Diário do Brasil/Guilherme Santiago - Li-Meng Yan, médica respeitada na Ásia Oriental, especialista em virologia e imunologia na Escola de Saúde Pública de Hong Kong, embarcou em um voo da Cathay Pacific, no dia 28 de abril, rumo aos Estados Unidos.
A dra. Yan planejou cuidadosamente sua fuga e deixou todos os entes queridos para trás.
Caso os policiais a barrassem ao deixar o país, ela poderia ser presa ou simplesmente ‘desaparecer’.
Em entrevista à Fox News, a médica afirmou que o governo chinês sabia sobre o novo coronavírus muito antes de ser divulgado para o mundo.
Ela contou que seus supervisores, reconhecidos como os melhores especialistas na área, também ignoraram a pesquisa que estavam fazendo no início da pandemia … pesquisa esse que poderia ter salvado várias vidas.
“Eles tinham a obrigação de contar ao mundo o que estava acontecendo e não o fizeram, já que o laboratório, especializado em vírus e pandemias da gripe, é reconhecido como uma referência para a Organização Mundial da Saúde”
Yan, que agora se esconde em algum lugar nos Estados Unidos, relata que o governo comunista chinês está tentando destruir sua reputação e acusa as autoridades de montar um ataque contra ela nas mídias sociais, na esperança de mantê-la quieta.
Ciente de que sua vida está em perigo, ela teme não voltar para seu país de origem e convive com a dura verdade de que nunca mais verá seus amigos ou familiares.
Mesmo assim, ela conta que o risco vale a pena:
“A razão pela qual vim para os Estados Unidos é porque entrego a mensagem da verdade em relação ao Covid-19”
Ela acrescentou que, se tentasse contar sua história na China, já estaria “desaparecida”.
A história da médica expõe encobrimentos nos mais altos níveis do governo, incluindo o presidente Xi Jinping e sua compulsão obsessiva para controlar a narrativa do coronavírus:
“A China sabia e todas as informações foram editadas”
Os problemas dra. Yan começaram quando ela alertou o governo sobre a letalidade e o perigo do coronavírus, meses antes de a China reconhecer o problema:
“Eu sei como eles esconderam isso”.
Ela foi silenciada e pressionada pelo regime comunista.
No dia 9 de janeiro de 2020, a OMS emitiu uma declaração negando a transmissão de humano para humano.
Mas, segundo Yan, todas as informações apontavam para um vírus altamente perigoso e fatal.
As afirmações de Li-Meng Yan levaram à remoção de seu nome no site da Universidade de Hong Kong, onde ela trabalhava e a uma declaração dizendo que ela não era mais membro do centro acadêmico.
Apesar de tudo, a cientista garantiu que continuará relatando os resultados de sua pesquisa e divulgando toda a verdade que a China ocultou sobre o Covid-19.
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Não é novidade! Mas....!!!!! pic.twitter.com/2o2EFVHbxr— Carla Melo (@camel79106745) July 17, 2020
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