Plataformas censuraram o jornalista por determinação judicial
Cristyan Costa - O colunista da Revista Oeste Guilherme Fiuza foi censurado pelo Twitter, pelo Instagram, pelo Facebook e pelo YouTube, na noite da terça-feira 3. Quem acessa o perfil do jornalista no Twitter, depara com o recado: “Conta retida em resposta a uma demanda legal”. Já o Instagram informa que “esta página não está disponível”. A Oeste, Fiuza disse que não recebeu notificação judicial.
Não está claro qual foi o motivo para a derrubada das contas. Sabe-se, contudo, que vários perfis têm sido suspensos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por participação em supostos atos antidemocráticos e veiculação do que seriam “fake news”.
A censura a Fiuza ocorre cinco dias depois de uma reportagem do jornal O Globo atacar o colunista. No texto, intitulado “A três dias da posse, bolsonaristas seguem financiando atos com vaquinhas, rifas e prêmios de R$ 10 mil”, Fiuza é acusado de endossar as manifestações contra o presidente Lula.
Os protestos seriam “antidemocráticos”.
Censura a Guilherme Fiuza e big techs
Fiuza ampliou a lista de jornalistas censurados. Em 30 de dezembro, o Twitter censurou as páginas dos comentaristas Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Fernando Conrado. O motivo: determinação judicial. Em nota enviada aos comentaristas, a rede social declarou que cumpriu a legislação relacionada aos “princípios, às garantias, a direitos e deveres para o uso da internet no Brasil”. O Twitter informou que a ordem judicial que culminou no bloqueio dos perfis está em segredo de Justiça.
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