6 de fev. de 2017

Sinjac entra na justiça para garantir pagamentos de jornalistas


AC 24 Hs - O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac) está entrando na justiça para garantir que seus associados recebam seus pagamentos.

Na manhã desta segunda (06) o presidente, Victor Augusto de Farias esteve reunido com membros da executiva e o advogado para tomar novas posturas a respeito dos atrasos salariais e direitos previdenciários.

“Foram encaminhadas as devidas ações judiciais trabalhistas, com o intuito de garantir o direito dos trabalhadores às suas verbas rescisórias e demais direitos. Não aceitamos a justificativa de que governo ou prefeitura não realizaram o pagamento das publicidades, não trabalhamos para o setor publico. As empresas precisam aprender a gerenciar seus recursos. Estamos buscando duas opções para elas, bloqueio de bens para garantir o pagamento ou iremos assumir a gestão por meios legais”, disse o presidente.

O jornal Página 20 desde dezembro não paga seus funcionários em dia, apenas com vales de R$300 a R$500, além de não fornecer as guias de pagamento do repasse ao sindicato.

O complexo O Rio Branco não efetuou os pagamentos dos funcionários desligados e deixa aberto o recolhimento previdenciário, orientando os demitidos a procurarem seus direitos na justiça, alegando não ter como pagar.

O jornal A Tribuna não recolheu encargos previdenciários e não está realizando o repasse ao sindicato. Mas entrou com negociação para pagar parcelado.

“O SINJAC trabalha em conjunto com o ministério do trabalho, à previdência social e a polícia federal para apurar toda e qualquer denúncia de descumprimento da legislação trabalhista e  garantia de direitos”, enfatizou o advogado do sindicato, Simmel Sheldon.

O Sinjac realiza todas essas cobranças as vésperas das negociações salariais, pois não abrirá mão dos benefícios da categoria.

“Desde o ano passado estamos dialogando com as empresas e oferecendo possibilidades de se regularizarem. Não havendo dialogo ou entendimento até o prazo estipulado em encontro marcado, passaremos a tratar tudo judicialmente”, garantiu Victor.

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