As publicações questionadas foram feitos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e por Salim Mattar, ex-secretário especial de Desestatização do governo federal. No texto, o congressista cita uma declaração feita por Lula na sabatina realizada pelo Jornal Nacional.
A defesa argumentava que o petista não chamou todos os empresários de fascistas, mas apenas uma parcela dos empresários do agronegócio. “Em verdade, o que se constata, a partir da simples visualização da íntegra da resposta oferecida, é que o ex-presidente Lula teria se referido apenas a uma parcela dos empresários do agronegócio, notadamente aquela descompromissada com a preservação do meio ambiente”, disse.
Em sua decisão, a ministra Maria Claudia Bucchianeri, do TSE, disse que post não estava descontextualizado, por isso, não alterava a fala de Lula.
“As falas do candidato, porque ambíguas e genéricas, comportaram inúmeras interpretações, a ponto de ensejarem uma correção ao vivo, pela própria apresentadora, e, após isso, uma nova explicação, agora feita pelo candidato”, disse a magistrada.
“Assim, as postagens questionadas, segundo entendo, navegam com comentários, críticas, sátiras ou análises dentro do espectro possível de significação da falas feitas pelo candidato, sem qualquer grave descontextualização capaz de alterar seu conteúdo sensivelmente, a ponto de induzir o eleitor em erro”, complementou.
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