MARCEL MERGUIZO
PAULO ROBERTO CONDE
ENVIADOS ESPECIAIS A TORONTO
O COB (Comitê Olímpico do Brasil) defendeu nesta quarta-feira (15) a prestação de continência no pódio feita por atletas das Forças Armadas e disse que a prática é uma regra militar e uma manifestação de patriotismo.
A continência foi vista em quase todos os pódios do judô, onde chamou mais atenção, mas há militares também na natação, remo e badminton, entre outros. Entre as 55 medalhas do Brasil, 26 são de atletas das Forças Armadas.
São no total 123 atletas militares no Pan, um quinto da delegação. Em Guadalajara-2011, foram 70 –13%.
"Prestar continência para a bandeira é o que eles [Forças Armadas] recomendam e a gente sente orgulho de fazer. Fizemos a iniciação lá dentro. Pegamos o espírito do militarismo", disse a judoca Mayra Aguiar, terceiro-sargento da Marinha desde 2010.
A inclusão dos atletas nas Forças Armadas se intensificou às vésperas dos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Rio. Para obter o apoio militar, que inclui salário em média de R$ 2.300, os atletas têm de ser integrados ao Exército, Marinha ou Aeronáutica.
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