Funcionários do Pentágono estão preocupados com os movimentos de milícias apoiadas pelo Irã em meio ao aumento das tensões na véspera do aniversário da operação que matou o principal comandante do Irã, General Qasem Soleimani, durante um ataque aéreo dos EUA em Bagdá em 3 de janeiro de 2020.
O Pentágono anunciou na quinta-feira que destacou dois bombardeiros B-52 de sua base em Barksdale, Louisiana, para o Oriente Médio e de volta para “deter a agressão” na região. Os militares também tomaram outras medidas nas últimas semanas, incluindo o envio do porta-aviões USS Nimitz de volta ao Oriente Médio e o envio de um esquadrão de caça adicional para Europa.
#BREAKING: Due to the possibility of an incoming attack of #IRGC at #US military forces in #Iraq, #USAF, #USNavy & #USMC have all increased their patrols over the country monitoring Quds Force & its #PMU (Hashd al-Sha'abi) militias.They are ready to quickly retaliate their attack https://t.co/8TNgYAMdUG pic.twitter.com/DKEUdnPchq
— Babak Taghvaee - The Iran Watch (@TheIranWatch) December 26, 2020
Um jornalista e analista de aviação militar, Babak Taghvaee também relatou que devido à possibilidade de um ataque do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica contra as tropas dos EUA no Iraque, a Força Aérea dos EUA, a Marinha dos EUA e o Corpo de Fuzileiros Navais aumentaram suas patrulhas sobre o país monitorando as Unidades de Força e Mobilização Popular (PMU) Quds ou al-Hashd al-Shaabi.
O Pentágono teme que Teerã possa tirar vantagem da transição presidencial e da retirada das tropas dos EUA do Iraque e do Afeganistão, bem como do próximo aniversário da morte do líder iraniano Qassem Soleimani pelos EUA, disse uma fonte militar ao jornal Politico.
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