto de apoio: Anderson Scardoelli
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