Segundo o dicionário Aurélio Buarque, desumano é algo bárbaro ou incompatível com a civilização. Mediante tal conceituação, entende-se muito bem, porque a saúde pública e todos que a constroem, em especial os que lidam diretamente com o doente, estarem sendo alvo e motivo de uma grande campanha em nível nacional, chamada: ``Humanização na Saúde``.
Reconhecemos e sabemos, o quanto é sofrido para qualquer pessoa, procurar um atendimento para um ente querido em um hospital público ou posto de saúde, e ser recebida por pessoas mal humoradas ou estúpidas ou muitas vezes, com ares de cansaço ou sonolência; certamente é algo inesquecível pelo resto da vida, e que muitas vezes força a muitos, a auto-medicação ou a contratação, por vezes sem poder, de um plano privado de saúde.
Como médico e pessoa chegada a analisar e tentar entender as situações que se me apresentam; ao longo desses vinte anos, todos dedicados à saúde pública; não lembro, jamais ter visto tanto abandonoe descaso com o ser humano, enfim, com a vida. Todos acompanhamos com um misto de tristeza e indignação, as transformações sofridas nesse continente chamado ´´saúde pública``, transformações essas que têm como grande fomentadora, a postura neoliberal tão em moda, assumida por parte de nossos gestores e governantes; de não darem valor ao que não lhes tragam rendas ou proteja seus pleitos ou propriedades, e como ´´doente de SUS´´, obviamente não se encaixa nesse conceito, resta-nos a humilhante realidade; é o nosso dia a dia.
Só que esse desprestígio que atingiu toda numerosa e crescente clientela do SUS, por tabela, atingiu também a nós servidores da saúde pública, e obviamente essa situação, está alterando profundamente os atos e o comportamento de todos que ´´lidamos com saúde``, e em especial, dos protagonistas principais, que são: médico e paciente. Recordo-me, que até o final da década de oitenta, tínhamos uma boa saúde publica: é bem verdade, que a população era menor, mas também tínhamos um número reduzido de hospitais; no entanto, não víamos todo esse descaso a que é submetida a população em nossos dias, e como prova de tudo que digo, tenho um único argumento, o reduzidíssimo número de planos de saúde existente naquela época; já hoje, até médico se vê obrigado a ter plano de saúde, pois teme um dia necessitar de um atendimento de urgência, e mesmo conhecendo toda a equipe de plantão, perecer; à falta de recursos diagnósticos e ou terapêuticos. Mediante tudo que foi dito, quem ´´porá a carapuça`` da desumanização na saúde? Será o servidor da saúde? Será o governo? Talvez seja o servidor que em sua ânsia de ``faturar``, viva correndo de um local para outro esquecendo seus compromissos. Será que nós médicos achamos bacana e bonito dizer: tenho três empregos (que não equivalem a um só de qualquer nível superior das Séc. de Finanças, Justiça ou Segurança) por opção, ou, acho bom viver cansado e correndo e não ter tempo para me reciclar, escutar o paciente ou parar para estudar? Será que um médico ou qualquer outro servidor da saúde, não mereça pelo que representam para sociedade, ter um salário e aposentadoria dignos? Será assim seu mister tão insignificante ante o que faz um coletor de impostos, promotor de justiça ou delegado de policia? Ou será que os que os gestores pelo fato de se acharem que jamais usarão o serviço público de saúde, não dão valor à nossa ação ou a quem a recebe e não lembram da gente: se temos família, se achamos bom pagar luz e telefone em dia, se precisamos de transporte digno para nossa locomoção, já que cobrimos áreas distantes etc. Cremos, que antes de tudo, qualquer cobrança é no mínimo hipócrita e sádica, vejam que são mais de 10 anos sem nem sequer a reposição da majoração dos impostos e serviços essenciais. Não queiram manter a ´´política do faz de conta e da maquiagem`` eternamente, se querem cobrar melhoras em saúde, estimulem as fonte.
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OH GLÓRIA!
O QUE DIZ O QUADRO ABAIXO
"O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência.
As pessoas devem novamente aprender a trabalhar em vez de viver por conta pública."
Brasil/Acre -
Monarquista, nasci no Rio de Janeiro, consegui realizar meus dois maiores sonhos que foram ser Paraquedista Militar e Piloto de Avião. Vim parar no Acre por força da profissão, Estado que aprendi a amar e respeitar. Agora também jornalista, ajudo o próprio Acre e o nosso país a tentar crescer. O Acre tem uma história gloriosa, um presente em ascensão e um futuro promissor, desde que façam a coisa certa. Tarauacá tem certas peculiaridades, por esse motivo não é para qualquer um. Sou casado com uma tarauacaense, pai e avô de uma. Se você é de fora e vem pra cá, primeiro tente entender a cultura e o passado desse povo hospitaleiro, para depois lançar críticas ao vento.
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