26 de out. de 2021

Prosub: Estágio construtivo atual dos submarinos da Classe ‘Riachuelo’

Guilherme Wiltgen - O ambicioso Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha do Brasil, continua seguindo o ritmo de construção dos quatro submarinos convencionais da Classe Riachuelo pela Itaguaí Construções Navais (ICN).

Fruto de um acordo de transferência de tecnologia da empresa francesa Naval Group (ex-DCNS), assinado em 2008 pelo Brasil e a França, o programa está viabilizando a produção de quatro submarinos convencionais da classe Scorpène e na fabricação do primeiro Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SC-PN) da América Latina.

Abaixo, um panorama atualizado dos estágio construtivo de cada um dos quatro submarinos convencionais (S-BR):


Submarino Riachuelo (S 40):

• 98% de estágio construtivo

• Atualmente em fase de testes do sistema de combate durante as últimas provas de mar

• Comissionamento em dezembro 2021.


Submarino Humaitá (S 41):

• 91% de estágio construtivo

• Primeira saída para as provas de mar no início de 2022

• Comissionamento previsto para Fevereiro/2023.


Submarino Tonelero (S 42):

• 78% de estágio construtivo

• Cerimônia de lançamento previsto para o final de 2022

• Início das provas de mar no início de 2023

• Comissionamento previsto para Fevereiro 2024.


Submarino Angostura (S 43):

• 52% de estágio construtivo

• Cerimônia de lançamento previsto para o final de 2023

• Início das provas de mar no início de 2024

• Comissionamento previsto para Fevereiro 2025

Durante o processo de construção dos submarinos, os trabalhos são realizados entre três locais:

Nuclep (Nuclebras Equipamentos Pesados ): Seções do casco resistente,

UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas): fabricação de estruturas leves e tubulações,  produção de todos os “cradles”, módulos e integração de equipamentos e

ESC (Estaleiro de Construção): Integração das Seções, integração dos sistemas, acabamento e testes.

Ao final do Prosub, a Marinha do Brasil contará com a mais moderna e poderosa frota de submarinos convencionais da América Latina, sendo capaz de patrulhar de forma furtiva a Amazônia Azul, além do Atlântico Sul, que será o habitat natural dos novos “Tubarões de Aço” brasileiros.

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