Vivian Oswald, correspondente da RFI em Londres
FolhaDestra - Aumento de preços e mau tempo na África gera escassez de alimentos no Reino Unido e alguns supermercados estão racionando alguns produtos. Pesquisa da London School of Economics (LSE) salienta que crise reflete na saúde dos britânicos.
Três tomates, três pepinos e três pimentões. Esta é, até segunda ordem, a quantidade máxima que o consumidor poderá comprar destes legumes em algumas das principais cadeias de supermercados da Inglaterra. A disparada dos preços de energia dentro no país e o mau tempo no norte da África, de onde vêm parte deles, fez com que desaparecessem das prateleiras.
Não se trata apenas de racionamento. Os preços também subiram. O do tomate quase dobrou nas últimas semanas em alguns estabelecimentos. Por uma razão ou outra, os alimentos continuam sendo os grandes vilões da inflação nacional. Bateram os 17,1%, um novo recorde, em um momento em que as pessoas têm dificuldades de fechar as contas do mês.
O índice geral cedeu um pouco, caiu para 10,1% ao ano em janeiro, contra os 10,5% registrados no mês anterior. Mas se mantém num patamar recorde para os últimos 40 anos. Os preços do que se consome no dia a dia, sobretudo o dos alimentos, continuam em alta. Ovos, margarina e leite estão entre os que mais subiram.
Emergência sanitária
Servidores públicos de 123 órgãos governamentais devem se juntar ao movimento, que promete aumentar a pressão sobre as autoridades enquanto fazem a previsão de gastos para o ano. Ferroviários também têm paralisações marcadas para alguns dias de março e abril, assim como médicos e paramédicos, que cruzarão os braços durante alguns dias de março.
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