26 de nov. de 2020

Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha e Indústrias Nucleares do Brasil firmam parceria estratégica

Almirante de Esquadra Olsen assina o memorando

Com o objetivo de impulsionar a transformação do setor econômico nuclear e gerar benefícios para a sociedade brasileira, em 18 de novembro, foi assinado um Memorando de Entendimento entre a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) e a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A formalização da parceria estratégica foi realizada na sede da DGDNTM, pelo seu Diretor-Geral, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e pelo Presidente da INB, Capitão de Mar e Guerra (RM1-EN) Carlos Freire Moreira.

O memorando foi viabilizado tendo em vista que as duas instituições possuem competências complementares, sendo a DGDNTM protagonista em Pesquisa e Desenvolvimento na área nuclear e a INB o canal estabelecido para atingir e desenvolver a cadeia produtiva do urânio, por meio da implantação de tecnologias autóctones disponíveis. Com isso, as partes alinham-se ao objetivo de expansão do setor de geração de energia nuclear, constante do Planejamento da Matriz Energética do Ministério de Minas e Energia.

 Em seu pronunciamento, o Presidente da INB revelou a elevada importância da união entre as partes que o convênio proporciona, ao indicar caminhos estratégicos em prol do desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. Na sequência, o Diretor-Geral, Almirante Olsen, ressaltou que a celebração dessa parceria ratifica a cooperação entre os signatários e abre uma profícua possibilidade de apoio mútuo, especialmente no ciclo do combustível, que certamente contribuirá para a difícil singradura de consolidar o domínio da utilização da energia nuclear para fins científicos, médicos, industriais e de defesa.

Diretor-Geral da DGDNTM e o Presidente da INB firmam parceria estratégica

O objetivo da parceria estratégica é promover a nacionalização de processos e produtos, o incremento das relações comerciais internacionais na área nuclear, bem como proporcionar maior previsibilidade de fornecimento e preços de matérias-primas e insumos requeridos pelo mercado externo.

 A visão de futuro do setor nuclear demanda intensa sinergia entre governo, mercado e a sociedade organizada. A convergência de esforços empreendidos em parcerias como essa contribui cada vez mais para um setor nuclear brasileiro autossuficiente.

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