Operação da Polícia Civil prendeu cinco pessoas no campus da universidade em Belo Horizonte nesta quarta-feira (22) por tráfico de drogas
Mandados de prisão foram cumpridos na Fafich - Reprodução / Record TV Minas
Matheus Renato Oliveira - Investigação da Polícia Civil, que culminou com a prisão de cinco pessoas na última quarta-feira (22) na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), aponta que estudantes da universidade estariam usando insumos da própria instituição de ensino para fabricar e vender drogas.
Segundo o delegado Rodolpho Thadeu, as investigações acontecem há três meses e apontam que o tráfico de drogas no campus acontece há muitos anos, justamente porque tanto os traficantes quanto os usuários consideram a área como "sem lei".
— As forças de segurança tem que atuar. Por mais que a gente sofra resistência de movimentos, a lei tem que ser cumprida pra todos e em todos os lugares.
Nesta quarta-feira (22), cinco pessoas foram presas, suspeitas de tráfico de drogas na UFMG. De acordo com a Polícia Civil, eles são investigados há três meses e muitos dos envolvidos com drogas no campus não são alunos da instituição.
Os cinco presos foram levados para a delegacia junto com a droga apreendida. Delegados de duas delegacias de Belo Horizonte programaram uma operação para o mesmo dia, em dois pontos distintos da universidade.
No prédio da Fafich (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas), os investigadores cumpriram um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão nos diretórios acadêmicos de História, Psicologia e Filosofia. No DA (Diretório Acadêmico) de Filosofia, a polícia encontrou droga e prendeu três suspeitos, que não são alunos da instituição.
As 144 buchas de maconha e um tablete de 600 gramas estavam em bolsas, dentro de um armário. Uma sala que, segundo o delegado Rodolpho Thadeu, tem todas as características de uma boca de fumo.
— Tudo sujo, poltronas antigas, muita sujeira, muita bolsa.
Em novembro do ano passado um estudante de química da UFMG foi preso suspeito de fabricar e vender, no campus, drogas especiais. O universitário recebia produtos de países da Europa e preparava as misturas em casa.
À Record TV, a UFMG informou que "a direção da Universidade vem cooperando com as autoridades competentes com relação a um problema que atinge toda a sociedade. A UFMG reitera que não compactua com práticas ilegais e que ferem a dignidade humana e reafirma a permanente disposição em cooperar com as autoridades".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.