10 de ago. de 2022

Estudantes Brasileiros participam de Space Camp

Os jovens participaram do programa de Intercâmbio “Youth Space Camp Exchange”

Entre os dias 19 de julho a 02 de agosto de 2022, uma comitiva brasileira formada por quatro estudantes do Ensino Médio e a Coordenadora de Desenvolvimento de Competências e Tecnologia da Agência Espacial Brasileira (AEB), Aline Veloso, participaram do programa de Intercâmbio “Youth Space Camp Exchange” coordenado pelas Organizações Internacionais em Viena (UNVIE), organização que faz parte do Departamento de Estado do Estados Unidos.

Participaram do programa 26 estudantes entre 16 e 18 anos de 6 países (Brasil, Mexico, Indonésia, Nigéria, Ruanda e Vietnã) e 2 adultos supervisores internacionais (Brasil e Indonésia).

Durante o programa, os estudantes e supervisores, além de participar do Acampamento Espacial em Hunstville (Space Camp wesite https://www.spacecamp.com/), tiveram a oportunidade de conhecer o Campus e Laboratórios da Universidade do Alabama em Hunstville, conhecer o Parque Industrial Espacial da cidade, onde encontra-se a sede da empresa Blue Origem, tiveram um encontro com especialistas que participaram do projeto do Telescópio James Webb, e, em viagem a Washington DC, tiveram oportunidade de conversar com especialistas da Nasa e com professores da Universidade George Washington.

Os estudantes participaram de 6 dias de atividades da Academia Espacial (Space Academy) onde tiveram oportunidade de desenvolver diversas atividades, desafios tecnológicos e missões espaciais de diversos tipos.

Segundo Isabella Fernandes Saldanha, estudante de 17 anos do 3º ano do Ensino Médio no Colégio Castro Alves de São Paulo, a experiência de participar do programa foi incrível pela oportunidade de ter contato com estudantes de várias partes do mundo. Sua missão favorita no Space Camp foi a que simulava a troca de uma antena de um satélite no espaço. “ Pude ver que o Brasil tem um grande potencial para ser o que quiser”, disse.

Liz Mirra, estudante do 3º ano do Curso Técnico de Alimentos do CEFET campus de Valença no Estado do Rio de Janeiro, também participou do projeto. A estudante destaca que sua missão favorita no Space Camp foi a atividade de mergulho, onde os estudantes tinham que mergulhar em um tanque de aproximadamente 7 metros de profundidade e interagir com outros estudantes para realizar sua missão.

Entre os desafios, a estudante destaca a intensidade das atividades e os horários muito corridos, “todas as atividades exigem muita atenção e atenção em várias coisas ao mesmo tempo. Foi muito aprendizagem e novidades”.

No Brasil, a Estudante Mariana Ordones Oliveira Soares, estudante de 16 anos do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Loyola em Belo Horizonte, faz parte de um projeto chamado Climate Science, uma ONG voltada para educação em ciências climáticas. “ Minha participação no programa aprofundou meus conhecimentos em Ciência da Computação para poder contribuir para um planeta melhor”, disse.

Gabriel Teixeira de Sousa, que trabalha como monitor no Centro Vocacional Tecnológico Espacial Augusto Severo, em Parnamirim –RN, teve como atividades preferidas no Space Camp o mergulho; o Pamper Pole, que teve que escalar e pular de um poste; escalada e tirolesa; as missões que foram simulações de missões espaciais como consertar um satélite na estação espacial. Gabriel aconselha aos estudantes que tem interesse na área espacial que busquem conhecimento, seja nos livros, na internet, porque o conhecimento vai abrir muitas portas e trazer grandes oportunidades.  “O conhecimento em Inglês possibilitou minha participação no programa”, realçou.

Para Dra. Aline Veloso, Coordenadora de Desenvolvimento de Competências e Tecnologia da Agência Espacial Brasileiras, destaca que ser uma das duas adultas selecionadas a participar foi uma grande oportunidade, pois, além de conhecer profissionais da área espacial dos Estados Unidos, pôde conhecer estudantes brasileiros e de outros países dedicados aos estudos e envolvidos em projetos e pesquisas cientificas. “Dar orgulho saber que estudantes brasileiros vem se destacando em suas pesquisas e que ações como a OBSAT e o CVT-E tem contribuído para o desenvolvimento acadêmicos deles”, disse.

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