Juliano Gianotto - A retomada do setor aéreo no Brasil segue alcançando bons níveis e superando diversos mercados mundiais. Em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), o país foi o único entre os grandes mercados domésticos da aviação a apresentar um crescimento superior ao período pré-pandemia em agosto.
De acordo com o Ministério do Turismo, o índice cresceu 0,6% em relação ao mesmo mês de 2019, superando potências do setor como os Estados Unidos, onde a demanda caiu 8,6%, e na China, que apresentou queda de 37,8% no período.
Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), apontam que de janeiro a agosto deste ano mais de 53 milhões de embarques foram realizados no país. O montante representa um aumento de 49% em relação ao mesmo período de 2021.
O mês de julho (período de férias escolares) foi o melhor do ano para o setor, até o momento, com o registro de mais de 7,6 milhões de viagens no período. Esse foi o maior valor para o mês dos últimos três anos. Na comparação com igual período do ano passado, o valor foi 30% maior.
O setor aéreo é um importante meio de locomoção no país, contribuindo para impulsionar o turismo. Em 2021, um em cada dez brasileiros em viagem utilizou este modal para chegar até o próximo destino, segundo a PNAD Contínua Turismo 2020-2021 produzida a partir de uma parceria entre o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mercado doméstico
O modal aéreo brasileiro vem apresentando melhora significativa de seus indicadores, após os impactos do coronavírus. Durante todo o ano de 2021, cerca de 62,6 milhões de viajantes passaram pelos terminais domésticos. O transporte de passageiros registrou aumento de 38,3% frente aos dados consolidados um ano antes. Em 2021, o mercado doméstico foi responsável por cerca de 546 mil voos. Os dados também são da ANAC.
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