28 de dez. de 2016

ACREDITE SE QUISER: ÓRGÃO SEXUAL MASCULINO TINHA OSSO! COMO ERA POSSÍVEL?


Não, isto não é uma brincadeira. É científico, e muito - muito - sério.

REPRODUÇÃO/DIDIER DESCOUENS/MUSÉUM DE TOULOUSE
VIX/PATRÍCIA BELONI - De acordo o rastreamento que foi realizado pela comunidade científica sobre o órgão sexual masculino que resultou em um estudo publicado no periódico científico Royal Society, o pênis dos primeiros primatas, 50 milhões de anos atrás, tinha SIM osso.

Ainda presente em alguns mamíferos, como os chimpanzés e as hienas, por exemplo, o osso do pênis é chamado de báculo, e também conhecido como pêmur.

Por que - e quando - o osso deixou de existir?

Com o tempo, o báculo foi se tornando maior em algumas espécies e menor em outras, e quando a monogamia emergiu, durante o período dos Homo Erectus, quase 2 milhões de anos atrás, seu papel passou a ser dispensável.

“Nós achamos que é quando o báculo humano teria desaparecido porque o sistema de acasalamento mudou nesse ponto”, explica Kit Opie, um dos pesquisadores do estudo, em entrevista ao site de notícias do The Guardian.

O osso, que varia de menos de um milímetro até quase um metro, foi perdendo a utilidade. “Com a diminuição da competição, você tende a precisar menos dele”, aponta Opie.

Qual era a função do osso do pênis?

REPRODUÇÃO/UNIVERSITY COLLEGE OF LONDON

A existência do tal osso está relacionada diretamente com o tempo que o órgão passa penetrando a vagina durante o sexo.

Segundo o estudo realizado pela Universidade College of London, na Inglaterra, o osso é importante para dar suporte, proteger o pênis e deixar a uretra aberta, facilitando a transferência do sêmen do macho para a fêmea.

Por que algumas espécies de mamífero ainda têm o osso?
As espécies que continuam tendo osso no pênis são mais poligâmicas. Ou seja, vários machos copulam com diversas fêmeas. Isso cria um ambiente de competição entre eles, que procuram ficar o maior tempo possível dentro de uma relação sexual (mais de três minutos).

Pode não parecer, mas “apesar do que gostaríamos de imaginar, nós, humanos, somos uma das espécies que permanecem menos de três minutos em penetração”, revela ele.

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