31 de dez. de 2017

Diante dos cortes na saúde e segurança, economia do Acre faliu miseravelmente


No cenário atual, é imperativo que o Estado reduza seus gastos e não caia no aumento de tributos


Gina Menezes - Plantões extras de servidores da saúde não pagos, corte de benefícios a militares, rolamento de dívidas que se acumulam como bola de neve, comerciantes amargando prejuízos e ao mesmo tempo pagando pesada carga de impostos.

Essas não são as notícias que gostaríamos de ter lido sobre nosso Estado nesse encerramento de 2017, mas é a verdade que não se pode esconder. Sem dinheiro para honrar pagamento de duas categorias tão fundamentais para o Estado (saúde e segurança pública), o governo do Acre segue ignorando a importância dos servidores públicos no mesmo passo em que segue ignorando seu alto índice de endividamento, fruto da falta de investimento no setor produtivo. Sem dinheiro para honrar financiamentos, o governo contrai dívidas para pagar dívidas. Não, absolutamente esse não o é o Acre que queremos para encerrar 2017 e nem o Acre do futuro.

Precisamos reconhecer que esse modelo econômico adotado no Acre, de arrocho a empresários e falta de incentivo à iniciativa privada, faliu miseravelmente.

É preciso reduzir o tamanho do Estado. Reduzir ao tamanho necessário. Não seria o chamado “Estado Mínimo”, praticado pelos Estados Unidos entre 1780 até 1913, mas, sim, um Estado que se concentre em questões sociais, deixando para a iniciativa privada as demais atividades. Os indivíduos, o cidadão comum, eu e você, precisamos tomar as rédeas das nossas vidas dentro dessa estrutura social e para isso precisamos de liberdade econômica.

Nunca é demais frisar que o liberalismo econômico é uma doutrina que indica, entre outras questões, que a maioria das decisões econômicas sejam tomadas pelos indivíduos e não por organizações coletivas. É deixar que as leis de mercado operem sem sua plenitude. Precisamos de um Estado menos interventor para que toda nossa economia não dependa do contra-cheque público como tem acontecido no Acre.

Como bem diz o economista Reinaldo Cafeo, no cenário atual é imperativo que o Estado reduza seus gastos e não caia na vala comum do aumento de tributos. Nenhum cidadão, nenhuma empresa, enfim, ninguém suporta mais uma elevação dos tributos. Precisamos de duas coisas essenciais para construir o Acre do futuro: liberdade e produtividade. As duas emblemáticas palavras estão ligadas intrinsecamente, pois acreditamos veementemente que não existe democracia sem liberdade econômica.

Precisamos dar um basta nesse projeto que estar posto. As coisas não podem continuar da maneira que estão. É preciso projeto novo que tenha como objetivo o desenvolvimento econômico do Acre.

Desejo um Acre melhor, produtivo e com viabilidade econômica não só para 2018, mas para todo nosso futuro. Precisamos construir uma nova realidade.

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