O programa, que visa transformar a forma como a cidade lida com o lixo, começará em órgãos públicos — entre eles, o MPAC — e estabelecimentos comerciais com grande geração de resíduos, com a inclusão de dois caminhões baú e duas equipes operacionais. A ideia é que, em breve, seja expandido por toda a cidade, incluindo bairros e residências.
O lançamento contou com a presença dos promotores de Justiça Luis Rolim, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MPAC, e Alekine Lopes, titular da 1ª Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Baixo do Acre, além do prefeito Tião Bocalom.
Para o promotor Luís Rolim, a coleta seletiva é fundamental em um contexto de crise ambiental e climática. Segundo ele, com problemas de escassez hídrica, aumento da temperatura e rios secando, como efeitos indiscutíveis do aumento da temperatura e crise ambiental que enfrenta o planeta terra, medidas de relevante valor socioambiental como essa, são cruciais para a defesa do meio ambiente e o bem-estar da população.
“É algo que Rio Branco nunca teve e agora, pelo princípio do Direito Administrativo da vedação do retrocesso, não há mais como voltar atrás. O MPAC vai fiscalizar e tanto a atual gestão como as futuras gestões municipais terão que manter o programa de coleta seletiva, o serviço disponível para a população, e esse serviço tem que ser ampliado, nunca extinto”, destacou.
Resíduos sólidos como: garrafas pets, papelão, vidros, que poderiam ser descartados nos lixões, na floresta ou nos mananciais, agora poderão ser reciclados e gerar possibilidade de lucro para trabalhadores. Os resíduos recolhidos serão destinados à Cooperativa Catar, que participou do processo de chamamento público, sendo declarada apta a receber os materiais, o que fortalece a classe de cooperativas.
“O objetivo é chegar até o final do ano que vem a dez por cento de todo o lixo colhido, reciclado, transformando o material seco ou até mesmo o material orgânico em adubo orgânico. Nós sabemos que um projeto desse, de reciclagem, temos os parceiros, que vão ganhar dinheiro com isso. Então a parte socioeconômica do projeto é muito forte”, apontou o prefeito Tião Bocalom.
Com informações da Prefeitura de Rio Branco
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