O deputado federal Alan Rick (DEM) pode ter sido fundamental na escolha do Major Rocha (PSDB) como pré-candidato a vice governador de Gladson Cameli. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (15), no hotel Pinheiro, no centro de Rio Branco. Além do Progressistas e Tucanos, PSD, DEM e PR confirmaram a composição.
A decisão foi anunciada após intensas reuniões que aconteceram durante toda a semana. O MDB chegou a propor, na última segunda-feira (12), o nome do Coronel Ulysses para compor como pré-candidato à vice, com a exigência pelo grupo de Tião Bocalom de uma carta de todos os partidos de oposição referendando o nome do Coronel Ulysses.
A sonhada unidade não aconteceu. PR, PPS, PTC, PSC e PMN fecharam acordo para indicação do médico Eduardo Veloso. Em ato contínuo, o grupo do DEM que apoia o deputado federal Alan Rick, não hipotecou apoio ao nome de Ulysses.
Flaviano Melo (MDB), Vagner Sales e Marcio Bittar, dispararam vários telefonemas a partir de terça-feira (13) tentando agrupar todos os partidos em um mesmo palanque. A decisão de Alan Rick, que recebeu na última quarta-feira a direção regional do DEM no Acre, pesou contra os planos dos caciques emedebistas.
Um acordo com o PSDB pactuou a indicação de Major Rocha como pré-candidato a vice-governador ao lado de Gladson Cameli. Sem enxergar uma luz no fim do túnel em torno da sonhada unidade, ao mesmo tempo em que conversava com enviados do MDB, Ulysses ia para a imprensa afirmar que sua candidatura era irreversível. E sua vontade parece ter prevalecido.
Sem a carta de unidade, com a decisão do coronel Ulysses e o grupo de Tião Bocalom de não seguir com a aliança liderada pelo senador Gladson Cameli, os nomes de Alan Rick (DEM), Eduardo Veloso e Major Rocha (ambos do PSDB) ficaram no tabuleiro.
Ao desembarcar de Brasília na manhã de quinta-feira (15), horas antes de anunciar o nome que ia compor ao seu lado, Cameli foi informado por Paulo Ximenes e Rafael Bastos, do acordo entre DEM e PSDB. Em ato contínuo, a executiva do PSDB decidiu pelo nome do Major Rocha para indicar como vice. Eduardo Veloso saia do tabuleiro.
O MDB ainda fazia as últimas investidas para trazer todos no mesmo palanque. A proposta de filiar coronel Ulysses e Tião Bocalom no DEM e no PSDB, foi a última a ser recusada.
As 16h45 terminou todo o mistério. O pré-candidato Gladson Cameli convidou oficialmente o deputado federal Major Rocha para compor em sua chapa majoritária. O evento, que aconteceu no Hotel Pinheiro, não contou com a presença dos cardeais do MDB e representantes dos partidos PTC, PPS, Solidariedade, PTB e PSC.
Com o “sim” de Major Rocha, o pré-candidato Gladson Cameli afirmou dar um capítulo final na novela mexicana de escolha de seu vice. “Nosso diálogo a partir de agora é com cada cidadão desse estado, desde Assis Brasil e Marechal Thaumaturgo”, afirmou Cameli.
MDB e a grande interrogação
Com a composição entre Progressistas, PSDB, PSD, DEM e PR, a grande interrogação deixou de ser o nome do vice de Gladson Cameli. Agora, o que todos perguntam é para onde deve caminhar o MDB de Flaviano Melo, Jéssica Sales, Vagner Sales e Marcio Bittar.
Para o pré-candidato ao governo, Gladson Cameli, nenhuma porta foi fechada. “Eles sabem que estão contemplados na chapa majoritária, agora é hora de deixar de lado as rixas e colocar o Acre em primeiro lugar”, acrescentou o senador.
O progressista acredita ainda que seja possível uma aliança com o coronel Ulysses e Tião Bocalom. “O diálogo não acabou, vamos continuar conversando”, assegura Gladson Cameli durante coletiva dada a imprensa.
O deputado federal Alan Rick (DEM) está em Brasília participando de reuniões com a executiva nacional dos democratas. Para o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), o trem agora começou a andar a todo vapor.
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