O foco tem sido trabalhar em novas alternativas para reduzir ainda mais os encargos dos combustíveis
O governo federal continua em busca de alternativas que reduzam os preços dos combustíveis nas bombas. Além da gasolina, que já apresentou uma queda maior nas últimas semanas, agora, o Ministério de Minas e Energia (MME) busca uma redução adicional para o valor do diesel e do etanol.
Como o potencial de queda do diesel é menor do que o da gasolina, o foco do governo tem sido trabalhar em novas medidas para reduzir os preços, informou nesta terça-feira, 19, o jornal Estado de S.Paulo.
Diesel
A prorrogação até o fim de 2023 do prazo para que os distribuidores de combustíveis fósseis comprovem as metas de compra compulsória dos chamados CBios — créditos de descarbonização — terá um impacto de R$ 0,10 no preço médio do diesel, de acordo com cálculos do MME.
Os CBios representam um crédito relacionado a emissões de carbono e a práticas antipoluição das empresas. Ele é emitido por companhias produtoras e importadoras de biocombustíveis, como etanol. Cada tonelada de CO2 que deixa de ser emitida gera um crédito de carbono.
A recomendação do Comitê da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) para a prorrogação do prazo de compra dos créditos saiu na sexta-feira 15.
Etanol
Já no caso do etanol, a expectativa é de um recuo adicional de R$ 0,20 com a entrada em vigor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumentou e criou novos auxílios e subsidiou também o preço desse combustível. Promulgada na semana passada, a PEC autorizou governo a compensar os Estados que concederem créditos de ICMS para produtores e distribuidores de etanol, com custo de R$ 3,8 bilhões até o fim do ano.
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