A Embraer e a GMV, de Portugal, assinaram um Memorando de Entendimento para cooperação nas áreas de desenvolvimento e integração de sistemas para produtos e serviços de defesa, principalmente no âmbito do programa da aeronave A-29 Super Tucano. O Memorando inclui ainda potenciais parcerias em processos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, com o objetivo de ampliar o relacionamento comercial de longo prazo entre as empresas durante as fases de concepção, design, desenvolvimento, produção e suporte.
Novos negócios, desenvolvimento e integração de sistemas de navegação, de Aviônicos Modulares Integrados (Integrated Modular Avionics, IMA, na sigla em inglês) e de software também estão na pauta das duas empresas, que pretendem trocar informações sobre suas experiências, capacidades, produtos, sistemas e serviços. Especificamente na área de pesquisa e desenvolvimento com foco em IMA, a relação entre as empresas tem mais de 15 anos, incluindo projetos no âmbito da União Europeia.
A Embraer tem um compromisso estratégico de longo prazo com Portugal no desenvolvimento de seu ecossistema aeroespacial e de defesa, permanecendo como o país onde a empresa mais investe na sua capacidade industrial fora do Brasil.
O exemplo mais recente foi um investimento de 74 milhões de euros na OGMA S.A., permitindo à empresa obter a certificação para a manutenção dos motores GTF da Pratt & Whitney, utilizados pela nova geração de aviões comerciais. Este acordo irá criar 300 postos de trabalho e poderá triplicar o volume de negócios anual da OGMA para 600 milhões de euros, refletindo também o interesse da Embraer em ampliar o escopo de suas atividades em Portugal e agregar, assim, valor à economia local.
Em linha com essa estratégia, diversas iniciativas foram lançadas este ano, incluindo a assinatura de um Memorando de Entendimento com idD Portugal Defence e a ETI para a cooperação em desenvolvimento tecnológico em suas áreas de especialidades. Com os projetos em desenvolvimento, a Embraer irá trabalhar com seus parceiros na definição de prioridades estratégicas para a Defesa em Portugal, incluindo treinamento avançado, desenvolvimento de tecnologias de dupla utilização e transformação digital.
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