Jang Song Thaek, tio do líder norte-coreano Kim Jong-un |
A execução de Jang foi confirmada no último dia 13 de dezembro. Ele foi executado depois de ser acusado de traição e corrupção, entre outros crimes. Em um discurso de Ano-Novo transmitido ao vivo pela TV pública do país, Kim justificou a execução do tio e o chamou de "escória".
Segundo o jornal "Wen Wei Po", de Hong Kong, Jang e seus cinco assessores mais próximos foram atacados pelos 120 cães de caça, que tinham sido deixados sem comida por cinco dias.
Kim e seu irmão Kim Jong Chol teriam assistido à execução bárbara, que durou cerca de uma hora, ao lado de outros 300 outros funcionários. O jornal acrescentou que Jang e seus assessores foram "completamente devorados".
A surpreendente execução daquele que era considerado o "número 2" do regime representa a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do ditador Kim Jong-il, em dezembro de 2011, que abriu as portas do poder para seu filho Kim Jong-un.
O jornal "Wen Wei Po" tem atuado como um porta-voz do Partido Comunista da China. De acordo com a nota da NBC, a reportagem sobre a execução pode ser um sinal da luta entre os membros do partido que querem permanecer engajados com a Coreia do Norte e aqueles que gostariam de se distanciar do regime de Kim.
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