28 de jan. de 2021

Joe Biden reitera compromisso ao Japão na defesa de território disputado com a China

Joe Biden o "compromisso inabalável" dos EUA na defesa do Japão, incluindo as pequenas ilhas administradas por Tóquio e reclamadas pela China

O recém empossado presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou nesta quarta feira (27) ao primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, o “compromisso inabalável” dos EUA na defesa do Japão, incluindo as pequenas ilhas administradas por Tóquio e reclamadas pela China.

Joe Biden e Yoshihide Suga, tiveram uma conversa telefônica onde ambos concordaram em fortalecer a aliança militar e estratégica bilateral e de cooperação para manter a região do Indo-Pacífico “livre e aberta”, marcada pela crescente presença marítima da China na região.

“Os líderes também discutiram o compromisso inabalável na defesa do Japão ao artigo 5.º do tratado de segurança conjunto, que inclui as ilhas Senkaku”.

As Senkaku (chamadas Diaoyu na China) são um grupo de oito ilhas desabitadas (num total de sete km²) localizadas no mar do Sul da China, a cerca de 150 km a nordeste de Taiwan, que também reivindica a soberania sobre as Diaoyutai.

A conversa telefônica entre Suga e Biden vem depois de Pequim ter autorizado navios da guarda costeira a utilizar armas contra navios estrangeiros que possam estar a cometer ilegalidades nas águas territoriais chinesas.

A China envia frequentemente navios para áreas próximas das Senkaku e de outros territórios no mar do Sul da China cuja soberania o gigante asiático também disputa com outros países.

Neste contexto, Suga e Biden concordaram também em reforçar a cooperação com a Índia e a Austrália, os dois outros membros do chamado grupo de segurança regional Quad.

Os dois líderes reafirmaram também a necessidade de alcançar a desnuclearização completa da península coreana em relação ao programa de armas de destruição maciça de Pyongyang e ao impasse desde 2019 nas conversações para tentar alcançar o desarmamento do regime de Kim Jong-un.

Suga também saudou as decisões de Biden de regressar ao acordo de Paris e de não retirar os Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde (OMS), ao mesmo tempo que se comprometeram a reforçar a cooperação na luta contra a pandemia e as alterações climáticas.

Na véspera, o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Toshimitsu Motegi, e o novo secretário de Estado norte-americano, Antony Bliken, tinham concordado reforçar a aliança de segurança dos dois países, também durante uma conversa telefónica.

Com agências internacionais

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