As tamarutacas são predadores ativos que caçam presas com o auxílio de um sentido de visão muito apurado. |
A lagosta-boxeadora (Odontodactylus scyllarus), também conhecida como tamarutaca no Brasil, chama a atenção pelas cores fortes e por sua semelhança ao louva-a-deus.
Por isso, em inglês é chamada de lagosta pavão-louva-deus.
O bicho é conhecido por ter o soco mais rápido do mundo, que mesmo de baixo d'água chega a 72 km/h.
A equipe usou microscópios eletrônicos, raios-X, espectroscopia e simulações de computadores para entender a estrutura das patas do crustáceo. O coordenador da pesquisa, David Kisailus, declarou ao jornal Los Angeles Times: "Nós ficamos impressionados com este 'cara', que golpeia as suas vítimas dezenas de milhares de vezes em um período de três a quatro meses sem quebrar a mão. Por décadas as pessoas estudaram os caracóis como a referência em resistência a impactos. Mas a tamarutaca come eles no jantar".
O segredo da lagosta-boxeadora é uma pata revestida por três camadas de minerais e fibras que podem absorver repetidos impactos. A pesquisa foi publicada recentemente na versão online da publicação Science.
“Quatro milhões de anos atrás, o crustáceo estava armado com uma lança, mas com o passar do tempo, evoluiu para um taco, capaz de quebrar as carapaças de caranguejos e moluscos... Pensamos que se pudéssemos imitar a estrutura de três camadas, dentro do taco, poderia haver uma aplicação militar", explicou Kisailus ao jornal britânico The Times.
O periódico revelou que a pesquisa recebeu US$ 600 mil de um fundo da Força Aérea americana e que os pesquisadores já construíram um protótipo feito de alumínio e carbono que se mostrou à prova de bala e mais leve do que materiais usados hoje em dia na fabricação dos caças.
Uma versão para testes militares deve estar pronta em 2015.
Por isso, em inglês é chamada de lagosta pavão-louva-deus.
O bicho é conhecido por ter o soco mais rápido do mundo, que mesmo de baixo d'água chega a 72 km/h.
A equipe usou microscópios eletrônicos, raios-X, espectroscopia e simulações de computadores para entender a estrutura das patas do crustáceo. O coordenador da pesquisa, David Kisailus, declarou ao jornal Los Angeles Times: "Nós ficamos impressionados com este 'cara', que golpeia as suas vítimas dezenas de milhares de vezes em um período de três a quatro meses sem quebrar a mão. Por décadas as pessoas estudaram os caracóis como a referência em resistência a impactos. Mas a tamarutaca come eles no jantar".
O segredo da lagosta-boxeadora é uma pata revestida por três camadas de minerais e fibras que podem absorver repetidos impactos. A pesquisa foi publicada recentemente na versão online da publicação Science.
“Quatro milhões de anos atrás, o crustáceo estava armado com uma lança, mas com o passar do tempo, evoluiu para um taco, capaz de quebrar as carapaças de caranguejos e moluscos... Pensamos que se pudéssemos imitar a estrutura de três camadas, dentro do taco, poderia haver uma aplicação militar", explicou Kisailus ao jornal britânico The Times.
O periódico revelou que a pesquisa recebeu US$ 600 mil de um fundo da Força Aérea americana e que os pesquisadores já construíram um protótipo feito de alumínio e carbono que se mostrou à prova de bala e mais leve do que materiais usados hoje em dia na fabricação dos caças.
Uma versão para testes militares deve estar pronta em 2015.
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