“A escolha por Brasília foi baseada na Estratégia Nacional de Defesa, disponibilizando uma Escola mais próxima das instituições governamentais e no centro do Poder, possibilitando atender civis e assessores de alto nível lotados nos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, disse o Ministério da Defesa, por meio de nota.
A informação da criação da Escola Superior de Defesa foi publicada ontem pelo jornal “O Estado de S.Paulo” e confirmada pelo GLOBO. Segundo o Ministério da Defesa, a ESD aproveitará o campus que vem sendo utilizado pela ESG em Brasília, que foi cedido pelo Ministério da Economia antes, o terreno abrigava a Escola Nacional de Administração Fazendária (Esaf).
Desde 2011, a ESG mantinha atividades na capital federal. Em dezembro de 2019, a escola assumiu o campus da antiga Escola Nacional de Administração Fazendária, que tem 422 mil metros quadrados. Na ocasião, ao participar da cerimônia, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou em discurso que o plano era expandir a atuação da Escola Superior de Guerra.
Ao inaugurarmos na data de hoje a nova sede do campus Brasília, vivemos um momento decisivo na trajetória da Escola Superior de Guerra. A ESG poderá concretizar seu planejamento estratégico de expansão do Campus Brasília, tanto no que tange à estrutura, quanto ao quadro de pessoal; mas, principalmente, ampliar suas atribuições de ensino e revigorar e aperfeiçoar seu perfil acadêmico, afirmou Azevedo e Silva na ocasião.
O Ministério da Defesa não citou cifras específicas da Escola Superior de Defesa, mas afirmou que não pretende aumentar custos. A Defesa mantém, hoje, campi da ESG no Rio e em Brasília, com orçamento previsto de R$ 14,1 milhões para este ano.
Escola Superior de Guerra no Rio de Janeiro
Segundo a Defesa, a estrutura da Escola Superior de Guerra no Rio não deverá ser afetada. “Estimamos que não haverá corte. A tendência é não haver. O corte que pode acontecer é dentro de um mais amplo, do governo como um todo. Mas, em termos práticos, a criação do campus de Brasília não representa corte para a ESG no Rio e nem mudança no quadro de servidores”, disse o Ministério da Defesa.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pediu ao da Economia, Paulo Guedes, que ceda 32 apartamentos funcionais desocupados em Brasília para acomodar o corpo discente e servidores militares transferidos do Rio. A pasta de Guedes ainda não respondeu ao pedido.
FONTE: O Globo
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