Paralisação é motivada principalmente pela retirada de dependentes do plano de saúde
Carteiro trabalha na praça do Correio, centro de São Paulo. (Danilo Verpa/Folhapress)
Funcionários dos Correios entrarão em greve a partir desta segunda (12) em todo o Brasil por tempo indeterminado. Apesar de a paralisação estar marcada para começar amanhã, profissionais que trabalham de madrugada já entram em greve a partir das 22h deste domingo.
Ainda não há determinação para que se mantenha um percentual mínimo de funcionários trabalhando. Nas greves de 2017, o número de pessoas que aderiram à paralisação não ultrapassou mais de um quarto dos servidores da categoria.
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), a paralisação é motivada principalmente por mudanças no plano de saúde dos funcionários que envolvem a retirada de cobertura de pais, cônjuges e filhos e a cobrança de mensalidades.
Após tentativas sem sucesso de acordo entre a empresa e os funcionários, o impasse será julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a partir desta segunda.
Em nota à imprensa, os Correios afirmam que não conseguem sustentar financeiramente o plano de saúde: “A forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST. A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos.”
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