Com o começo do evento, Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) participa de agenda de compromissos
A Agência Espacial Brasileira (AEB) participou do primeiro dia do IAC, em vários painéis, para que São Paulo seja a sede do evento em 2024. A série de encontros é fundamental para que as votações dos membros do International Astronautical Federation (IAF) sejam favoráveis para o país.
Logo pela manhã, houve cerimônia de abertura com a presença de Pascale Ehrenfreund, presidente da IAF. Com animações digitalizadas sobre um grande painel, foi demonstrada a vontade dos Emirados Árabes em investir em tecnologia de ponta.
Logo depois, veio a cerimônia “Head of Agencies”, um encontro das principais agências espaciais do mundo para discutir os rumos para o setor nos próximos anos.
Então, veio o evento mais importante do dia, o “IAF GENERAL ASSEMBLY”, onde o IAF se reúne para que seus associados possam decidir os rumos da instituição.
O encontro acontece anualmente, em cada edição do IAC, com a presença de todos os membros. É uma reunião onde assuntos como a aprovação de novos membros e a contabilidade da federação são discutidos minuciosamente.
Também é onde os países interessados em sediar as novas edições do evento podem apresentar suas propostas. O primeiro país a apresentar foi a Austrália, demonstrando o lado positivo de realizar a edição de 2024 em Adelaide. A Hungria foi a próxima, mostrando sua vontade de levar o IAC para Budapeste. A equipe italiana mostrou as coisas boas de Milão e a Espanha apresentou Sevilla.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, apresentou o lado bom de trazer a edição para São Paulo. Em apresentação colorida e vibrante, mostrou a importância do evento para o país e como ele poderia mudar a vida de jovens, que se inspirariam para dedicar suas vidas ao setor espacial. Pontes realçou que o país tem potencial de crescimento dentro do setor e que apresenta muitas novas oportunidades para os empreendedores.
“O espaço inspira gerações “, afirmou Pontes.
A apresentação, além de mostrar a capacidade de crescimento de novos profissionais do setor, também demonstrou a solidez do programa espacial brasileiro, seu crescimento e a estrutura da cidade de São Paulo como um ponto favorável para a candidatura.
“É importante que o Brasil consiga trazer este evento para São Paulo. Isso movimenta nossa indústria, a educação. É um evento muito grande e interessante“, disse o ministro.
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