Esgotos da Capital estariam sendo jogados in natura no igarapé São Francisco e rio Acre/Foto: Internet |
Edinho Monteiro denuncia poluição das vertentes e chama gestor do Depasa de “truculento”.
Ângela Rodrigues, da Agência ContilNet - Revoltados com a falta de compromisso dos gestores do município e do Estado quanto ao não cumprimento do acordo que estabelece o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), trabalhadores prometem radicalizar o movimento grevista e denunciam descaso com o sistema de esgoto.
O representante dos servidores do Saerb, Edinho Monteiro, afirmou no primeiro dia de greve que todo esgoto da Capital estaria sendo jogado in natura no igarapé São Francisco e rio Acre.
Em frente à sede da prefeitura, na quarta-feira (3), Edinho esbravejou com o que ele chamou de desperdício do dinheiro público.
“É notório o desperdício de recursos, isso pode ser constatado nas placas fixadas em frente às estações de esgoto. São milhões e milhões de reais investidos para nada. As três estações de esgoto não funcionam, e estão jogando o esgoto in natura no igarapé São Francisco e rio Acre. O que eles fazem é somente retirar o odor do esgoto, tratamento, que é bom, não tem”, disse.
Edinho Monteiro ainda disparou duras críticas ao atual gestor do Depasa, Felismar Mesquita, que segundo ele estaria agindo com truculência com a categoria ao enviar, sob o comando da PM, uma guarnição para impedir o acesso dos servidores à Estação de Captação e Tratamento (ETA2), próximo à terceira ponte, na última quarta-feira (3), durante o primeiro dia de greve.
As três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) a que se refere o sindicalista estão situadas no Horto Florestal, São Francisco e Redenção, sentido Estrada do Quixadá.
Edinho Monteiro disse que o gestor do Depasa tem tratado os servidores com desprezo e, ainda, proferido mentiras nos canais de comunicação, afirmando que a negociação estaria correndo dentro do prazo.
Em entrevista à emissora afiliada da Rede Globo, Felismar Mesquita rebateu as acusações afirmando que vê com estranheza o comportamento dos servidores, uma vez que as negociações estariam ocorrendo dentro do prazo.
Mesquita reconheceu que houve uma interrupção nas negociações em decorrência da alagação que desabrigou algumas famílias na Capital. Em tom áspero, disse que o movimento grevista é desnecessário e pouco humano, ao se referir aos desabrigados.
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