28 de mar. de 2020

China amplia espionagem digital durante pandemia do coronavírus


Em um relatório, empresa FireEye confirmou a detecção de um aumento na atividade do grupo hacker “APT41”


Tarciso Morais - FireEye, uma empresa de cibersegurança dos Estados Unidos, afirmou, nesta quarta-feira (25), que detectou um aumento no número de casos de espionagem online pelo grupo “APT 41”, composto por cibercriminosos da China. 

A intensificação da espionagem comunista teve início por volta do mês de janeiro, quando o novo coronavírus estava começando a se espalhar para fora do território chinês.

O relatório da empresa afirma que “foi uma das campanhas mais amplas de um agente chinês de espionagem cibernética que vimos nos últimos anos”, destaca a agência Forbes.

Apesar de não ter abordado diretamente as alegações da FireEye, o Ministério das Relações Exteriores da China mas afirmou que Pequim foi “vítima de crimes cibernéticos e ataques cibernéticos”. 

Atribuir séries de ataques cibernéticos a qualquer país específico é muitas vezes incerto, mas a FireEye disse que tinha avaliado “com confiança moderada”, que o APT41 foi composto por empresas contratadas pelo regime comunista chinês.

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