30 de dez. de 2024

Preço da Cebola desaba no Brasil, mas dispara em Rio Branco: Entenda o fenômeno


Por Wanglézio Braga - Enquanto o preço da cebola despenca em quase todo o Brasil, atingindo os menores níveis dos últimos anos, a Ceasa de Rio Branco, no Acre, vai na contramão dessa tendência. De acordo com os dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), via Boletim Hortigranjeiro, o preço médio do produto na capital acreana apresentou alta de impressionantes 18,74% em novembro, na comparação com outubro.

Em âmbito nacional, a cebola vem registrando quedas consecutivas desde abril, refletindo em uma redução de 4,35% no preço médio apenas entre outubro e novembro de 2024. A retração foi observada em praticamente todas as Centrais de Abastecimento do país, com exceção de Rio Branco e Vitória (ES), onde houve um discreto aumento de 2,11%.


Volume comercializado em Rio Branco oscila

Na Ceasa de Rio Branco, o volume de cebola comercializado em novembro de 2024 foi de 34.740 kg, próximo ao registrado em novembro de 2023 (33.604 kg), mas bem abaixo do pico de 73.400 kg em outubro de 2024. Essa variação no volume ofertado pode ser um dos fatores responsáveis pela alta nos preços locais.


O que explica a alta em Rio Branco?

Especialistas apontam que a logística de transporte e a menor disponibilidade de cebola na região podem ter contribuído para a valorização do produto. Além disso, o Acre depende majoritariamente de produtos vindos de outros estados, o que o torna mais vulnerável a oscilações de mercado e desafios na cadeia de abastecimento.


Impacto no consumidor e no comércio local

A alta expressiva no preço da cebola impacta diretamente os consumidores e pequenos comerciantes da capital acreana, que precisam lidar com o aumento nos custos. “Enquanto vemos quedas significativas em outros estados, aqui no Acre a cebola virou artigo de luxo”, lamenta um comerciante local.

29 de dez. de 2024

Isolados, mas resilientes: como Jordão aposta no agronegócio para sobreviver ao isolamento


Por Wanglézio Braga - Naudo Ribeiro, prefeito reeleito de Jordão, compartilhou em entrevista exclusiva ao Portal Acre Mais dos desafios e as estratégias para desenvolver o agronegócio em uma das cidades mais isoladas do Brasil. Situado no coração da floresta amazônica, Jordão é conhecido por seu difícil acesso e pelas condições adversas enfrentadas por seus moradores. Apesar disso, a administração municipal tem apostado na agricultura familiar como pilar para garantir a segurança alimentar e impulsionar a economia local.


Agronegócio: consumo local é a prioridade

Com a peculiaridade de estar distante de centros urbanos e depender de transporte limitado, o agronegócio no Jordão é inteiramente voltado para o consumo local. Segundo o prefeito, fortalecer os criadores e agricultores do município é essencial, já que os produtos agrícolas não conseguem chegar a outros mercados devido ao alto custo logístico.

“Eu sempre costumo dizer que, quando o homem do campo não planta, a cidade não janta. Estamos trabalhando para que o agricultor se mantenha de pé na comunidade rural, trazendo sua produção para abastecer a cidade,” destacou.


Projetos: merenda regionalizada e agricultura familiar

Entre os projetos destacados pelo prefeito está a regionalização da merenda escolar, um esforço para garantir que os alimentos consumidos pelos alunos sejam orgânicos e produzidos localmente. Ribeiro revelou o ambicioso objetivo de alcançar 100% de regionalização da merenda, com especial atenção às comunidades indígenas, que representam 45% da população e enfrentam as maiores dificuldades de acesso.

Outro foco da gestão é a ampliação de iniciativas voltadas à agricultura familiar, promovendo a sustentabilidade e a autonomia dos pequenos produtores. “Queremos fortalecer o agricultor para que ele produza com qualidade, contribuindo para a segurança alimentar da nossa população,” explicou.


Empreendedorismo e parcerias como soluções

Reconhecendo a dependência da prefeitura como a principal empregadora da cidade, o prefeito planeja fomentar o empreendedorismo como forma de dinamizar a economia local. Ele vê no empreendedorismo uma saída para gerar empregos e fortalecer a economia jordanense.

“Venho do empreendedorismo e sinto que é minha responsabilidade fortalecê-lo no município. Com parcerias com o Sebrae, o governo do estado e outras instituições, queremos oferecer condições para que os pequenos negócios prosperem,” disse.


Os desafios de liderar no Jordão

Para Naudo Ribeiro, governar Jordão exige preparo e resiliência. “No Jordão, não é para armador. A gente precisa saber trabalhar aqui,” enfatizou. A distância, a falta de infraestrutura e o isolamento das comunidades rurais são dificuldades enfrentadas diariamente. Contudo, ele acredita que, com trabalho em conjunto e parcerias estratégicas, é possível melhorar a qualidade de vida dos moradores.

“Nosso foco é segurança alimentar, segurança financeira e conforto para nossa população. Não é fácil, mas continuaremos buscando soluções para superar os desafios e trazer o melhor para o povo jordanense,” concluiu.

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Putin pede desculpas pela queda do E-190 da Azerbaijan Airlines

Putin no avião presidencial a caminho da Síria


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu desculpas às autoridades do Azerbaijão, neste sábado (28), pela queda do avião Embraer 190 da Azerbaijan Airlines, que caiu quarta-feira (25) no Cazaquistão, matando 38 pessoas.

Putin expressou as profundas e sinceras condolências às famílias das vítimas e desejou uma rápida recuperação aos feridos. O avião, que seguia de Baku, no Azerbaijão, para Grozny, capital da Chechênia, levava 67 pessoas no total.

A declaração do presidente russo, no entanto, não traz admissão de culpa pelo ocorrido. O comunicado do Kremlin se refere ao caso como um “trágico acidente” e não afirma que a Rússia abateu o avião da Azerbaijan Airlines.

Segundo informações da agência Reuters, o avião foi atingido pelas defesas antiaéreas russas, que atacavam drones ucranianos. “Quatro fontes com conhecimento das descobertas preliminares das investigações do Azerbaijão disseram à Reuters na quinta-feira (26) que defesas aéreas russas atiraram equivocadamente na aeronave. Passageiros disseram ouvir sons de tiro do lado de fora do avião”, informou a agência de notícias.


FONTE: Agência Brasil

27 de dez. de 2024

Vereadores derrubam veto do executivo municipal em relação aos subsídios

Horário da posse para próxima legislatura foi definido


CMT - O vereador Manoel Monteiro apresentou hoje (27), na 5ª Sessão Extraordinária um requerimento solicitando com base no Art.120, parágrafo único, inciso III o regime de urgência simples para deliberação do veto ao autógrafo da Lei Nº 1109/2024, haja vista ecoado o prazo por conta da proximidade da legislatura, no que foi aprovado por unanimidade entre os vereadores.

Destarte, o presidente Pedro Claver colocou em votação para apreciação o requerimento, tento oito votos a favor e dois contra, proferidos pela vereadora Veínha e pelo vereador Jorgion, ambos do (PDT).

Após a votação o presidente Claver para efetivar a emissão e assinaturas dos pareceres por parte das comissões permanentes suspendeu a Sessão por tempo indeterminado.

Na sequencia a Mesa Diretora colocou o veto em votação ao autógrafo da Lei Nº 1109/2024 no que foi rejeitado em votação por oito votos a dois proferidos novamente pela vereadora Veínha e pelo vereador Jorgion.

Desta forma a Mesa Diretora na pessoa do presidente Pedro Claver declarou rejeitado o veto ao autógrafo da Lei Nº 1109/2024.

O vereador Manoel Monteiro propôs ainda que se colocasse em votação a mudança de horário da posse do refeito, vice-prefeito e demais vereadores eleitos para às 18:00h do dia 1º de janeiro, cujo qual foi aprovado por unanimidade entre os vereadores.

Não tendo mais nada a tratar o presidente Claver encerrou a 5ª Sessão Extraordinária.

24 de dez. de 2024

Vereadores votam o orçamento municipal para 2025

Com isso deu-se início o recesso parlamentar



CMT – Os vereadores votaram hoje em definitivo o orçamento municipal para o exercício de 2025.

Antes, o presidente Pedro Claver colocou em votação uma emenda, a de Nº 003/2024, que modifica a redação do artigo 5º do Projeto de Lei nº 026/2024, onde estima a despesa do município para o exercício financeiro de 2025. 

A mesma foi proposta pela Mesa Diretora.

Tendo em vista a urgência das matérias em pauta, o presidente suspendeu a Sessão para a emissão e assinaturas dos pareceres.

No retorno o presidente Claver colocou o PL(s) em votação definitiva onde foram aprovados por unanimidade.

O 1º foi o PL Nº 025/2024 (LDO), que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da lei orçamentária de 2025, cujo qual.

E o 2º foi o PL Nº 026/2024, (LOA), que estima a receita, fixa a despesa do município para o exercício financeiro de 2025. 

Desta forma, assim que forem sancionados pelo executivo municipal se tornarão as Leis Nº(s) 1110/2024 e 1111/2024 respectivamente.

Carlos Ghosn critica a fusão entre Honda e Nissan. E ele tem um ponto

História está cheia de fusões e parcerias fracassadas entre grandes montadoras

CEO da Nissan, Makoto Uchida, e o CEO da Honda, Toshihiro Mibe. Foto: Kiyoshi Ota/Bloomberg


Por Greg Prudenciano - A fusão entre Honda e Nissan, anunciada nesta segunda-feira (23), pode representar uma nova força global no setor automotivo ou repetir os fracassos de alianças passadas. Enquanto buscam enfrentar a ascensão das montadoras chinesas, as gigantes japonesas terão que superar diferenças culturais e operacionais para transformar promessas de eficiência em resultados concretos.

A fusão das rivais históricas deve acontecer aos poucos e o acordo definitivo deve acontecer em junho de 2025. Até lá, a Mitsubishi Motors, controlada pela Nissan, vai decidir se integrará ou não a nova companhia. A nova empresa deverá ser listada até agosto de 2026. Se a Mitsubishi topar, estaremos diante da terceira maior montadora do planeta, com seus mais de oito milhões de carros vendidos anualmente.


LEIA TAMBÉM: O Brasil virou peça-chave para as montadoras chinesas. E uma nova onda de carros vem aí


A nova companhia deverá ser mais Honda do que Nissan, é verdade – a Honda terá o direito de indicar a maioria dos membros do conselho de administração da nova empresa.

Isso porque a Honda tem uma situação financeira mais confortável e segue entregando lucros bilionários, enquanto a Nissan vive um momento de cortes de custos e rearranjos corporativos que vêm impactando a capacidade da empresa renovar seu portfólio. Para mostrar confiança na sua própria saúde financeira e também preocupação em preservar os interesses dos seus acionistas, a Honda também anunciou a recompra de US$ 7 bilhões de suas ações nos próximos meses.

Fiadora financeira da fusão, a Honda perdeu 5% de seu valor de mercado com o anúncio da parceria. Já a Nissan viu suas ações dispararem 30%.

A fabricante do Sentra perdeu o rumo desde a saída do executivo brasileiro Carlos Ghosn, em 2018. Acusado de crimes financeiros no Japão, o ex-CEO protagonizou uma fuga espetacular para o Líbano – numa caixa de madeira colocada em um jato particular –, o que fez dele uma celebridade global e rendeu até uma série na Netflix.

Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, em palestra na Holy Spirit University of Kaslik (USEK) no Líbano: Créditos: Hasan Shaaban/Bloomberg


Fugitivo da Justiça japonesa, mas livre em Beirute, Ghosn criticou a fusão com a Honda. Na visão dele, “não há complementaridade”. “São duas empresas fortes na mesma coisa e fracas na mesma”, disse o executivo a jornalistas no mesmo dia do anúncio da fusão. Ghosn chamou a empreitada de “duplicação”, ou seja, uma mera superposição de atividades sem ganhos evidentes.

E ele tem um ponto.

Ambas as empresas vendem modelos similares de SUVs e sedans, principalmente no mercado americano. Uma vez que os dois portfólios se tornem um só, elas vão ter de decidir quais serão eliminados e se haverá cortes.

Qual o sentido de fundir as empresas sem integrar as equipes de marketing e produtos, para não falar na logística e na distribuição? Isso mesmo com a crescente nas vendas de carros menores nos EUA, o que tem favorecido Honda e Nissan nos últimos meses.

A mesma “escolha de Sofia” vai acontecer na integração das operações, desde as linhas de produção até os projetos de pesquisa e desenvolvimento. A Honda defendeu a fusão argumentando que ela e Nissan precisam juntar forças em P&D para fazer frente à concorrência, mas este não é um processo simples.


LEIA TAMBÉM: Volkswagen e Stellantis, líderes no Brasil, vivem uma crise global. O que está em jogo?

Honda e Nissan também têm culturas corporativas muito distintas. É o tipo de coisa que costuma ficar em segundo plano na hora de negociar uma fusão, mas que pode inviabilizar uma aliança efetiva no longo prazo como demonstrado por fusões complexas em outros setores, como a de Itaú e XP. Na ânsia de “destravar valor”, a nova companhia pode travar por completo.

A Honda tem uma cultura que valoriza a engenharia. CEOs e altos executivos costumeiramente são engenheiros, a começar pelo fundador da empresa Soichiro Honda – talvez você se lembre dele pelas emocionadas interações com Ayrton Senna. Se não, vale um Google. Já a Nissan privilegia profissionais da área de vendas, historicamente contratando executivos formados na Universidade de Tóquio.

Se não houver grandes contratempos e o otimismo que embalou o anúncio da fusão entre as duas gigantes japonesas de fato acontecer conforme o esperado, ainda levará tempo para que a combinação entre Honda e Nissan se converta em corte de custos e novos modelos capazes de seduzir consumidores mundo afora.

Assim como Stellantis e Volkswagen, as duas companhias estão preocupadas com a ascensão das montadoras chinesas, em especial BYD e Geely. Como as duas japonesas focam no mercado americano, as preocupações são um pouco menores porque o governo dos EUA aplicou tarifas de 100% sobre importados da China. Este é o copo meio cheio do protecionismo americano.

O copo meio vazio é que Donald Trump vem aí, e com ele uma aposta dobrada nas barreiras tarifárias. O republicano tem falado em taxas de 25% sobre automóveis fabricados no México, o que pode virar um grande problema tanto para a Honda quanto para a Nissan. Ambas operam complexos industriais no território mexicano voltados para exportação aos EUA.

Se a história ensina alguma coisa a este respeito, é que as chances de dar tudo errado não são nada desprezíveis. Daimler-Benz e Chrysler, em 1998, BMW e Rover, em 1994, Volkswagen e Ford aqui no Brasil, em 1987, Fiat e GM 2000. Todos exemplos de fusões entre grandes montadoras interessadas em “corte de custos” e em “parcerias estratégicas” que acabaram em frustração e em perdas bilionárias.

23 de dez. de 2024

O Acre respira liberdade para produzir, é exportador e em breve estará em outro patamar de prosperidade”, afirma secretário Assurbanípal


                 Jorge Natal, especial para o Acre News


Com mais de 120 anos de história, o Acre é um dos lugares onde mais se ressente de políticas públicas proativas e consequentes. Apesar das riquezas existentes neste maravilhoso local, todas elas seguem ainda subexploradas.

Possuímos uma localização estratégica quando se trata de exportações e podemos atrair inúmeros investimentos como, por exemplo, o desenvolvimento de polos de tecnologia e pesquisa farmacêutica, cosmética e alimentícia, dentre outras tipologias produtivas que podem se adequar plenamente às potencialidades regionais.

Apesar de um verdadeiro boom econômico nos últimos anos, ainda somos o segundo estado mais pobre do país, ficando à frente apenas do Estado de Roraima, que tem dois terços de seu território formado por áreas de proteção ambiental.


Autodesenvolvimento ou agroindustrialização, tema deste material, é o modelo que forma uma bem-definida cadeia produtiva, englobando os três setores da economia, começando com a agricultura cujos produtos vindos deste setor seriam processados (indústria) e agregariam valor. Por último, eles seriam exportados (comércio) gerando divisas para o estado.

Como o desenvolvimento da produção de grãos (soja e milho), poderemos intensificar a piscicultura, a criação de aves e principalmente de suínos, alimentando-os com uma ração regionalizada. A pecuária de corte, que ainda não está consolidada, precisa incorporar ciência e tecnologia para se expandir nas regiões dos Vales do Juruá e Purus.

Essa proposta, que estimula a agricultura em larga escala, notadamente na parte leste do estado, também é focada em produtos regionais como a madeira, a castanha, o café, o feijão, a mandioca, a banana, o açaí, a cana-de-açúcar e a fruticultura de um modo geral. O papel do poder público seria garantir a infraestrutura adequada e necessária para incentivar a produção em escala maior, bem como criar um ambiente favorável, com incentivos e isenções para a instalação de indústrias desses produtos.

A base da indústria mundial é a biodiversidade e os medicamentos e cosméticos lideram isso. Podemos trabalhar com a tecnologia ambiental, a bioeconomia, que seria a utilização dos produtos da floresta para alavancarmos o nosso desenvolvimento, com investimentos e direcionamentos necessários. Temos recursos únicos que nos potencializam para almejarmos essa liderança.

Para falar sobre desenvolvimento econômico sustentável, a reportagem foi até à Secretária de Ciência, Indústria e Tecnologia (Seict) e conversou com Assurbanípal Barbary de Mesquita, engenheiro eletricista. O gestor falou do Acre como a nova fronteira agrícola, do corredor de exportação e importação através da nova estrada do pacífico e do fortalecimento da indústria e do comércio. “Precisamos nos preparar para esse novo momento da história acreana”, disse. Veja os principais trechos entrevista:

AcreNews – O governo atual mudou o paradigma econômico do estado, notadamente com o advento do agronegócio, o que fez o nosso PIB crescer. Comente sobre isso.

Assurbanípal – Realmente diversificamos a nossa matriz econômica. O produtor acreano tem um enorme potencial, apesar de não termos ainda uma cultura empreendedora nos municípios. O governador deu liberdade para trabalhar, principalmente nos mecanismos de licenciamento, de forma legal, obviamente. O milho, a soja e o café são alguns destaques da nossa produção. Essas culturas têm um dos mais elevados níveis de produção do país. Neste mesmo período, também houve um crescimento do setor madeireiro. Existia muita insegurança jurídica, portanto, quase não havia investimento empresarial.


AcreNews – Quais são as propostas ou soluções para tirar o Acre do subdesenvolvimento?

Assurbanípal – A resposta não vai estar em um único caminho, ou seja, precisamos de várias saídas. Uma delas é o agronegócio, uma vez que já se mostrou viável. Um exemplo disso são os produtores de suínos que temos na região do Alto Acre. A produção de café, que chegou em quase todos municípios, também é um investimento exitoso. Outra saída é a nossa floresta, que tem vários vieses, e um enorme potencial. Temos também pecuária de corte, que precisa se expandir, ou seja, aumentar o rebanho através da criação em confinamentos. Por fim, temos que apoiar as indústrias para processar as matérias primas, que temos em abundância, sobretudo as vocacionais. A intenção é parar de exportar os nossos produtos in natura. O Acre tem um potencial gigante para o turismo, notadamente com os festivais indígenas, com as comunidades tradicionais, como a Serra do Divisor e o Croa, e com o turismo religioso. Ainda não conseguimos transformar isso em ativo, embora tenha havido um avanço muito grande na organização desse setor.

AcreNews – O senhor esteve na China e no Peru e pôde ter contato com a proposta de criação de um novo corredor de exportação e importação mundial. Esse novo modal cortaria o Brasil, inclusive passando pelo Acre. Comente sobre isso.

Assurbanípal – Esse é um componente geopolítico estratégico. O Acre sempre teve esse desejo de se integrar com o Peru. Temos mercados consumidores próximos e estamos no centro. A ligação com o Pacifico, por Assis Brasil, foi um marco importante para esse novo momento. A pandemia fez essa rota crescer, uma vez as outras estavam saturadas. Dessa forma, houve um salto nas exportações pelo Acre, que atingiu 85 milhões de dólares, quase o dobro do ano passado. Eu destaco a produção agropecuária, a castanha e a madeira como os principais produtos. Podemos dizer que o Acre é exportador de ração e botas, por exemplo. Temos expectativa desse corredor, inclusive com a inauguração desse novo porto no Peru. Acre está ao lado disso. Uma coisa é a exportação, que já está acontecendo, e a outra é a importação que vai criar inúmeras frentes de negócios, ou seja, podemos ser distribuidores desses produtos estrangeiros. Este ano já manifestamos essa intenção para os investidores chineses.


AcreNews – Trocando de assunto, por que as indústrias de fármacos e cosméticos não se instalam no Acre?

Assurbanípal – Nos últimos três anos, tem aumentado a maturidade desse componente no desenvolvimento acreano. Estamos buscando novos mercados e agora a inovação, que significa o melhoramento de produtos e serviços. Também temos novas ideias de negócios, a partir da nossa biodiversidade, que dá origem a produtos diferenciados. Temos um cientista que desenvolveu um fármaco que pode tratar dependentes químicos. É um empreendedor acreano. Outra acreana extraiu da copaíba propriedades do canabidiol. Ela fundou uma empresa e tem autorização da Anvisa. Existem empresas novas que surgem a partir de ideias inovadoras e que têm potencial de crescer rapidamente, ou seja, são startups. Temos mais de duzentas dessas no Acre. Esses produtos são muito valiosos no mercado brasileiro e internacional. A nossa missão é apoiar e potencializar esses negócios. E vamos estudar ainda mais as cadeias produtivas existentes em nossa região. A Ciência, a tecnologia e a inovação irão dar up grade na nossa economia.

AcreNews – Entre 1904 a 1912, o Acre gerou muitas divisas para o Brasil, principalmente com a exportação da borracha. O senhor não acha que a União tem uma dívida histórica com o Acre? E isso não poderia vir através de aportes financeiros para alavancar a nossa economia?

Assurbanípal – A União é um dos atores políticos. O governo criou o plano decenal, ou seja, um planejamento a longo prazo que foi feito a muitas mãos. Temos, também, as emendas parlamentares que podem ser revertidas para resolver os problemas estruturantes do estado. Elas totalizam cerca de R$ 800 milhões todo ano. É um recurso significativo, que pode e deve ser canalizado para a resolução de problemas como os ramais, as pontes de concreto, a reconstrução da BR-364, a criação de agroindústrias e o apoio à produção agrícola familiar. Existem outras fontes de financiamento, mas as emendas parlamentares são as mais apropriadas e viáveis.

20 de dez. de 2024

Portal Acre Mais fará cobertura especial da AgroPec 2024 em Epitaciolândia: Veja a programação


Da redação do Portal Acre Mais - A maior feira agropecuária da região do Alto Acre começa hoje (20) em Epitaciolândia, prometendo movimentar a economia e a cultura local até o próximo domingo, dia 22. Com uma programação diversificada e grandes atrações, a AgroPec 2024 contará com a cobertura consorciada do Portal Acre Mais e do Acre News, garantindo ao público informações em tempo real sobre os principais momentos do evento.

A abertura oficial da feira acontece nesta sexta-feira, com uma agenda repleta de emoção e entretenimento. Às 21h, será realizada a escolha da Rainha Agropecuária, marcando o início das celebrações com charme e tradição. Em seguida, às 22h, o rodeio será aberto, reunindo peões de diversas localidades e garantindo um espetáculo de adrenalina. Para encerrar a noite, a partir das 23h30, o palco receberá o show de Jadson Santos e Banda, seguido pelas performances dos DJs Thiago e Black, prometendo agitar o público até altas horas.


O MELHOR QUEIJO

A programação especial compõe também da competição do melhor queijo que vai premiar os melhores produtores hoje. Eles terão a oportunidade de exibir sua habilidade e tradição na fabricação do queijo, um dos produtos mais valorizados da região. O evento distribuirá prêmios em dinheiro para os três melhores colocados: R$ 500 para o 1º lugar, R$ 300 para o 2º lugar e R$ 200 para o 3º lugar.

A organização do concurso é realizada em parceria com o Sebrae, o deputado Eduardo Velloso, a Sudam e a Prefeitura de Epitaciolândia, com o objetivo de valorizar a produção artesanal e promover a gastronomia local.

Votado em definitivo pelos vereadores o Plano Municipal de Cultura

Outros dois também foram votados em definitivo



CMT – Na 3ª Sessão Extraordinária de 2024 convocada pelo presidente Pedro Claver foram votados em definitivo 02 Projetos de Lei que estavam tramitando.

O primeiro foi o PL Nº 030/2024 que institui o plano municipal de cultura de Tarauacá cujo qual foi aprovado por unanimidade entre os pares, tornando-se assim que sancionada pelo executivo a Lei Nº 1107/2024.

O segundo foi o PL Nº 031/2024 onde autoriza o Poder Executivo a conceder abono em caráter excepcional, no exercício de 2024, para fins de cumprimento de disposto no inciso XI, do artigo 212-A, da Constituição Federal.

Também aprovado por unanimidade tornar-se-á assim que sancionada pelo executivo municipal a Lei Nº 1108/2024.


Vereadores de pé promulgando as Leis

A Mesa Diretora colocou também, mas dessa vez para apreciação o PL Nº 007/2024 que dispõe sobre a fixação do subsídio do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais do município de Tarauacá.

Dando prosseguimento aos trabalhos, o presidente Pedro Claver convocou seus pares para outra Sessão Extraordinária que seria realizada a seguir encerrando assim a 3ª Sessão Extraordinária. 

Assim que deu-se início a 4ª Sessão Extraordinária e para cumprir o Regimento Interno, devido ao avanço da hora, o vereador Valdor do Ó solicitou verbalmente a prorrogação da mesma, no que foi aceito unanimemente por todos seus congêneres em votação estabelecida pelo presidente Claver.

Aprovando a Ata da Sessão anterior o Presidente Pedro Claver suspendeu a Sessão por tempo indeterminado para a assinatura dos pareceres.

No retorno, a Mesa Diretora colocou em votação final o PL Nº 007/2024 que dispõe sobre a fixação do subsídio do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais do município de Tarauacá.

Aprovado por unanimidade entre os nobres vereadores, tornar-se-á, assim que sancionada pelo executivo municipal, Lei Nº 1109/2024.

O PL em questão pode ser acessado clicando (aqui).

Na próxima semana será votado o orçamento municipal, e assim, o parlamento mirim entrará em recesso parlamentar.

19 de dez. de 2024

Por que o gás natural é tão caro no Brasil; e como a Argentina pode mudar isso

Não é só o tamanho das reservas de Vaca Muerta. É o ambiente de livre concorrência

Gasoduto na província de Neuquén, centro-oeste da Argentina, a região que abriga Vaca Muerta. Foto: Getty Images


Por Alexandre Versignassi - Um metro cúbico do gás natural custa US$ 0,07 nos Estados Unidos. Aqui, US$ 0,44. 

Ou seja: para cada US$ 1 milhão que uma termelétrica de lá gasta com esse combustível, uma daqui desembolsa US$ 6 milhões. “Escala 6 x 1”. E nem estamos falando de câmbio, já que a comparação é sempre em dólar mesmo – custe a moeda americana o quanto custar. 

É por isso que a nossa conta de luz entra em bandeira vermelha quando o nível das hidrelétricas cai. Nesses momentos, acionam-se as térmicas, e a maior parte delas é movida a gás natural, que vale ouro no Brasil. 

Também sofre a indústria que precisa de calor – caso da de alimentos e bebidas, que demanda gás para pasteurização, secagem etc. Penam igualmente as fábricas de fertilizantes; as moléculas do gás natural (metano puro) são matéria-prima ali. Dado o preço alto no mercado nacional, 85% dos nossos fertilizantes são importados.      

O gás natural é caro no Brasil porque o tanto que produzimos por aqui não dá conta da demanda. O que chega da Bolívia, importado via gasoduto, também não basta para complementar. Resta trazer GNL, o gás natural liquefeito – geralmente dos EUA. E esse é bem mais dispendioso, já que viaja de navio.

Ilustração de um “metaneiro” – navio que transporta GNL, o gás natural liquefeito. Getty Images

Não só. Antes de embarcar, o gás precisa ser refrigerado a -162 ºC. E quando quando chega ao porto de destino tem de passar por uma regaseificação para entrar nos tubos brasileiros. Tudo isso, mais o frete, custa os olhos da cara. E o preço do gás por aqui vai para as alturas – pois o preço do GNL acaba determinando o valor do gás produzido no Brasil, e também o daquele que vem da Bolívia, mesmo que o transporte desse não saia tão caro assim.


Veja aqui como estamos hoje:

Em anos de seca, com as hidrelétricas pela hora da morte, a importação de GNL bomba. Em 2021, por exemplo, aportaram no Brasil 26 metros cúbicos por dia (m³/d). Bem mais do que aquilo que chega da Bolívia. Pior. As reservas por lá estão se esgotando, por falta de investimento em prospecção. A estimativa é a de que, em 10 anos, eles só consigam enviar, no máximo, 5 milhões de m³/d – míseros 7% da nossa demanda total.

A alternativa mais realista para evitar o colapso é encontrar outro fornecedor externo que possa vender para a gente via gasoduto – de preferência numa quantidade grande o suficiente para reduzir nossa dependência do GNL. E a boa notícia é que isso aconteceu. 

Há 15 anos, quando a Petrobras começava a tatear o pré-sal, a Argentina descobriu uma reserva monstruosa de gás natural em suas terras, perto da fronteira com o Chile. É a área de Vaca Muerta, uma formação geológica cheia de gás do tamanho de Alagoas (e batizada assim por conta de uma serra homônima lá por perto).

Desde o começo da década passada foram desenvolvendo a extração de gás em Vaca Muerta. A Argentina dependia do gás da Bolívia, como nosostros. Não mais. Agora já é exportadora – envia para Chile por gasodutos. Mas ainda há pelo menos 8,7 trilhões de metros cúbicos a explorar (o bastante para sustentar a demanda mundial de hoje por um século).

E o Brasil, vizinho de porta, é um destino óbvio de exportação.

Tanto que no dia 18 de novembro os governos do Brasil e da Argentina assinaram um “memorando de acordo” com a ideia de viabilizar o comércio de gás canalizado entre os dois países – dado o interesse estratégico para ambos.

A Argentina ganha uma fonte de moeda forte; recurso escasso por lá. E o Brasil uma de gás natural barato, recurso escasso por aqui. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o gás argentino chegaria às nossas distribuidoras por US$ 0,26 a US$ 0,30 o metro cúbico – até 40% mais barato do que hoje.

Segue uma tabelinha para ilustrar melhor, agora com os preços por milhão de BTUs (British Thermal Units), o padrão do mercado (e que equivale a 26,8 metros cúbicos).

A expectativa é terminar 2025 com 2 milhões de m³/d vindos de Vaca Muerta, conforme fecham-se os primeiros contratos de fornecimento. E o objetivo é chegar a 30 milhões de m³/d até 2030 – o que reduziria nossa dependência de GNL mesmo num cenário de forte aumento na demanda de gás natural nos próximos anos.


LEIA MAIS: Com seca persistente, Brasil avalia mais importações de GNL no início de 2025       

Nada mau. Tanto que uma semana depois do memorando, em 27 de novembro, saiu o primeiro negócio: a francesa TotalEnergies, uma das várias companhias de óleo e gás que opera em Vaca Muerta, fechou um acordo de exportação com a brasileira Matrix Energia. E virão muitos mais – porque o encanamento para trazer gás lá do pé dos andes até o chuveiro da sua casa já estava pronto antes mesmo da descoberta de Vaca Muerta.


O lado bom da cizânia

Tudo por conta de uma ironia do destino. Os gasodutos argentinos que traziam gás boliviano já passavam por cidades que ficam sobre a área de Vaca Muerta.

Como a Argentina deixou de importar gás da Bolívia, dá para inverter a direção. O gás dos hermanos sobe até as terras bolivianas e de lá flui para a rede brasileira de gasodutos.

Para alcançar os 30 milhões de m³/d será preciso mais estrutura. Mas a que existe hoje já basta para dar o ponta pé inicial.

E Vaca Muerta traz uma vantagem inusitada. “A cereja do bolo é o fato de estarmos numa janela em que não há alinhamento entre governos”, diz Rivaldo Moreira Neto, diretor da área de infraestrutura da consultoria Alvarez & Marsal. 

O ponto de Rivaldo é o seguinte. Se Lula e Milei estivessem em lua de mel, é provável que as petroleiras estatais dos dois países tomassem conta do parquinho, com Petrobras e YPF, sua equivalente argentina, monopolizando todos os acordos de fornecimento – num padrão inimigo da concorrência e amigo dos preços altos.

Ele cita como exemplo o caso do gás boliviano. “O mercado brasileiro nunca pôde ir, ele mesmo, buscar gás. Sempre foi a Petrobras [junto à YPFB, a estatal boliviana do setor]”. Pior para o Brasil: a estatal sempre tabelou o gás boliviano usando como referência o preço do GNL, naturalmente mais caro.

O caso de Vaca Muerta é bem diferente. 25 companhias de óleo e gás operam ali – incluindo a Petrobras, que atua como coadjuvante (tem uma participação de 34% em um dos diversos campos ali, junto com a YPF e a Pampa Energía, um grupo privado da Argentina).

Do lado brasileiro, o jogo é o mesmo: várias distribuidoras daqui começam a buscar seu gás em Vaca Muerta por conta própria. Cria-se aí um ambiente de livre concorrência, que produz preços mais baixos – por cortesia da cizânia ideológica entre o governo daqui e o de lá.

Com ou sem rusgas entre futuros mandantes, que o cenário siga assim. Estado bom, afinal, é Estado que não atrapalha.

Agradecimento: Diogo Lisbon, pesquisador do FGV Ceri – Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura.

Charge do ano


Assuero aponta entraves para o futuro do agro no Acre e reforça falas de sindicalistas sobre burocracias


Por Wanglézio Braga - O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, fez um contundente alerta durante entrevista ao Portal Acre Mais. Ele reforçou a crítica feita pelos presidentes dos sindicatos rurais, durante encontro, sobre a burocracia, que, segundo ele, sufoca o setor rural no estado, impedindo o crescimento econômico e contribuindo para o êxodo de jovens em busca de oportunidades fora do Acre.

“Essa rede burocrática abraça a produção rural e trava o desenvolvimento. Precisamos negociar diariamente com políticos e órgãos federais e estaduais para resolver questões ambientais, fundiárias e de crédito. É uma luta constante”, destacou Veronez.

Segundo ele, o agronegócio é a maior vocação do Acre, com atividades como pecuária, soja, milho e café crescendo, mas enfrentando enormes dificuldades devido à falta de apoio tecnológico e barreiras regulatórias.

“Precisamos produzir mais, ser mais competentes e garantir que nossos produtores vivam de forma mais digna. Sem produção, não há indústria, não há empregos, e nossos jovens continuam indo embora”, lamentou.

Veronez afirmou que o foco da federação em 2025 será intensificar o trabalho para superar esses desafios, buscando criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento do setor rural acreano. “No próximo ano, almejamos trabalho, trabalho, trabalho”, finalizou.

Marinha do Brasil lança míssil antinavio MANSUP a partir da viatura Astros


A Marinha do Brasil deu um grande passo na sua estratégia de defesa com o lançamento inédito do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP), feito a partir de uma Viatura ASTROS, do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais.

A operação, realizada na área de testes do Centro de Avaliações do Exército (CAEx) com o apoio dos Fuzileiros Navais, marcou um avanço importante para o projeto e fortaleceu a capacidade de resposta da Marinha.

Com alcance de até 70 km e alta precisão, o MANSUP, armamento das futuras Fragatas Classe “Tamandaré”, traz mais flexibilidade e potência para proteger a Amazônia Azul e os recursos naturais do Brasil. Esse lançamento, realizado dia 17 de dezembro, também representa a modernização do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), reforçando a soberania nacional e a defesa marítima do país.

Menino de 4 anos morre após se engasgar com pedaço de carne

Portal Ancorador/Por Eduardo - Uma tragédia abalou a cidade de Aparecida de Goiânia na última segunda-feira, dia 16. Um menino de apenas 4 anos morreu após se engasgar com um pedaço de carne durante uma refeição em sua residência, localizada no setor Parque Itatiaia. O incidente ocorreu enquanto a criança estava sob os cuidados de sua mãe e avó.

De acordo com relatos, a família tentou realizar manobras para desobstruir as vias respiratórias do menino, mas a situação rapidamente se agravou. Reconhecendo a gravidade do caso, a mãe e a avó levaram a criança ao Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia (Heapa). No hospital, os médicos conseguiram retirar o pedaço de carne que obstruía a respiração, mas o menino já havia entrado em estado crítico devido à falta de oxigênio. Apesar das tentativas de reanimação, ele não resistiu.

Especialistas alertam que o engasgo é uma das principais causas de emergências em crianças pequenas, devido à fragilidade das vias respiratórias e à menor resistência à falta de oxigênio. Situações como essa destacam a importância de conscientização e preparo para lidar com emergências, incluindo o conhecimento de manobras como a de Heimlich, que pode salvar vidas em casos semelhantes.

18 de dez. de 2024

Abono salarial da 'Educação Municipal' é votado pelos Vereadores

Mais dois Projetos de Lei também foram contemplados



Câmara de Tarauacá03 Projetos de Lei oriundos do Executivo Municipal que estavam tramitando foram votados em definitivo hoje (18), pelos nobres vereadores.

Para isso, o presidente Pedro Claver suspendeu a Sessão por tempo indeterminado até que todos os pareceres fossem assinados.

O 1º foi o PL Nº 027/2024 oriundo do Executivo Municipal que estabelece o nome 'Praça Francisco Mota Morais - Chico Amor' ao local conhecido como ' Praça da Juventude'.

Com apenas o voto contra proferido pelo Vereador Dikim, o mesmo foi aprovado e será a Lei Nº 1104/2024 assim que sancionada.

O 2º foi o PL Nº 028/2024 que estabelece a terceira entrada da cidade de Tarauacá como 'Avenida Francisco Feitoza Batista', foi aprovado por unanimidade e será a Lei Nº 1105/2024 assim que sancionada.

E o 3º e último votado em definitivo foi o PL Nº 029/2024, e que tem por objetivo a preservação e destinação exclusiva dos itens inventariados e patrimoniados pelo Teatro Municipal José Potyguara para atividades relacionadas às artes cênicas e culturais exclusivamente dentro de suas dependências.

Também aprovado por unanimidade se tornará a Lei Nº 1106/2024 assim que sancionada.


Para o leitor ter acesso a todos os arquivos, basta clicar (aqui).


Vereadores em pé proclamando as novas Leis


Entraram em apreciação


Os vereadores colocaram ainda 02 PL(s) para apreciação dos pares, foram eles:

O primeiro foi o PL Nº 030/2024 que institui o plano municipal de cultura de Tarauacá, onde pode ser acessado.

E o segundo foi o PL Nº 031/2024 autoriza o Poder Executivo a conceder abono em caráter excepcional, no exercício de 2024, para fins de cumprimento de disposto no inciso XI, do artigo 212-A, da Constituição Federal. 

O presidente Pedro Claver estima que na próxima Sessão seja votado também o orçamento municipal que está em apreciação.