1 de out. de 2021

General Mark Milley confirma ligações com a China!

O General do Estado Maior-Conjunto dos EUA, Mark Milley, demonstrou comportamentos estranhos na reta final do mandato de Trump, e agora sabemos o porquê

Felipe Moretti - Nos momentos finais que antecederam o fim do mandato do presidente americano Donald Trump, o General do Exército e chefe do Estado Maior-Conjunto dos EUA, Mark Milley, demonstrou comportamentos estranhos, dava entrevistas fechadas a repórteres de mídias marrons americanas, e desculpou-se em junho do ano passado por ter participado de uma caminhada junto com o presidente Trump pela Lafayette Square para uma sessão de fotos.

Até então nada havia escapado do contexto sobre o caráter seletivo e ideológico do General, porém, questões de traição estavam na última fila para os mais pessimistas analistas e militares dos EUA, até que surgiu a ligação secreta e nada patriótica de Milley e a China.

Durante uma audiência no Congresso Americano nessa última terça-feira, 29 de setembro, o General Milley afirmou que ligou duas vezes ao General e Comandante do Exército de Libertação Popular da China, Li Zuocheng, informando que não havia planos de Donald Trump de lançar um ataque à China.

Os Republicanos presentes pediram de imediato a renúncia de Milley em plena audiência que estava tensa com a caótica retirada das tropas americanas do Afeganistão.

O mais espantoso está no livro escrito por Bob Woodward que mostra o papel de Milley na suposta tentativa de evitar uma crise devido ao aparente medo chinês de que Trump pudesse atacar Pequim em seus últimos meses no cargo.

Chamado de Peril, o livro retratou a transição do governo Trump para Biden, e tudo foi confirmado pelo General, após ele confirmar que conversou com o escritor.

O livro detalhou ligações supostamente “secretas” com o general chinês Li Zuocheng em 30 de outubro de 2020 e novamente em 8 de janeiro, e disse que Milley havia prometido avisar a China primeiro se recebesse ordens de atacar.

Uma grave afronta à ética, ao sigilo de informações e ao cargo de alto comando das Forças Armadas Americanas.

Para se safar das suas ligações diretas com a China, Milley tentou projetar sua deserção aos assessores e autoridades de Donald Trump, afirmou que não era segredo para Trump e que estava agindo sob as instruções de alguns dos principais assessores do presidente para diminuir as tensões.

AP Photo/Carolyn Kaster

Ele reconheceu ter tentado enviar uma mensagem de que “não vamos atacar você” após a inteligência dos EUA, indicando que Pequim temia um ataque.

Contrapondo o possível desertor do alto escalão, o senador republicano Dan Sullivan desafiou Milley, insinuando que ele seria executado por esse tipo de comportamento se fosse um general na China.

Sullivan lançou a retórica: “Se o chefe do Exército Popular da China ligasse para você e dissesse: “Ei, estamos nos preparando para invadir Taiwan”, e o presidente chinês Xi Jinping descobrisse, ele seria ceifado por traição.

Em 8 de janeiro, após jornalistas e pseudoanalistas de defesa jogarem narrativas de ataques nucleares contra a China pelo Presidente Trump, Milley conversou com a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, que perguntou ao general quais salvaguardas existiam para impedir que um “presidente instável” lançasse um ataque nuclear.

“Ele é louco. Você sabe que ele é louco”, disse Pelosi a Milley. O desfecho disso tudo foi, nada! Não houve qualquer ameaça direta do presidente.

Mesmo em sã consciência de que Trump não ordenaria absolutamente nenhum ataque contra a nação vermelha, Milley disse ao Comitê de Serviços Armados do Senado que “é minha responsabilidade transmitir as ordens e intenções presidenciais”.

Trump, que segue trabalhando forte para vencer o poder leviano de Biden em 2024, explicou que “não é à toa que a retirada das tropas no Afeganistão foi um desastre. General Milley passava todo o seu tempo conversando com esses escritores de Livros Falsos”.

Para apagar o fogo daquele que se manifestou da forma que lhe convém e com aquilo que gostaria de ouvir, Joe Biden apoiou Milley em relação a sua ligação direta com a China, e a possível traição do General baseado nas leis militares deu lugar ao sentimento de “grande confiança de Biden”.

Mesmo sabendo que Trump jamais atacaria Xi Jinping, quais os motivos que levaram Milley a se aproximar de Li Zuocheng?

No Comitê de terça-feira o próprio General provou a inculpabilidade de Trump em toda a narrativa que foi criada pelos próprios Democratas: “[…] eu sabia com certeza que o presidente Trump não iria atacar os chineses simplesmente do nada”.

O oficial de alta patente foi advertido por senadores, deveria concentrar sua energia em não polir sua imagem perante o público, mas estar prestando atenção ao que estava acontecendo no Afeganistão ao longo dos meses para não chegar ao terrível desfecho.

Talvez os motivos nunca sejam revelados ao certo, mas os holofotes direcionados ao alto comando das forças militares americanas têm objetivos, que serão revelados em breve, e as hipóteses seguem baseadas em possíveis cargos políticos, eleições em 2024, e ganhos próprios com procuração a partir de empresas privadas de defesa.

Com informações complementares NYT, Daily Wire, Reuters, Felipe Moretti, via Redação Área Militar

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