Segundo projeções do FMI, país comandado pelo ditador Nicolás Maduro já tem índices piores do que o Haiti
De acordo com as estimativas do órgão, a Venezuela vai encerrar este ano com a mais baixa renda per capita de toda a região: US$ 1,6 mil, atrás até mesmo do Haiti (US$ 1,7 mil). Há dez anos, a renda per capita venezuelana era de US$ 12 mil.
Um outro estudo divulgado recentemente, elaborado por universidades da Venezuela, aponta que quase 77% da população do país sobrevive com menos de US$ 1,2 por dia. Atualmente, há mais de 8 milhões de desempregados.
A Venezuela enfrenta uma hiperinflação há quase 50 meses, em meio ao desastre político, social e econômico da ditadura de Maduro. Trata-se do maior colapso da economia já vivenciado por um país que não esteja em guerra.
Segundo o FMI, no fim de 2022 a Venezuela terá recuado quase 80% em sua economia desde 2013. É mais do que o dobro da contração registrada pelos Estados Unidos no período da Grande Depressão.
Durante o atual governo, o país fez três conversões de sua moeda, eliminando 14 zeros do bolívar nos últimos 13 anos.
Apesar do desastre que leva o país para o abismo, o chavismo conquistou recentemente uma vitória expressiva nas eleições regionais. De acordo com as autoridades eleitorais, 20 dos 23 governadores eleitos apoiavam o regime. A oposição, que voltou a participar de eleições depois de três anos, venceu em apenas três Estados.
A eleição, contestada pelos oposicionistas, foi marcada por episódios de violência protagonizados por milícias que apoiam a ditadura socialista.
Em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, disse que não há eleições livres em seu país. “Na disputa eleitoral, houve a ratificação do que já sabíamos: Nicolás Maduro é um ditador”, afirmou.
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