20 de dez. de 2013

AVIÃO DA AZUL FAZ MANOBRA DE EMERGÊNCIA PARA EVITAR COLISÃO


Em breve nota, a direção da Azul comunicou que sua aeronave "teve que desviar seu percurso durante o trajeto por conta de outra aeronave, que seguia em rota próxima".

Wania Pinheiro, Agência ContilNet Um avião da companhia aérea Azul realizou uma manobra de emergência na tarde de ontem para evitar uma colisão em pleno ar com outra aeronave que seguia pela mesma rota. Para evitar um desastre, o piloto desceu bruscamente com a aeronave, em um procedimento semelhante a um mergulho, para perder altitude.

O voo número 5114 da Azul partiu do aeroporto de Viracopos, em Campinas, às 16h14, com destino ao aeroporto Santos Dumont, no Rio.

Minutos depois de decolagem, quando o serviço de bordo ainda estava sendo iniciado, houve a manobra repentina. Segundos depois, o comandante pediu que todos afivelassem seus cintos de segurança, incluindo a tripulação.

Avião da Azul quase colide contra outra aeronave, nesta quarta (18)
A Folha apurou que o comandante pediu desculpas aos passageiros e informou, pelo sistema de som da aeronave, que o procedimento foi necessário para evitar uma colisão com outro avião. De acordo com o relato do piloto da Azul aos passageiros, o problema estaria relacionado ao controle de tráfego aéreo, que não teria repassado as informações necessárias para evitar aquela situação.

Procurada pela Folha, a direção da Azul Linhas Aéreas não forneceu detalhes sobre o caso. Em breve nota, comunicou que sua aeronave "teve que desviar seu percurso durante o trajeto por conta de outra aeronave, que seguia em rota próxima".

CONTROLADORES AFASTADOS

O Ministério da Aeronáutica informou à Folha que os operadores de tráfego aéreo responsáveis pelo suporte ao avião da Azul foram afastados de suas funções. O comando da Aeronáutica divulgou a seguinte nota: "Confirmamos a ocorrência de ontem (19/12) durante o voo 5114 da Azul, que cumpriu a rota Viracopos-Santos Dumont. Informamos que foi instaurada uma investigação para apurar os fatores contribuintes e que os profissionais foram afastados preventivamente até a conclusão da investigação, conforme previsto em normas."

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