31 de ago. de 2021

Desde 2018, quando a peste suína africana (PSA) se disseminou na China e outros países da Ásia e Europa, o #MapaBrasil desenvolve ações para fortalecer a capacidade de prevenção do ingresso do vírus da PSA no país

 

Participação brasileira no campo aeroespacial

Em palestra, o presidente da Agência Espacial Brasileira mostrou como a AEB tem trabalhado para crescer no setor espacial


Em palestra realizada na última quarta-feira (25), o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Carlos Moura, mostrou aos doutorandos do Programa de Pós-Graduação da Universidade da Força Aérea (UNIFA) o cenário espacial brasileiro e a importância do trabalho de várias gerações que se dedicaram a avançar o setor. Com o título “A Agência Espacial Brasileira no contexto do Poder Aeroespacial”, a apresentação mostrou várias facetas do trabalho da Agência e também os investimentos e ações para o futuro do setor espacial brasileiro.

No mundo todo, têm aumentado os investimentos no setor espacial. Para além dos países com tradição no setor, como Estados Unidos e Rússia, diversos outros vêm aplicando grandes aportes financeiros em pesquisa e desenvolvimento, assim como negócios no setor. No evento, comentou-se sobre casos interessantes envolvendo Índia, China, França, Canadá, Japão, Argentina, Coréia do Sul e Austrália. Carlos Moura ressaltou o programa espacial indiano como um exemplo de crescimento rápido e consistente, na medida em que perceberam a importância de investir no espaço, mesmo em um país com desafios socioeconômicos até maiores que os brasileiros.

Moura fez questão de realçar uma foto que encontrou quando foi à Índia - por ocasião do lançamento do Amazonia 1, onde aparecem partes de foguetes e satélites sendo transportados em padiolas e carroças. “Chama-nos a atenção o orgulho que eles têm de mostrar como foi o início, a longa caminhada, motivo de orgulho e superação. Este tipo de trabalho tem que ser teimoso, no sentido de se ter tenacidade e perseverança. É o pragmatismo e a consistência de um país com situações sociais e econômicas muito mais desafiantes que o nosso, mas que chegou lá”, disse o presidente.

O Brasil foi um dos pioneiros quando criou seu programa espacial nos anos 60. Entretanto, com diversas outras nações percebendo e investindo na exploração espacial, o país sofre o risco de não aproveitar seu potencial e seu legado no setor. “Existe um desafio grande de recuperar este papel do Brasil, um país gigantesco com um mercado enorme, com muito potencial, mas que está ficando atrás de uma série de outros que não eram tradicionais”, revelou Moura.

A Agência Espacial Brasileira tem trabalhado para aprimorar as políticas relacionadas ao espaço, com o objetivo de: criar uma visão integrada para uso do espaço e o desenvolvimento de competências estratégicas; criar mecanismos em prol da sustentabilidade das ações ao longo do tempo; perseverar no domínio de tecnologias sensíveis; e incentivar o entendimento do espaço pela sociedade, como fundamental para o desenvolvimento socioeconômico, qualidade de vida e motivo de influência nas relações geopolíticas.

Uma das preocupações da AEB é o país criar mecanismos que permitam autossuficiência ou, pelo menos, criar estruturas que diminuam a dependência de outras nações. Como exemplo, Moura citou os sistemas de posicionamento e navegação (GNSS) e a meteorologia, setores onde o país está, infelizmente, carente de instrumentos próprios e dependente da disponibilidade de serviços fornecidos por terceiros. O espaço, de acordo com ele, tem que ser visto como um campo econômico promissor, cheio de oportunidades, principalmente no campo do downstream, o uso que é feito dos dados, informações coletadas pelos satélites.

“Existem diversas aplicações, diversas demandas nacionais, imprescindíveis de serem atendidas. Ou desenvolvemos soluções próprias ou ficaremos à mercê dos outros, daquilo que queiram nos fornecer, quando e a que preço for”, disse Moura.

Atualmente, vivemos um período de oportunidades para crescimento. O país tem muitos ativos espaciais, uma conjuntura estrutural, que pode ser um diferencial neste momento. O país tem o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e associações de indústria do setor. “Nós somos um país que tem academia, tem institutos de pesquisa, tem centros de lançamento com condições favoráveis, e temos uma indústria aeronáutica e de defesa excelente. Precisamos empregar tudo isso para consolidar um setor espacial economicamente relevante”, disse.                                                

A AEB mantém o desafio de levar o Brasil para o grupo de países lançadores de veículos orbitais. O país tem investido em serviços de experimento em microgravidade e o desenvolvimento de um novo motor para foguetes, o S50, pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), que será usado nos veículos VS-50 (suborbital) e no VLM (orbital). O teste em solo do S50 está programado para o fim de setembro deste ano. Também deve-se realçar a criação e atualização dos regulamentos espaciais brasileiros, para garantir a segurança dos lançamentos feitos em território nacional.

Carlos terminou sua palestra citando o ex-ministro de Infraestrutura e Comunicação, cofundador e primeiro presidente da Embraer, Ozires Silva: “O mundo não nos espera”.        

Taiwan vai alocar US$ 1,4 bilhão para novos jatos de combate

 

Fernando Valduga - O governo taiwanês alocará US$ 1,4 bilhão para comprar novos caças no próximo ano para fortalecer as capacidades de defesa da ilha.

Este financiamento faz parte do orçamento de defesa de US$ 16,8 bilhões para 2022 aprovado pelo Presidente de Taiwan. O governo não forneceu detalhes específicos sobre os jatos de combate que planeja adquirir, mas algumas especulações são que o país deve favorecer os jatos F-16.

Em 2019, os EUA aprovaram uma venda de US$ 8 bilhões de jatos de combate F-16 para Taiwan, um acordo que traria o total de caças na ilha para mais de 200, a maior frota F-16 do mundo.

O plano de Taiwan para atualizar suas defesas aéreas vem em meio a incursões militares chinesas em seu espaço aéreo. Pequim considera Taiwan como parte da China aguardando a reunificação, mas a ilha é autônoma e é um aliado próximo dos EUA.

Seria hora de renunciar?

Joe Biden olhando quase que discretamente para o seu relógio, enquanto assistia de cabeça baixa a cerimônia de recepção dos 13 soldados americanos mortos durante um ataque terrorista do ISIS no aeroporto de Cabul no final da semana passada

Com a palavra os arrependidos norte-americanos.
 

Os problemas da JBS nos EUA!

 

🎥 Acompanhe, #aovivo, as principais notícias do governo federal e da Presidência da República. É o jornal Brasil em Dia, que já está no ar - 31/08/2021

 

30 de ago. de 2021

Novo chefe de “Polícia” do Taleban em Kabul é terrorista islâmico procurado pelos EUA

Khalil al-Rahman Haqqani fez seu sermão para uma grande congregação na mesquita Pul-I-Khishti em Cabul, 

Afeganistão, em 20 de agosto de 2021.Foto de Marcus Yam via Los Angeles Times/Getty Images

O novo autoproclamado chefe da segurança do Taleban em Cabul é alguém que foi designado terrorista pelo governo dos Estados Unidos há 10 anos e está sujeito a uma recompensa de US $ 5 milhões por informações que levem à sua captura.

Khalil Ur-Rahman Haqqani disse à Al Jazeera em uma entrevista publicada no domingo que o Taleban estava trabalhando para restaurar a ordem no Afeganistão como chefe das forças de segurança policiais do Talebã em Kabul.

“Se pudermos derrotar superpotências, certamente poderemos fornecer segurança ao povo afegão”, disse ele.

Essas garantias foram questionadas pelo que um porta-voz do Pentágono chamou de um ataque “complexo” de bombardeio fora do aeroporto de Kabul na quinta-feira, que matou 13 militares dos EUA e causou um número indeterminado de vítimas afegãs.

Abaixo, a página da Web sobre a recompensa por informações que levaram à captura de Khalil Ur-Rahman Haqqani.

Fonte: https://rewardsforjustice.net/english/khalil_haqqani.html

Khalil Ur-Rahman Haqqani é procurado pelos EUA, que ofereceram uma recompensa de US $ 5 milhões por informações que levassem à sua captura.Recompensas por Justiça.

Autoridades americanas suspeitam que o bombardeio foi realizado pelo ISIS-K, um grupo dissidente que é um rival feroz do Taleban. O ataque levanta questões sobre a capacidade do Taleban de policiar a capital.

Em seu esforço para retomar o Afeganistão, o Taleban tornou a situação de segurança muito mais precária ao libertar prisioneiros criminosos comuns das prisões, incluindo , reconheceram oficiais do Taleban à NBC News.

Dois líderes do Taleban disseram em uma entrevista que seu maior erro foi “libertar milhares de prisioneiros, entre eles comandantes radicais do Estado Islâmico, treinadores mestres e fabricantes de bombas. Eles eram pessoas muito treinadas e agora estão se organizando. ”

O próprio Taleban nunca foi designado pelo governo dos EUA como organização terrorista, mas a rede Haqqani, que tem laços estreitos com a Al Qaeda e a inteligência do Paquistão, há muito mantém essa distinção.

A rede Haqqani, que as autoridades dizem que funciona como uma família do crime organizado, foi responsabilizada pelo sequestro de vários americanos como parte de um amplo negócio de sequestro por resgate.

Khalil Haqqani serviu como chefe de operações do grupo, disse Doug London, que comandou as operações de contraterrorismo da CIA no Afeganistão antes de se aposentar em 2018. Nessa função, Haqqani aprovou ataques suicidas contra as forças dos EUA e civis afegãos, disse Londres. Ele também foi parceiro da CIA quando a agência estava armando e treinando o precursor do Taleban contra a invasão soviética, disse Londres.

Ele foi designado terrorista pelo governo dos Estados Unidos em 2011. O Departamento de Estado recompensa a narrativa de Haqqani diz que ele “também agiu em nome da Al Qaeda e está vinculado a operações terroristas da Al Qaeda”.

“Ele era o emissário sênior da liderança da Al Qaeda e o intermediário sênior da inteligência do Paquistão”, disse London, autor de um novo livro, “The Recruiter”, sobre sua carreira na CIA. “Ele toma muitas decisões do dia-a-dia da rede Haqqani.”

Haqqani era um parceiro da CIA quando a agência fornecia armas aos rebeldes afegãos na década de 1980 para combater as tropas soviéticas, disse Londres. Ele é tio de Sirajuddin Haqqani, que também é um terrorista procurado, com uma recompensa de US $ 5 milhões pela sua captura .

Os ataques de drones da CIA no Paquistão freqüentemente visavam militantes Haqqani .

Em 2011, o almirante Mike Mullen, então o oficial militar dos EUA, disse ao Congresso que a rede Haqqani era um “verdadeiro braço” do ISI, o principal serviço de inteligência do Paquistão.

Com informações Fox News, Reward for Justice Gov/USA e CBS News, via redação Orbis Defense Europe/Genebra.

Comandante do Exército Argentino visita a Iveco Defence Vehicles de Sete Lagoas

Paulo Roberto Bastos Jr. - Na ultima sexta-feira, dia 27 de agosto, o chefe do Estado-Maior do Exército Argentino, o general-de-divisão Agustín Humberto Cejas, e uma comitiva de três oficiais superiores, visitou as instalações da Iveco Defence Vehicles, em Sete Lagoas (MG), para conhecer de perto o centro de desenvolvimento e a linha de produção da viatura blindada de transporte de pessoal – média sobre rodas (VBTP-MR) 6X6 Guarani.

Atualmente um dos principais programas de modernização das Forças Armadas Argentinas é o VCBR (“Vehículo de Combate Blindado a Rueda”), que busca equipar o Exército e a Infantaria de Marinha (IMARA) com uma nova família de blindados sobre rodas. O Guarani está sendo oferecido pela Iveco a este programa, tendo sido o único que foi avaliado na Argentina, onde teve a oportunidade de demonstrar todas as suas qualidades e tendo recebido muitos elogios pelos militares participantes, e apresentando-se como uma das melhores escolhas para este projeto.

Os argentinos conheceram também a MAI (Meio Auxiliar de Instrução) da VBTP 6X6 Guarani

A visita foi acompanhada de alguns generais e oficiais superiores do Exército Brasileiro, que demonstra todo o suporte neste projeto e na promoção comercial de um produto de sucesso da Base Industrial de Defesa (BID), além de reforçar os laços entre as duas Forças, que sempre declaram a admiração e o respeito mútuo.

O Iveco LMV 4X4, recentemente adquirido pelo EB, também esta nos planos dos argentinos

De acordo com Humberto Spinetti, vice-presidente da Iveco Defence Vehicles Latin America, “As negociações com o Exército Argentino estão bastante avançadas e a visita de seu comandante demonstra toda a confiança no projeto”. Spinetti destacou também que nas negociações está incluída a transferência de conhecimento, produção de vários componentes e a montagem final do veículo na Argentina, gerando empregos e benefícios para a economia e o povo argentino.

A linha de produção do Guarani é uma das modernas da atualidade e a possibilidade de instalar uma estrutura semelhante em Córdoba, na Argentina, empolga seus militares

Relatório de produção da ANTF aponta alta no volume transportado por ferrovias! Crescemos 8,1% de janeiro a julho, em relação a 2020

 

Avião que semeou nuvens no Paraná induziu mais de 17 bilhões de litros de chuva

Imagem: Governo do Paraná

Murilo Basseto - O Governo do Estado do Paraná informa que a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) conseguiu induzir a precipitação de 17,6 bilhões de litros de água sobre a Região Metropolitana de Curitiba, sendo que 6,5 bilhões de litros incrementaram as bacias das barragens de abastecimento público.

O serviço contratado pela Sanepar foi realizado entre dezembro de 2020 e maio de 2021. Nesse período, foram feitos 47 voos com semeadura de nuvens que resultaram em ocorrências de 32 chuvas.

Na operação, um avião sobrevoa uma nuvem promissora e faz a pulverização de gotículas de água potável de diâmetro controlado. Essas gotículas se somam às gotas já existentes dentro da nuvem, que ganha massa e se precipita em forma de chuva no local de interesse.

A combinação de informações sobre os trajetos da aeronave, os horários dos voos e a área semeada, aliada a imagens de satélites e dados meteorológicos de radar, indica quais chuvas de fato correspondem ao trabalho de semeadura e qual o volume das precipitações. Mesmo as chuvas registradas no entorno das bacias de interesse contribuíram para a otimização do ciclo hidrológico na região.

Imagem: Governo do Paraná

Durante a operação, as nuvens-alvo foram identificadas por meio de monitoramento climático realizado diariamente no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. O projeto teve acompanhamento do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).

A semeadura de nuvens foi uma das ações do plano de gestão de crise adotado pela Sanepar para mitigar os efeitos da estiagem severa, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba. São medidas que aliam trabalho operacional e inovação tecnológica.

“Em todo esse período de crise hídrica, a Sanepar vem utilizando uma série de conhecimentos técnicos e de inovação que resultam numa combinação de ações que mitigam os efeitos da estiagem”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

Informações do Governo do Paraná

Fragata “Independência” realiza exercícios com a Marinha Nacional de Camarões

Militares da Marinha Nacional de Camarões e da Marinha do Brasil envolvidos no exercício

A Fragata “Independência”, atracada em Kribi, em Camarões, realizou, no dia 25 de agosto, adestramentos com a Marinha Nacional de Camarões (MNC) sobre Controle de Avarias e tratamento de convés e estruturas metálicas. Com o treinamento, foi incrementada a interoperabilidade e a relação de confiança entre as Marinhas.

 Entre os adestramentos realizados, foi incluída uma atividade de manutenção do dique flutuante, atracado no Porto de Kribi, por solicitação da MNC.

 Apoio à manutenção do dique flutuante da MNC

Fonte: Centro de Comunicação Social da Marinha

Últimas do Ministério da Agricultura - 30/08/2021

 

Alunos do ITA lançam CubeSat por balão estratosférico

O experimento foi desenvolvido paralelamente às aulas de disciplina do ITA

Na manhã da última segunda-feira (23), alunos do 4° ano do curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) lançaram, em parceria com a Divisão de Ciências Atmosféricas do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), um pequeno satélite chamado ITACUBE 2021, utilizando um balão estratosférico. O coordenador da Unidade Regional da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) em São José dos Campos, Alexandre Oliveira, esteve presente no lançamento e elogiou o trabalho dos alunos.

“É muito importante para o futuro do Programa Espacial Brasileiro que esses alunos tenham esse tipo de experiência durante a formação. Isso traz um diferencial para o futuro profissional que for atuar na área do espaço. Fico muito feliz em ver que o ITA e o IAE mantêm essa capacidade de lançamento de balões, para realização de experimentos relacionados à nossa área espacial", disse Alexandre.

O momento do lançamento foi prestigiado pelo diretor do IAE, brigadeiro do ar César Augusto O'Donnell Alván, e pelo chefe da Divisão de Ciências Atmosféricas do IAE, coronel Cleber Souza Corrêa.

O projeto propõe coletar dados de pressão, temperatura e intensidade do campo magnético terrestre, e obter, em tempo real, dados de telemetria e status de funcionamento dos instrumentos embarcados, por meio de uma estação de solo móvel. O ITACUBE 2021 servirá como protótipo de voo e possibilitará validar conceitos para posteriores missões mais complexas, permitindo que os dados obtidos sejam utilizados em modelos de estudo da atmosfera.

“Nossa proposta é aproximar os alunos do curso ao ambiente experimental da teoria do curso de Engenharia Aeroespacial”, disse o professor Tertuliano Ribeiro, idealizador do projeto.

O ITACUBE 2021 foi desenvolvido ao longo do primeiro semestre, paralelamente às aulas teóricas da disciplina Eletrônica para Aplicações Espaciais (ELE-27) do ITA. O curso abordou desde a parte inicial do projeto, como a fase de definição do escopo de missão e de requisitos para o payload, de arquitetura física e de especificações, até a fase de montagem e de integração do protótipo de voo. Após a análise dos dados e a recuperação da carga, que retornou em segurança ao solo por meio de um paraquedas, a missão foi considerada um sucesso. As próximas etapas consistirão na análise mais detalhada dos dados coletados, na implementação de aprimoramentos e na incorporação de novos sensores.

“A realização de projetos deste tipo contribui de forma extremamente positiva para o aprendizado, não só solidifica conhecimentos, mas desenvolve capacidades essenciais para os futuros engenheiros, como estruturação de problemas, trabalho em equipe e validação de conceitos segundo uma abordagem multidisciplinar”, disse o capitão Carlos Amaral, um dos alunos responsáveis pelo projeto.

O aspirante Joliver Kozlowski, outro aluno responsável pelo projeto, ressalta esperar que “o projeto possa continuar nos próximos anos, para que as turmas seguintes tenham oportunidade de viver essa incrível experiência de projetar e lançar um CubeSat em balão estratosférico". 

Ao Vivo: Fique por dentro das ações do governo federal e da presidência, no Brasil em Dia, sempre às 08h, de segunda a sexta. O telejornal da manhã da TV Brasil, a televisão pública brasileira - 30/08/2021

 

28 de ago. de 2021

Confira as principais notícias da semana que passou e continue acompanhando as próximas novidades e ações do Ministério da Agricultura

 

27 de ago. de 2021

O desastre de Cabul – “Biden, pior do que Jimmy Carter na gestão de crises militares!”

 

MAIS EMPREGOS: Brasil registra saldo positivo de 316.580 postos de trabalho em julho

 

Bolsonaro faz apelo para que governadores reduzam o ICMS

'A vida não está fácil para o trabalhador', disse o presidente

Governo está em negociação com Estados | Foto: Alan Santos/PR

Cristyan Costa - O presidente Jair Bolsonaro informou que negocia com governadores a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com a finalidade de o tributo não incidir sobre a bandeira vermelha da conta de luz.

“Quando decreta uma bandeira a cada 100 quilowatt-hora mais R$ 10, infelizmente, o ICMS, em média 30%, incide em cima”, disse Bolsonaro, em live, na quinta-feira 26. “Quem paga a conta no final da linha é o consumidor.”

Bolsonaro afirmou que não é “justo” os Estados manterem a alíquota do ICMS. “Faço um apelo aos governadores que, em comum acordo, resolvam essa questão porque realmente a vida não está fácil para o trabalhador.”

Contêiner🏗: O mês de julho fechou com 397,3 mil TEU, alta de 22,9% em relação a Jul/2020. No acumulado do ano foram 2,8 milhões TEU, alta de 19,1% em relação ao mesmo período em 2020. A expectativa é de que os resultados concretizem projeção de 4,8 milhões TEU para 2021

 

Programa COBRA – Exército avalia sistema TORCH-X Dismounted

O sistema Sistema Torch-X Dismounted sendo testado pelo 1º BIS (Imagem: AEL)

Paulo Roberto Bastos Jr.  - No mês de julho, o Exército Brasileiro (EB) promoveu testes operacionais do sistema de comando e controle (C2) para o Programa Sistema Combatente Brasileiro (COBRA). A ação teve como objetivo avaliar os rádios e o sistema de apoio à decisão que compõem o Sistema Torch-X Dismounted, apresentado pela AEL Sistemas e desenvolvido pela Elbit Systems. O trabalho foi conduzido pelo Comando de Operações Terrestres (COTER), juntamente com militares do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX).

Para operacionalizar a missão, foram selecionadas duas organizações militares de tropa: o 1º Batalhão de Infantaria de Selva Aeromóvel (1° BIS Amv), sediado em Manaus (AM), e o 5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL), sediado em Lorena (SP). Durante os testes, particularmente, foram avaliados os rádios E-LynX Hand-Held HH7200, E-LynX PNR-1000, o tablet robustecido RAPTOR MKII-PRO e o sistema de C2 TORCH-X, que compõem o Sistema TOCH-X Dismounted.

Tablet robustecido RAPTOR MKII-PRO (Imagem: AEL)

Os testes do 1º Batalhão de Infantaria de Selva ocorreram na Base de Instrução nº 4, no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), na periferia de Manaus. Militares do COTER e da CCOMGEX acompanharam os testes em ambiente de selva, realizados por soldados da 2ª Companhia de Fuzileiros do 1º BIS, contando com o apoio em campo de uma equipe da AEL.

Na avaliação do Major Benzi, do COTER, “a atividade foi de suma importância, pois possibilitou comprovar as capacidades do sistema para a comunicação interna do pelotão, em ambiente de selva e em operações ribeirinhas, auxiliando nas definições do futuro sistema de C2 do COBRA”.

O capitão Sampaio de Melo, comandante da companhia que realizou a avaliação, comentou que “o equipamento desenvolvido pela AEL proporciona aos comandantes das pequenas frações um avanço significativo no contexto da função de combate Comando e Controle, uma vez que dentre outros fatores, oferece a estes uma consciência situacional que até então vinha sendo algo ineficiente no âmbito das Forças Armadas. O fato de um comandante saber onde se encontram suas peças de manobra durante o combate em tempo real é uma ferramenta primordial para garantir o sucesso na missão”.

As provas do 5º BIL ocorreram na região de Piquete e Lorena, onde, durante os testes, os equipamentos foram utilizados no contexto do Exercício Aratu II. O Pelotão de Fuzileiros pôde empregar o equipamento durante um ataque coordenado, uma marcha para o combate, um ataque local e patrulhas – tudo no contexto de operações de amplo espectro em ambiente urbano e rural, com predominância de morros e ravinas.

O Sistema Torch-X Dismounted durante o Exercício Aratu II, utilizado pelo 5º BIL  (Imagem: AEL)

Todo o caso impõe desafios para as comunicações, devido à presença de obstáculos.

O Capitão Canzi, responsável pelo exercício, destacou que “o emprego do sistema foi importante para o planejamento e a coordenação da manobra da fração, além da coordenação de fogos e o levantamento de informações de inteligência para o escalão superior, possibilitando o aumento da consciência situacional do Comandante de Pelotão”.

O TORCH-X Dismounted é uma solução modular e flexível, oferecendo várias configurações, desde os soldados aos comandantes de pelotão, atiradores e observadores avançados, permitindo a integração com diferentes tipos de sensores, e possibilitando a configuração de acordo com os objetivos de cada missão. Esse sistema já está em uso em vários países do mundo, como Israel, Holanda, Espanha e Austrália. No Brasil, já está em uso pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha.

Programa COBRA

O objetivo do Programa COBRA (Combatente Brasileiro) é fornecer aos combatentes individuais equipamentos, armas e sistemas adequados à sua atuação nos diferentes ambientes operacionais, buscando a obtenção de materiais adaptáveis, flexíveis e modulares, possibilitando maximizar sua letalidade seletiva, proteção individual e consciência situacional.

Fonte: AEL Sistemas

Nossa! Faltam navios e contêiners para exportar alimentos!

 

FAB lança suprimentos e vacinas contra a COVID-19 na Antártica

Carga foi entregue à Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), na Baía do Almirantado, que fica na ilha Rei George

Nesta quinta-feira (26), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o transporte de vacinas e suprimentos na Antártica. A aeronave C-130 Hércules operada pelo Esquadrão Gordo (1º/1º GT), localizado no Rio de Janeiro (RJ), realizou o lançamento de 30 doses da vacina contra a COVID-19, além de 1.500 quilos de gêneros alimentícios e materiais de apoio à Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF). Localizada na Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, a Estação brasileira permanece guarnecida o ano inteiro com o apoio logístico prestado pela FAB. São realizados cerca de dez voos anuais.

Na EACF são conduzidas diversas pesquisas de interesse para o País, como, por exemplo, a utilização de vegetais nativos para a cura do câncer, além de outras demandas de pesquisas nacionais e de cooperação internacional, fundamentais para a produção científica no Brasil.

Clique aqui para baixar a imagem o inverno, o suprimento da Estação se dá somente por meio de lançamento aéreo, com apoio das aeronaves C-130M operadas pelo 1º/1º GT. Nesta operação, o Esquadrão Gordo transporta alimentos e materiais diversos, necessários ao bom funcionamento da EACF, ao chamado "Grupo Base", composto por militares da Marinha do Brasil. Neste contexto, a entrega da carga de vacinas representa mais um marco alcançado pela FAB no apoio ao Programa Antártico Brasileiro.

"Apesar das dificuldades encontradas durante toda a missão, dentre elas as condições climáticas extremas e adversas, a tripulação alcançou o êxito no lançamento aéreo, demonstrando mais uma vez nossa capacidade de atender às demandas de interesse do País”, destacou a Comandante da aeronave, Major Aviadora Joyce de Souza Conceição.

O Esquadrão Gordo foi engajado na Ação de Força Aérea de Ressuprimento Aéreo, modo de apoio prestado em épocas de inverno, quando a única forma de envio de suprimentos da Estação Brasileira é via lançamento de carga, devido ao congelamento da Baía do Almirantado.



Fonte: 1º/1º GT, por Tenente Jeciane

Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Cristiane - Revisão: Capitão Oliveira Lima

Deputada do PSOL comemora vandalismo contra estátua de Pedro Álvares Cabral no RJ

Italo Toni Bianchi -  A deputada federal socialista Talíria Pretone (PSOL-RJ) comemorou, através do Twitter, o ataque vândalo à estátua de Pedro Álvares Cabral na cidade do Rio de Janeiro. O monumento fica no Largo da Glória e foi incendiado na madrugada de quarta-feira (25).

O Marco Temporal, mencionado pela parlamentar na postagem faz referência à votação que estava prevista para acontecer nessa quinta-feira (26) no Supremo Tribunal Federal (STF) definindo se terras ocupadas por indígenas após a promulgação da Constituição Federal de 1988 são consideradas propriedade deles ou não.

Também pelo Twitter, o Secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciúncula, destacou o absurdo na publicação da parlamentar socialista. Ele também mencionou que vai protocolar uma notícia crime na Procuradoria Geral da República (PGR) contra a deputada.

O analista político José Carlos Sepúlveda comentou o vandalismo no Boletim da Manhã dessa quinta-feira (26), destacando que a esquerda toma para si a bandeira da escravidão, enquanto escraviza as pessoas de várias formas.

“Eles usam o símbolo da escravidão para continuar a escravizar a sociedade. Porque a esquerda tem feito isso, ela escraviza a sociedade historicamente, economicamente, politicamente e, ela sim é a grande genocida da história, praticou genocídios gigantescos, como o da Ucrânia, da Revolução Cultural chinesa”, lembrou.

Você sabia que o nosso amigo de quatro patas também tem um dia especial só pra eles?

 

Afeganistão: novo balanço indica pelo menos 95 mortos em explosões

Número de feridos no duplo atentado terrorista chega a 150


Novo balanço divulgado hoje (27) em Cabul, no Afeganistão, indica que pelo menos 95 pessoas morreram e 150 ficaram feridas no duplo atentado terrorista que ocorreu nessa quinta-feira (26) no aeroporto da capital afegã. A autoria do atentado foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico. 

De acordo com o balanço anterior, o número de mortos era de pelo menos 60 e o de feridos, 140, a maioria afegãos que tentavam embarcar em voos dos países aliados, que também sofreram baixas.

Washington atribuiu os atentados ao ramo afegão do grupo extremista Estado Islâmico e disse que um homem-bomba explodiu dispositivo num dos acessos do aeroporto de Cabul, denominado Abbey Gate. Pouco depois, um segundo ativou um engenho explosivo perto do Hotel Baron, nas imediações do aeródromo.

Na sequência dos dois atentados suicidas, combatentes do Estado Islâmico, que no Afeganistão é considerado inimigo dos talibãs, abriram fogo contra civis e militares na área.

Posteriormente, em comunicado divulgado pela agência de propaganda Amaq, o Estado Islâmico da Província de Khorasan (ISKP, na sigla em inglês) afirmou que um dos seus combatentes passou "todas as fortificações de segurança" e colocou-se a menos de "cinco metros de militares norte-americanos", tendo então detonado o cinto de explosivos.

O comunicado só mencionou um homem-bomba e apenas um explosivo.

Os talibãs conquistaram Cabul em 15 de agosto, concluindo uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no território o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A tomada da capital pôs fim à presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e aliados na Otan.

* Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Brasileiros e suecos avançam na integração de sistemas de navegação do Gripen

 
Guilherme Wiltgen - Três engenheiros brasileiros de sistemas e software da Embraer para o Gripen E/F avançam na integração do VOR (do inglês, VHF Omnidirecional Range Equipment) e do TACAN/DME (do inglês, Tactical Air Navigation/Distance Measuring Equipment), recurso exclusivo do F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira. O trabalho acontece no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (do inglês, Gripen Design and Development Network – GDDN), que fica nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. Esse é um importante hub de transferência de tecnologia do Programa Gripen.

O VOR é um equipamento capaz de medir o rumo da aeronave ao transmissor de solo e sua integração será concluída ainda em 2021. Já o TACAN/DME mede a distância e o rumo da aeronave a um transmissor de solo ou aerotransportado, e cuja integração deve ser finalizada até o final de 2023. O projeto é desenvolvido com supervisão da área de Dados de Voo e Navegação da Saab, na Suécia. Em reuniões semanais, o time sueco consegue acompanhar os avanços feitos no País, da mesma forma que os brasileiros têm acesso a todas as informações necessárias com computadores integrados com a Saab em Linköping.

“Os engenheiros brasileiros da Embraer possuem conhecimento avançado no desenvolvimento de software crítico de voo e segurança. Nós mandamos para eles informações sobre o funcionamento do equipamento, para que possam desenvolver o conceito e testar no S-Rig, o primeiro simulador de desenvolvimento do Gripen fora de Linköping. Feito isso, realizamos uma reunião para que possamos avaliar se o trabalho está conforme os requisitos para operação. A experiência dos engenheiros brasileiros no desenvolvimento de softwares críticos para a segurança é uma grande vantagem, pois é difícil encontrar engenheiros com esse tipo de experiência na Suécia”, comentou Andreas Bergström, head de dados e navegação de voo E/F na Saab.

Antes da prática, os engenheiros brasileiros fizeram um treinamento on-the-job na Saab, em 2018. Esse esforço conjunto faz parte do programa de transferência de tecnologia que visa proporcionar o conhecimento prático necessário para a execução dessas mesmas tarefas no Brasil, fora de um ambiente de treinamento e formação, nos chamados pacotes de trabalho. Ao todo, são mais de 50 destes pacotes, que envolvem áreas de sistemas, estrutura, software e aviônicos, por exemplo.

“O processo de transferência de tecnologia começa com a parte teórica. Depois, no on-the-job training, os brasileiros são treinados em atividades com a observação e o acompanhamento de um mentor sueco da Saab. A partir do momento que o treinamento prático termina, o processo passa para os pacotes de trabalho, e é nesse momento que a gente vê os benefícios da transferência de tecnologia. Hoje, esses profissionais participam ativamente no desenvolvimento da aeronave no GDDN”, explicou o Coronel Leite, gerente do Programa FX-2 na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).

Ao retornarem ao Brasil, os engenheiros de sistemas e software começaram a trabalhar no GDDN em 2019. Até o final de 2020, o time brasileiro trabalhou com a integração do sistema RALT (Radar Altimeter Equipment), um radar que mede a distância da aeronave ao solo, auxiliando na determinação de altitude. Essa parte do pacote de trabalho foi concluída e entregue para posterior avaliação de teste de voo, no final de 2020.

“Quando o projeto de desenvolvimento termina e passa pelas simulações no S-Rig, o sistema passa a ser testado na aeronave. A equipe brasileira então passou o RALT para o departamento de ensaios em voo (do inglês, Flight Test Department), para ver como o equipamento se comporta em ação”, contou Bergström.

FONTE: Saab