23 de jan. de 2018

AC: Hospital Estadual de Assis Brasil está abandonado e vira caso de polícia após denúncias de servidores

                                    ASCOM/SINTESAC

Mariano Maciel  - A falta de atenção por parte da Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) para com o Hospital da Cidade de Assis Brasil virou definitivamente caso de polícia com queixa registrada na delegacia local e pedido de investigação e providências encaminhado ao Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). O caso foi denunciado pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac).

Conforme denunciaram os diretores do Sintesac, o hospital está em condições totalmente insalubres, pois há três meses não é feito o recolhimento do lixo hospitalar deixando superlotados os camburões destinados à coleta deste tipo de material.


Restos de cirurgia amontoados
“Por conta disso, os restos de cirurgias – partes humanas – e equipamentos usados nos atendimentos, como seringas, agulhas, luvas e outros estão amontoados, contaminando o local”, informou Adailton Cruz, presidente do Sintesac.

Para tentar minorar o problema, os servidores locais estão enterrando os restos de cirurgia, como placentas e outros, no fundo do terreno. Mas estes procedimentos têm atraído urubus, os quais desenterram e se alimentam dos dejetos.

Falta de segurança, ferrugem e mato
“A cerca em torno da unidade de saúde está caindo aos pedaços e há muito tempo o terreno não vê uma roçagem e limpeza. O esgoto também apresenta problemas e escorre a céu aberto. Os equipamentos de metal como camas, suportes de braço e de soro, estão enferrujados com um risco para os servidores e usuários”, – denunciou Francinete Barros, secretária Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac).

Caso foi encaminhado ao MP
Para complementar o caos no local, a ambulância vive quebrada e, quando funciona e necessita do acompanhamento do médico, o hospital fica sem poder atender por falta de profissional. Não há alimentação adequada para os servidores e as escalas são incompletas.

“Além disso, está havendo perseguições, ameaças e até agressões. Já teria inclusive sido feito um registro policial há poucos dias por conta da falta de condições e o caso agora encaminhamos o caso para o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC)”

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