“Se as pessoas soubessem como são feitas as salsichas e as leis, não comeriam as primeiras e não obedeceriam as segundas”. (Winston Churchill)
Dando continuidade ao assunto sobre alimentação. Iniciamos no primeiro artigo falando sobre carnes processadas como salsicha, presunto, mortadela, salame, salaminho etc. Volto ao assunto diante do acontecido que traz a oportunidade de seu aprofundamento.
Demos início ao assunto e dias depois as redes sociais trouxeram notícias de pesquisas informando sobre os perigos das carnes processadas. Foi um tsunami de informações alarmistas, algumas comparando o perigo de sua ingestão ao uso de cigarros, bebida alcoólica, trazendo informações desencontradas e sem uma base de pesquisa confiável. Tirando o foco que eu tinha dado.
Assim ficou ainda mais confuso o assunto que iniciei abordando de uma maneira leve, sem condenar o seu uso, mas dando informações como estão as pesquisas sobre os aditivos químicos, no caso, os nitritos. Aquele aditivo que mencionei no artigo anterior. Repassando, para quem não leu. Trata-se do nitrito que é usado como conservante nas carnes processadas. Ao ser consumida formam as nitrosaminas no interior do organismo, substância cancerígena. Mas aqui tenho mais uma chance de ser mais claro.
Dei uma informação sobre este tipo de alimentação, pelo motivo de ser inapropriado para consumo. Pelo menos na proporção em que é consumida, no exagero em que costuma frequentar as mesas. Dos adultos e principalmente das crianças; que tem um organismo com um sistema imunológico ainda em formação para receber tal carga tóxica.
Aqui me permito dar mais uma informação importante. Informação esta que vou dar de maneira breve, detalhando-a mais na frente em outros artigos.
Trata-se da consideração dada pela pesquisa médica mais avançada, considerando o olhar sobre o organismo visto como um terreno biológico. Sim, um terreno. Vamos lembrar o que é um terreno, de terra mesmo, de plantação. É de conformidade com sua constituição, estrutura, e a química do solo, para produzir sua qualidade.
No caso, comparando com o terreno biológico interior, o nosso organismo pode ser constituído conforme o que adubamos nele. Aí que entra o raciocínio diante da importância do que plantamos em nosso meio interno, ingerindo substancias que o tornam com um teor inflamatório. Terreno favorável ao desenvolvimento de Doenças. Nossa “Ecologia” Interna necessita de um tratamento sustentável.
Vai depender do encontro de nossa herança genética com as toxinas adquiridas na alimentação.
Mas, poderíamos perguntar: e daí? Bem, um terreno biológico inflamatório é um terreno favorável ao desenvolvimento de enfermidades como câncer, que se desenvolvem também pelo fator nutricional.
Digo também porque o desenvolvimento do câncer é multifatorial. Mas, o fator ambiente, alimentação, metais pesados e, outros fatores estressantes do organismo, respondem por 75% por cento e a parte genética somente por 25%.
Portanto, vale a pena investir em qualidade alimentar e adubação do nosso terreno biológico com uma alimentação saudável.
Este assunto é bom, mas pode ser abordado por muitas vertentes. Voltaremos outras vezes.
Dr. Henrique Boechat, é médico Clínico Geral e Psiquiatra, em Cruzeiro do Sul.
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